Está mais do que claro que o prefeito João da Costa sairá da eleição por bem ou por mal, se aceitar abdicar ótimo, se não, será defenestrado da candidatura pela direção nacional do PT.
João da Costa está ciente que todo esse jogo teve o aval do governador Eduardo Campos, porque se não tivesse, sequer teria ocorrido. Ele seria o candidato e disputaria a releição sem maiores problemas.
A saída honrosa para o prefeito João da Costa será a garantia que o processo no TCE, relatado por Marcos Loreto não venha à pauta para torná-lo inelegível, como foi ventilado uma semana antes das prévias contra Maurício Rands.
O segundo ponto passaria pelas candidaturas de Fernando Ferro e André Campos no Cabo de Santo Agostinho e em Jaboatão dos Guararapes, respectivamente, ambas com o aval do Palácio.
Encerrado o mandato como prefeito do Recife, João da Costa seria alçado à condição de secretário de Eduardo Campos, de preferência uma secretaria que o colocasse em evidência para se cacifar para as eleições de 2014 como candidato a deputado federal.
Diante disso, o prefeito não seria óbice para a vitória de Humberto Costa e muito menos para a unidade da Frente Popular. Sairia da Prefeitura sem abdicar o projeto para o seu algoz João Paulo e ainda continuaria vivo na política, pois, não havia disputado e perdido a reeleição, mantendo um capital político e eleitoral conquistado em 2008 e consolidado durante a sua gestão, tendo em vista que se as eleições fossem hoje, teria 40% dos votos válidos a depender dos cenários no Recife.
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