O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), falou sobre o potencial político de seu ex-ministro da Infraestrutura que governa São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), ao reforçar que não tem alternativa à sua própria candidatura presidencial para suceder Lula (PT), em 2026, mesmo estando inelegível.
Em entrevista publicada neste sábado (29) pela Folha, Bolsonaro disse que o governador cotado como principal nome da direita para substituí-lo não é excepcional, mas bom político, como outros.
O ex-presidente chega a avaliar Tarcísio como “fenomenal gestor”, depois de elogiar outros governadores que tentam ocupar seu vácuo eleitoral, a exemplo do goiano Ronaldo Caiado (União), do mineiro Romeu Zema (Novo) e do catarinense Jorginho Mello (PL).
Bolsonaro segue sem reconhecer potencial sucessor, reafirmando que registrará candidatura em 2026, mesmo declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e sob o desgaste de recente de ter virado réu no Supremo Tribunal Federal (STF) em ação penal em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) o acusa de supostos crimes em tentativa de golpe.
“Tarcísio é uma excelente pessoa, fenomenal gestor e um muito bom, bom, não vou falar excepcional, um bom político, assim como tem outros nomes pelo Brasil. O Zema tem uma pessoa que fez uma boa gestão lá, o Caiado, o Jorginho Mello, outras pessoas que não estão no cargo executivo, mas despontam. Bons parlamentares por aí. Agora, dentro do PL, devidamente autorizado pelo Valdemar Costa Neto, o candidato sou eu. Até porque uma injustiça é negar a democracia, eu não poder disputar eleições, dado essas duas acusações”, declarou Bolsonaro.
Tarcísio segue dando demonstrações de “gratidão e admiração eternas” por Bolsonaro, que classifica como “a maior liderança política do país”. E reforçou sua lealdade ao padrinho político e atos políticos como o do último dia 16, em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde defenderam juntos anistia para presos no dia 8 de Janeiro de 2023, pelo protesto violento, contra a eleição de Lula, que destruiu as sedes dos Três Poderes da República, em Brasília.
*Com informações do Diário do Poder
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