Muitas vezes, com razão, há quem aponte a falta de sensibilidade política do Palácio do Campo das Princesas. A reclamação geralmente se dá na avaliação equivocada de decisões políticas a serem tomadas.
Uma delas é a entrada do PDT no governo. É indiscutível o peso do partido, e é absolutamente natural a entrada da sigla no secretariado.
O problema talvez seja a pasta e o nome. A secretaria de Agricultura é uma pasta estratégica para o governo que precisa de alguém de lastro político e eleitoral.
Nos governos de Eduardo Campos a pasta foi ocupada por Angelo Ferreira e Ranilson Ramos, ambos com trajetória e brilho próprios. No governo Paulo Câmara, Nilton Mota assumiu e faz um trabalho reconhecidamente eficiente. Além do mais ele já tinha sido secretário de Geraldo Julio e foi bem votado para deputado estadual, chegando ao primeiro mandato.
A troca de Nilton Mota por José Queiroz seria extremamente entendida e respeitada, pois Queiroz é um quadro importantíssimo na engenharia política de Pernambuco e tem uma trajetória invejável.
Porém quando Paulo Câmara cogita colocar, neste momento o inexpressivo Wellington Batista, o governador acomoda o PDT mas não tem ganho político e eleitoral nenhum, uma vez que ele estaria abdicando de ter, ainda que por apenas seis meses, a grife de Zé Queiroz na sua equipe para colocar uma pessoa que sua maior experiência foi assumir a Emprel no Recife.
Se fosse a pasta de Trabalho esta acomodação seria completamente entendida, uma vez que se trataria de uma pasta periférica que cumpriria o papel de integrar o PDT no governo. Quando o governador decide dar Agricultura a Wellington Batista ele está diminuindo o seu governo a um auxiliar inexpressivo numa pasta estratégica.
Adeildo moura de Nazaré da mata diz
Welitom batista e dos homens públicos mas preparado de Pernambuco quem sabe do Brasil com certeza você não o conhece
Adeildo moura de Nazaré da mata diz
Também foi vereador de caruaru secretário executivo prefeitura do recife