Em reunião, os Ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, convergiram esforços para alinhar os detalhes do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Integração. O programa visa conectar 11 estados brasileiros através de cinco rotas abrangendo portos, aeroportos, hidrovias, ferrovias e rodovias. [Ler mais …]
Coluna da Folha desta quinta-feira
Disputa pelo Senado promete ser bastante acirrada em Pernambuco
Com apenas uma vaga em disputa, a eleição para senador da República deste ano tem algumas peculiaridades que devem direcionar para um pleito bastante acirrado, primeiro pela ausência de dois nomes naturais, o atual senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) que não tentará a reeleição, e o governador Paulo Câmara (PSB), que mesmo sendo um nome extremamente competitivo para o cargo, decidiu permanecer no Palácio do Campo das Princesas até o final do seu mandato, o segundo fator é a quantidade de nomes competitivos, teremos cinco nomes de chapas fortes para governador.
Oficializados, por enquanto, apenas três nomes, André de Paula (PSD), que disputará a vaga na chapa de Marília Arraes (SD), Teresa Leitão (PT), que será a companheira de chapa de Danilo Cabral (PSB) e Gilson Machado Neto (PL), que será o nome da chapa encabeçada por Anderson Ferreira, também do PL. O ex-senador Armando Monteiro Neto (PSDB) também é dado como opção natural para a chapa encabeçada por Raquel Lyra (PSDB), mas não confirmou a intenção de disputar nem descartou a entrada no jogo.
Faltando, portanto, o nome que será apresentado na chapa encabeçada por Miguel Coelho (UB), que ensaiou um entendimento com Raquel Lyra para estar na sua chapa, mas ela não aceitou abrir mão de disputar o governo, o que neutralizou qualquer conjuntura neste sentido. Partindo do pressuposto de que teremos André, Armando, Gilson e Teresa, todos têm, apesar de nenhum ser arrasa-quarteirão, atributos que justificam a postulação, tanto politicamente quanto eleitoralmente.
Única mulher na disputa, Teresa Leitão tem a seu favor a força do PT e de Lula, além da retaguarda da Frente Popular, que venceu todas as eleições para governador desde 2006. André de Paula, por sua vez, está no sexto mandato como deputado federal e tentará pela primeira vez o cargo, Armando Monteiro já foi senador, duas vezes candidato a governador e ministro, currículo suficiente para se apresentar como opção para a Câmara Alta, e Gilson Machado, ex-ministro de Jair Bolsonaro, tende a capitalizar o voto duro do eleitor bolsonarista em Pernambuco, o que pode ajudá-lo também na disputa. Pela infinidade de nomes e dos atributos das opções, a eleição para o Senado promete ser uma das mais interessantes do período recente em Pernambuco.
Elogios – No voo de ida a Brasília que reuniu parte significativa da bancada federal, o presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, fez rasgados elogios ao governador Paulo Câmara e não arrematou rompimento com PSB nem aliança com Marília Arraes, disse em alto e bom som que seu partido poderá ter candidato a governador.
Contrapartida – O PSDB cobrou que o MDB apoie a candidatura de Eduardo Leite a governador do Rio Grande do Sul para que possa formalizar o apoio a Simone Tebet na disputa pela presidência da República. Em Pernambuco, houve ensaio parecido, mas foi logo refutado por Raul Henry, dirigente estadual do MDB, que reafirmou aliança com o PSB.
Inocente quer saber – Qual será a opção de Miguel Coelho para lhe acompanhar na disputa pelo Senado?
Coluna da Folha desta quinta-feira
Cresce a possibilidade de União Brasil e PSDB terem único nome em Pernambuco
A medida em que o quadro começa a se estreitar para a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, a realidade começa a se sobrepor aos projetos pessoais e a conjuntura nacional poderá obrigar os postulantes Miguel Coelho e Raquel Lyra a terem uma única candidatura ao governo de Pernambuco.
No âmbito nacional, ainda que não haja a federação, a sinalização de João Doria desistir de sua candidatura ao Planalto poderá ajudar num entendimento entre PSDB, União Brasil e MDB em torno da senadora Simone Tebet, o que representaria pela primeira vez na história desde 1989 o fato de o PSDB não ter candidato a presidente.
Esta convergência nacional poderia direcionar os partidos a fazerem concessões nos estados e consequentemente viabilizarem palanques robustos de centro para alavancar Tebet na disputa, e mais do que isso, ajudar a ter nomes competitivos para os governos estaduais. Já não se descarta que o União Brasil poderia indicar o deputado federal Luciano Bivar como candidato a vice-presidente da senadora, e com isso o PSDB tentaria manter sua hegemonia em São Paulo com a reeleição de João Doria e o União Brasil ficaria com o direito de indicar o candidato a governador da Bahia, que seria o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.
Em Pernambuco, há dois projetos conflitantes, Miguel Coelho e Raquel Lyra só consideram disputar o governo, o primeiro não tem idade para disputar o Senado, enquanto a segunda tem um significativo apelo eleitoral por ser uma mulher que fugiria da dicotomia de Lula e Bolsonaro e poderia, por ter o álibi do apoio a Simone Tebet viabilizar um projeto mais competitivo, e não estaria disposta a tentar a Câmara Alta.
Apesar de ser pré-candidato a governador, Miguel Coelho teria que contar com a simpatia de Bruno Araújo, Raul Henry e Luciano Bivar e apresentar argumentos consistentes de que sua postulação seria mais competitiva e mais forte que a de Raquel Lyra. Nos bastidores, Henry e Bruno seriam muito mais simpáticos a Raquel, cabendo a Bivar a função de consolidar o nome da tucana como a opção do grupo ou brigar pela manutenção de Miguel no páreo, já que ele é seu correligionário.
Artífice – Um dos grandes quadros do PSB, o deputado federal Milton Coelho teve papel determinante na viabilização de Danilo Cabral como pré-candidato da Frente Popular a governador. A forte articulação de Milton ou ajudou na busca pela reeleição e em caso de vitória de Danilo em outubro, será um dos nomes mais fortes dentro do PSB num eventual governo.
Sem veto – A respeito da declaração de que caberia um nome de centro na disputa pelo Senado da Frente Popular, o deputado federal Augusto Coutinho, em contato com esta coluna, afirmou que não há veto a nomes do PT, mas entende que a Frente Popular deve levar em consideração a importância dos demais partidos de centro para a indicação do candidato ao Senado.
Inocente quer saber – Luciano Bivar prefere Miguel Coelho ou Raquel Lyra para disputar o governo?
Coluna da Folha desta segunda-feira
Manifestações apontam fragilidade da terceira via para 2022
Após as manifestações de 7 de setembro, quando o presidente Jair Bolsonaro participou de duas delas, Brasília e São Paulo, havia forte expectativa para as manifestações programadas para o domingo. Regada de muita divergência entre possíveis participantes, a manifestação não contou com a presença do Partido dos Trabalhadores, uma vez que a organização era do MBL, adversário dos petistas até pouco tempo.
Apesar disso, o ato na Avenida Paulista, o de maior número de pessoas, mas ainda assim bem menor do que o realizado pelos apoiadores de Bolsonaro no dia 7, reuniu alguns presidenciáveis, a exemplo de Simone Tebet, Ciro Gomes, Luiz Henrique Mandetta, João Doria e João Amoedo.
Todos eles buscam consolidar a terceira via em 2022, mas pela pouca mobilização e os números ja divulgados nas pesquisas recentes, há uma distância muito grande dos atores até encontrar uma unidade e depois apresentar algum tipo de competitividade no próximo ano. Por ora, está evidente que Lula e Jair Bolsonaro seguirão polarizando a disputa, não só por liderarem as pesquisas como também por terem o maior exército de apoiadores para levar às ruas.
Pouco provável – Apesar de ser favorável ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta afirmou acreditar ser pouco provável que a medida avance no Congresso Nacional. O ex-ministro afirmou: “Mais de 50% da população não quer Lula nem Bolsonaro. Mas acho pouco provável o impeachment de Bolsonaro. A questão deve se estender por este semestre e pelo próximo. Com esse Congresso, é difícil.”
Pelas urnas – O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), também pré-candidato a presidente da República em 2022, afirmou que se o presidente Jair Bolsonaro não sair através de um impeachment, será derrotado pelo voto em 2022.
Assinatura – O governador Paulo Câmara assina, nesta segunda-feira, ordens de serviço para execução de obras na área da infraestrutura, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte. Em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, Paulo Câmara autoriza a restauração da Rodovia PE-017, mais conhecida como Estrada da Muribeca.
Glória do Goitá – Já no município de Glória do Goitá, na Zona da Mata Norte, o governador autoriza o início das obras de adequação, implantação e pavimentação da rodovia vicinal VPE-077, que faz ligação entre a cidade e o distrito de Apoti. As iniciativas fazem parte do Programa Caminhos de Pernambuco e integra as ações do Plano de Retomada, lançado em agosto.
Brasília – Estarei essa semana na capital federal para acompanhar as movimentações em Brasília após as manifestações a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro. De lá faremos uma cobertura especial pelo blog e pelas nossas redes sociais.
Inocente quer saber – A semana será menos turbulenta após a bandeira branca do presidente Jair Bolsonaro em direção ao Supremo Tribunal Federal?
Coluna da Folha desta quarta-feira
A banalização do processo de impeachment no Brasil
A nossa democracia completará em 2021 a marca de 36 anos após a eleição indireta que levou Tancredo Neves e José Sarney à vitória, que culminaria na morte do primeiro e na ascensão do segundo ao cargo de presidente da República. Nestes 36 anos tivemos dois processos de impeachment, o primeiro com Fernando Collor em 1992, depois veio o de Dilma Rousseff em 2016. Apesar de os dois se concretizarem, ainda tivemos ameaças com Fernando Henrique Cardoso, Lula e Michel Temer.
Em meio à pandemia da COVID-19, onde tivemos um efeito devastador na economia e na nossa sociedade como um todo, eis que volta à tona nova expectativa de impeachment. Adversários do presidente Jair Bolsonaro querem a todo custo criar um ambiente que culmine no afastamento do chefe do executivo do país.
A banalização de um processo complexo e atípico como o impeachment é um caso preocupante, uma vez que traz instabilidade ao país e afasta qualquer tipo de credibilidade para investimentos estrangeiros. No momento em que iniciamos um processo de vacinação para vencer uma pandemia que estava completamente fora de qualquer script, onde teremos um enorme desafio para reestruturar a economia no pós-COVID-19, pensar em impeachment é querer ampliar ainda mais o caos já instalado no país.
A preço de hoje, Jair Bolsonaro ainda conta com legitimidade política perante parte significativa da sociedade, e entre os parlamentares do Congresso Nacional, que possuem junto ao Planalto um tratamento republicano bastante diferente dos governos anteriores com liberação de emendas para atender os diversos municípios do país. Acreditar que os deputados e senadores, tanto governistas quanto do centrão, embarcarão nesta narrativa, beira a ingenuidade. Aos adversários do presidente, que está longe de ser o ideal para o país, por uma série de comportamentos questionáveis, basta que se preparem para 2022 no intuito de derrotá-lo nas urnas.
Novos Gestores – Entre os dias 3 e 5 de fevereiro, será realizado o “V Seminário para os Novos Gestores Municipais” do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os novos prefeitos, presidentes de câmaras municipais e assessores de prefeituras serão o público-alvo, abordando temas de relevância na gestão pública. No primeiro dia, a procuradora do Ministério Público de Contas (MPCO), Germana Laureano, fará uma palestra sobre “Orientações e Responsabilização dos Agentes Públicos na Qualidade de Prefeito e de Gestor Municipal”. O evento será transmitido de forma aberta pelo canal TV Escola TCE-PE, no YouTube.
Furando fila – Bastou o governo federal distribuir as vacinas que choveu denúncias de que prefeituras espalhadas por todo o Brasil estariam furando fila para a vacinação da COVID-19. Existem casos em Pernambuco e em Sergipe que estão sendo investigados. No nosso estado, o município é Jupi, do prefeito Marcos Patriota (DEM).
Contraponto – Candidata à presidência do Senado, Simone Tebet (MDB) não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro na atuação contra a pandemia. Simone enfrenta Rodrigo Pacheco (DEM) que tem o apoio do Palácio do Planalto, e quer se diferenciar do seu adversário para conquistar votos.
Inocente quer saber – Os entusiastas do impeachment de Bolsonaro têm medo de enfrentá-lo em 2022?
Coluna da Folha desta quarta-feira
Patrícia Domingos ganha força mas é criticada na oposição
Apesar de não haver nenhum nome que unifique o grupo oposicionista, devido a falta de alguém que una o grupo, bem como pelo excesso de pré-candidaturas colocadas, o nome da delegada Patrícia Domingos tem surpreendido os próprios colegas oposicionistas nesta fase de pré-campanha.
Para um integrante da oposição, Patrícia é o único nome dentre os postulantes que poderá encampar a narrativa do combate à corrupção, devido a sua atuação na Decasp, os demais nomes oposicionistas, por terem atuado na política tradicional, não terão o mesmo apelo político que a delegada possui perante a classe média.
Está muito óbvio que o horizonte da oposição é focar na classe média do Recife, que sinaliza nem querer o PSB nem o PT, mas também não se vê representada por Alberto Feitosa, Daniel Coelho, Mendonça Filho e Marco Aurélio, porque todos, em algum momento, foram aliados do PSB, sendo partícipes da hegemonia socialista em Pernambuco que já dura 14 anos.
Qualquer crítica dos quatro ex-aliados do PSB não terá a mesma representatividade do que for dito pela delegada Patrícia Domingos. Isso tem incomodado alguns atores da oposição, que sabem da sua competitividade mas têm atuado no sentido de inviabilizá-la, alegando que ela não é da política e não terá a menor condição de unir a oposição para fazer um governo do jeito que a classe política está acostumada.
Janela – Segundo um integrante oposicionista, Mendonça Filho tem dito que não apoia Patrícia Domingos de jeito nenhum porque não pode abrir mão de seu projeto para uma desconhecida que chegou agora e já quer sentar na janela sendo candidata a prefeita.
Abreu e Lima – A disputa pela prefeitura de Abreu e Lima conta com pelo menos três nomes competitivos, Katiana Gadêlha (PDT), Cristiane Moneta (PSB) e Flávio Gadêlha (PSL). A sucessão do Pastor Marcos José (PSB) será bastante disputada.
Investigação – A investigação realizada ontem pela Polícia Federal teve como alvo a compra de EPIs e mais especificamente as empresas que forneceram o material, uma vez que elas não tinham capital social que justificasse o valor contratado.
Garanhuns – A disputa em Garanhuns começa a tomar forma. O ex-prefeito Silvino Duarte (PTB) foi oficializado pelo prefeito Izaías Régis para a sua sucessão e enfrentará o deputado estadual Sivaldo Albino (PSB), que contará com o apoio irrestrito do Palácio do Campo das Princesas.
Questionamentos – Causou questionamentos em Araripina os valores pagos pela prefeitura para a compra de máscaras N 95. Em vez de R$ 10, a prefeitura comprou por R$ 40,00 cada máscara, totalizando R$ 60 mil. Os números estão no Portal da Transparência.
Cotada – A senadora Simone Tebet (MDB) foi sondada para o ministério da Educação em substituição a Abraham Weintraub. Caso se confirme, é uma grande escolha do presidente Jair Bolsonaro, que aumenta a participação feminina no governo e fortalece seus laços com o Congresso Nacional.
Inocente quer saber – Patrícia Domingos está sendo sabotada pelos colegas oposicionistas?
Representatividade das mulheres na política é tema de encontro organizado pelo MDB de Pernambuco
Com o objetivo de promover uma reflexão acerca da representatividade das mulheres na política e encorajá-las a se engajarem e se candidatarem nos próximos pleitos eleitorais, o MDB de Pernambuco realizou, na manhã de hoje (22), a primeira edição do evento Mulher mais Política, no Recife. Bastante prestigiado, o evento contou com cerca de 200 convidadas.
Sob o comando do presidente estadual da sigla, o deputado federal Raul Henry, e a coordenação da presidente do MDB Mulher de Pernambuco, Miriam Lacerda, o encontro reuniu prefeitas, vice-prefeitas, vereadoras, lideranças femininas e formadoras de opinião de todo o Estado para ouvir as experiências da senadora Simone Tebet (MDB-MS), cuja trajetória de vida tem sido marcada pelo pioneirismo na ocupação dos espaços de poder para as mulheres. Ela é a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Ao abrir o evento, Raul Henry destacou a senadora emedebista como uma das maiores expressões da política do Brasil. “Simone faz política de forma absolutamente sintonizada com os melhores anseios e valores da sociedade brasileira, e consegue manter essa postura sem negar a importância de se fazer política”, afirmou. Na oportunidade, Henry também defendeu a política como instrumento fundamental para que o sistema democrático possa funcionar e lembrou que o único caminho capaz de melhorar o funcionamento da democracia é a maior participação popular. “É esse o objetivo deste evento: estimular e possibilitar que mais mulheres participem dos processos político, eleitoral e democrático no país”, explicou.
Em seguida, Miriam Lacerda fez relevante citação da poetisa portuguesa Helena Marques, que dizia que “as sociedades só evoluirão no sentido de paz, solidariedade e desenvolvimento, quando o homem e a mulher chegarem juntos ao poder”, e aproveitou o momento para destacar diversos nomes de mulheres que trabalharam e se empenharam no fortalecimento de Pernambuco, a exemplo de Bárbara de Alencar, grande líder da Revolução de 1817. Durante o evento, inclusive, foi lançado o Prêmio Bárbara de Alencar, com o objetivo de promover o reconhecimento de personalidades femininas que se destacaram, ao longo do ano, em sua atuação política e social.
Convidada para participar do seminário, a deputada federal e ativista pela educação Tabata Amaral (PDT-SP) não pôde comparecer, mas enviou um vídeo em que declarava sua intenção de convencer as mulheres a se candidatarem e a se engajarem, de fato, na política. Para isso, fez um breve relato de sua história até ingressar na vida pública e falou sobre os desafios da participação da mulher na política.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) debruçou sua palestra na atuação das mulheres no Poder Legislativo. “Não mudaremos a história pelo Executivo. O poder transformador está no Legislativo. Precisamos de mais mulheres no Legislativo para ter mais mulheres no Executivo”, conclamou. Ao final de sua fala, a emedebista lembrou ainda que para mudar o país, as mulheres precisam mudar a si mesmas e incentivou: “Que vocês possam ser multiplicadoras dessa ideia. Estimulem as mulheres a se enxergarem iguais aos homens. É desse perfil da mulher que o Brasil precisa”.
Após a palestra da senadora, houve ainda um debate com a participação do público presente.