Secretário de Agricultura e a presidente do IPA realizam reunião com gestores para otimizar as ações do órgão
Na manhã desta quarta-feira (18/04), o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Wellington Batista, e a presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Nedja Moura, participaram de reunião no auditório do órgão com gestores e representantes de todo o Estado. O encontro teve como objetivo a apresentação das principais ações desenvolvidas pelo IPA em Pernambuco, como também as demandas do instituto.
O IPA tem a missão de contribuir para o desenvolvimento rural sustentável de Pernambuco, mediante atuação de modo integrado na geração de tecnologia, nas ações de assistência técnica, extensão rural e no fortalecimento da infraestrutura hídrica, com uma atenção prioritária aos agricultores com base familiar. “Vocês representam uma instituição com muita credibilidade no Estado, com relevantes serviços prestados. Estamos reunidos com um único propósito, de superar as dificuldades e alcançar as metas estabelecidas”, disse o secretário Wellington Batista. Também estiveram presentes o diretor de Pesquisas, Antônio Raimundo; o diretor de Extensão Rural, Albérico Rocha; e o diretor Financeiro, Daniel Saboya.
O Instituto Agronômico de Pernambuco conta com 182 escritórios locais em todo o Estado, 12 estações experimentais, 12 gerências regionais, 04 unidades de infraestrutura hídrica, 17 laboratórios, 02 unidades de sementes e 03 centros de treinamento. Nos últimos três anos, o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAA investiu R$ 29 milhões. Além disso, estão previstos mais R$ 9 milhões para o ano de 2018 /2019, beneficiando cerca de 385.529 pessoas.
Em relação ao Programa de Distribuição de Sementes, apenas em 2017 foram distribuídas 790 toneladas de sementes, beneficiando cerca de 367.300 mil agricultores. Para este ano, estão sendo entregues 800 toneladas.
Coluna do blog desta quarta-feira
2018 em Pernambuco será de “tiro, porrada e bomba”
Com os doze anos da hegemonia do PSB em jogo, Pernambuco vivenciará uma das eleições mais sangrentas da história recente do estado. Isso porque absolutamente todos os atores envolvidos na eleição de 2018 estiveram em algum momento no mesmo campo político, eles se conhecem como a palma da mão, e o ressentimento tende a ser a tônica da disputa.
Bastou a oposição colocar a cara no sol que o PSB já preparou a sua metralhadora para atirar no que o partido chama de o Time de Temer. Um vídeo que foi divulgado apenas com imagens e textos chama a oposição de uma série de adjetivos, dentre eles o de traidores apenas para começar a brincadeira.
Mais do que o orçamento de quase R$ 40 bilhões, estará em jogo o pós-Eduardo, que mesmo depois de sua morte, possibilitou uma força tão grande que garantiu mais duas vitórias para o PSB, que foram a eleição de Paulo Câmara em 2014 e a reeleição de Geraldo Julio em 2016, que foram lastreadas pelo alicerce político deixado por Eduardo.
Em 2018 sem a forte comoção da sua morte, caberá a Pernambuco avaliar se o estado deve continuar com o PSB ou mudar de mãos para uma oposição que até pouco tempo fazia parte do condomínio da Frente Popular. O tom beligerante foi dado não só no ato da oposição, mas também na contraofensiva do PSB que se acostumou com o poder e não vai largar o osso com facilidade, o partido lutará com todas as armas para garantir mais quatro anos, e assim como a oposição, terá suas armas para combater quem quer acabar com sua hegemonia.
A eleição de 2018 não será apenas emocionante devido a polarização que está se desenhando, mas também caminha a passos largos para ser a mais sangrenta dos últimos 30 anos em Pernambuco pois golpista, traidor e câmera lenta serão os adjetivos mais dóceis da disputa.
Transparência – No primeiro ano de gestão, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, já tem o que comemorar. O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco colocou o município na segunda colocação entre as cidades mais transparentes. Jaboatão só perdeu para Recife, que historicamente é a cidade mais transparente do estado.
Social – O Senado Federal aprovou projeto do deputado Fernando Monteiro (PP) que garante que a Caixa Econômica Federal (CEF) possa continuar investindo em habitação e saneamento básico, além de destinar recursos para programas como o Minha Casa Minha Vida. O projeto recebeu emendas e volta para votação no plenário da Câmara dos Deputados.
Chiadeira – Desde que Wellington Batista assumiu a secretaria de Agricultura que há uma gritaria generalizada dos deputados da base do governador Paulo Câmara por supostos benefícios ao deputado federal Wolney Queiroz. Além de canalizar os esforços para o chefe, Wellington também estaria recebendo críticas por não resolver as demandas de outros deputados.
Solidariedade – O vereador do Recife, Alcides Teixeira Neto, organizou uma campanha para arrecadar alimentos para a ceia natalina de 60 famílias que moram em palafitas de Santo Amaro. Os donativos podem ser entregues até o dia 23 deste mês em dois pontos de coletas montados no próprio bairro; na Rua do Pombal, número 695, e no presépio ao lado da árvore de natal montada com produtos recicláveis, na rua Frei Cassimiro.
RÁPIDAS
Contabilidade – Na conta do Palácio do Campo das Princesas, o ato realizado pela oposição na última segunda-feira foi um fiasco em termos de prefeitos. O Palácio identificou somente doze prefeitos no evento, dentre eles Edson Vieira, Raquel Lyra, Joãozinho Tenório, Thiago Nunes, Izaias Régis, Helio dos Terrenos e Clebel Cordeiro.
Igarassu – O prefeito de Igarassu Mario Ricardo, que faz uma gestão pífia no município, decidiu lançar o seu filho Miguel Ricardo para deputado estadual. Muita gente afirma que a candidatura não passa de um capricho do gestor e que como ele está muito mal avaliado não só no município como na região do Litoral Norte, as chances de seu herdeiro alcançar um mandato na Alepe são próximas de zero.
Inocente quer saber – O que Lula fará depois de ser condenado pelo TRF-4 no dia 24 de janeiro e consequentemente ficar inelegível para 2018?
Paulo Câmara empossa novos secretários nesta quinta
O governador Paulo Câmara empossará nesta quinta-feira (28/09), às 14h30, em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, novos secretários estaduais: Nilton Mota, que deixa a Agricultura e Reforma Agrária e assume a Casa Civil, José Neto, que sai da Chefia da Assessoria Especial e assume a Secretaria Executiva da Casa Civil, Antônio Figueira, que deixa a Casa Civil e assume a chefia da Assessoria Especial, e Wellington Batista, que entra no Governo para comandar a Agricultura e Reforma Agrária.
Wellington Batista é mais um equívoco do Palácio
Muitas vezes, com razão, há quem aponte a falta de sensibilidade política do Palácio do Campo das Princesas. A reclamação geralmente se dá na avaliação equivocada de decisões políticas a serem tomadas.
Uma delas é a entrada do PDT no governo. É indiscutível o peso do partido, e é absolutamente natural a entrada da sigla no secretariado.
O problema talvez seja a pasta e o nome. A secretaria de Agricultura é uma pasta estratégica para o governo que precisa de alguém de lastro político e eleitoral.
Nos governos de Eduardo Campos a pasta foi ocupada por Angelo Ferreira e Ranilson Ramos, ambos com trajetória e brilho próprios. No governo Paulo Câmara, Nilton Mota assumiu e faz um trabalho reconhecidamente eficiente. Além do mais ele já tinha sido secretário de Geraldo Julio e foi bem votado para deputado estadual, chegando ao primeiro mandato.
A troca de Nilton Mota por José Queiroz seria extremamente entendida e respeitada, pois Queiroz é um quadro importantíssimo na engenharia política de Pernambuco e tem uma trajetória invejável.
Porém quando Paulo Câmara cogita colocar, neste momento o inexpressivo Wellington Batista, o governador acomoda o PDT mas não tem ganho político e eleitoral nenhum, uma vez que ele estaria abdicando de ter, ainda que por apenas seis meses, a grife de Zé Queiroz na sua equipe para colocar uma pessoa que sua maior experiência foi assumir a Emprel no Recife.
Se fosse a pasta de Trabalho esta acomodação seria completamente entendida, uma vez que se trataria de uma pasta periférica que cumpriria o papel de integrar o PDT no governo. Quando o governador decide dar Agricultura a Wellington Batista ele está diminuindo o seu governo a um auxiliar inexpressivo numa pasta estratégica.