Às vésperas da votação da admissibilidade da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer no Plenário da Câmara dos Deputados, Danilo Cabral (PSB) acredita que o resultado será favorável ao governo, apesar de a base governista estar mais fragilizada. “Mais uma vez, o Parlamento tende a dar uma demonstração de descolamento com a sociedade”, critica o deputado. Segundo ele, a única maneira de a maioria dos parlamentares votarem a favor da abertura do processo contra o presidente é através da pressão da população.
O deputado destaca que o governo federal operou de forma dura para garantir a permanência do presidente no cargo, cedendo a demandas da bancada ruralista e ainda pagando faturas pendentes da votação passada, como a distribuição de cargos e repasses de recursos a municípios. Mesmo assim, Danilo Cabral acredita que os votos a favor do presidente serão em menor número comparando com a análise da primeira denúncia. “O eleitor já sabe como seu deputado votou lá atrás e a pressão está aumentando sob esse parlamentar, o que é um fato novo”, comenta.
Desde a análise da primeira denúncia (corrupção passiva) contra o presidente Temer, Danilo Cabral deixou claro ser a favor da abertura do processo por acreditar que é preciso fazer uma apuração rigorosa dos fatos apresentados pela Procuradoria-Geral da República. A votação ocorreu no dia 2 de agosto, quando o presidente recebeu 263 votos favoráveis e 227 contrários. Foram duas abstenções e 18 ausências. Amanhã (25), Danilo votará novamente pelo prosseguimento da denúncia por obstrução da justiça e organização criminosa.
A sessão está marcada para as 9h, quando tem início o debate sobre o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) contrário à autorização, conforme relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) aprovado por 39 votos contra 26.
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