Armando protesta por Senado não votar medida que beneficiaria indústria.
Brasília – O senador Armando Monteiro (PTB-PE) lamentou a não apreciação pelo Senado da Medida Provisória (MP) 601/2012, que desonera a folha de pagamento de diferentes segmentos da economia, dentre os quais a construção civil, o comércio varejista, e o setor gesseiro. A iniciativa partiu do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que manteve a decisão de não apreciar medidas provisórias que chegam ao Senado com prazo menor do que 7 dias.
Durante manifestação no plenário, Armando se mostrou inconformado com o processo que, fez questão de ressaltar, penalizará setores fundamentais para o desenvolvimento da economia nacional.
“Eu me indago: lá fora, no mundo real, os atores econômicos, as pessoas que estão envolvidas hoje com as atividades, o que é que eles haverão de indagar sobre essas disfuncionalidades do processo legislativo?”, disse Armando, lembrando que com a decisão medidas de grande impacto econômico perdem a validade. Ele citou como exemplo o bônus do setor exportador, o Reintegra, que está na MP 601 e que é fundamental para a exportação das manufaturas brasileiras.
Armando manifestou a frustração de quem, como relator da MP 601, trabalhou intensamente na construção de um relatório negociado com o Governo Federal, num processo de interlocução permanente, respeitando os limites de responsabilidade fiscal. Em sua opinião, o modelo atual de exame desestimula os parlamentares a produzirem bons relatórios sobre os temas tratados nas MPs, devido à possibilidade de perda de eficácia pela não apreciação em tempo hábil.
Para o senador pernambucano, ao assumir o compromisso com o prazo de sete dias para apreciar as MP’s, Renan Calheiros não deveria incluir na regra as medidas que já haviam ingressado na Casa. Armando lembrou que, antes de ir a plenário, a MP 601 havia sido examinada em uma Comissão Mista, com o relatório produzido por ele e aprovado por unanimidade.
Setor gesseiro prejudicado – A medida relatada por Armando traria inúmeros benefícios ao setor produtivo brasileiro com a desoneração da folha de pagamento, diminuindo o custo da mão de obra e estimulando a geração de empregos. Inicialmente, a MP 601 beneficiava apenas a construção civil e o comércio varejista. A partir da iniciativa de Armando Monteiro, outros segmentos foram incluídos no projeto. Dentre eles, o setor gesseiro, que em Pernambuco gera mais de 83 mil empregos, diretos e indiretos. O Estado é o maior produtor de gesso do País.
Ainda em seu pronunciamento no Senado, Armando apontou como um paradoxo o fato da MP-601 ter sido desconsiderada justamente no dia em que o senado realizou sessão especial para marcar a passagem do Dia da Indústria, comemorado no último dia 25 de maio. Alguns dos setores que deixaram de ser beneficiados com a não apreciação da MP foram os de comércio varejista de artigos ópticos, produtos farmacêuticos, atividades de montagem e desmontagem indústria, setor gráfico, segurança privada, agências de publicidade e setor de computadores portáteis (notebooks).
Com a decisão de manter a exigência de prazo mínimo, o Senado também deixou de apreciar ontem a MP 605 /2013, que permitiria a redução da conta de energia.
Armando: “O Brasil não pode aceitar perder espaço na indústria”.
Brasília – O senador Armando Monteiro (PTB-PE) enfatizou o papel da indústria para impulsionar o desenvolvimento do Brasil, ao criticar o fato de o setor vir perdendo espaço na economia nacional, nas últimas décadas, para a produção e exportação de produtos agrícolas e minerais. Armando fez este registro durante a sessão especial do Senado queconcedeu o Diploma José Ermírio de Moraes aos empresários Francisco Ivens de Sá Dias Branco, José Alexandre dos Santos e Robson Braga de Andrade pela relevante contribuição ao crescimento e ao desenvolvimento econômico e social do País. A sessão foi presidida Armando Monteiro, que é presidente do Conselho que elegeu os homenageados.
Armando fez uma defesa veemente da indústria brasileira, que vem a cada ano perdendo força na economia. Segundo ele, a indústria de transformação, que tinha, até meados dos anos 1980, uma participação de mais de 30% na formação do produto econômico do País, viu essa posição declinar ao longo do tempo, e, hoje, representa menos de 15% do PIB.
A indústria brasileira também já foi responsável por 65% da pauta de exportação do Brasil, mas tem hoje uma participação inferior a 40%, num processo que pode ser identificado como de reprimarização das vendas externas nacionais. Ou seja, disse Armando, “quando José Ermírio (numa alusão ao nome do Diploma), nos anos 40, lembrava que um país não podia ficar cedendo matérias-primas e importando manufaturas, o que se verifica, hoje, é que o Brasil vive, por assim dizer, um processo regressivo, ganhou espaço como produtor de commodities agrícolas e minerais e vem perdendo posição na indústria”.
“O Brasil não vai aceitar essa aventura regressiva. O Brasil pode conciliar, sim, a sua condição de exportador de commodities, sem que isso signifique abdicar da sua justa ambição de ainda colocar-se como uma das mais importantes e diversificadas plataformas manufatureiras do mundo”, disse Armando.
No entanto, para que isso aconteça, para que a indústria no Brasil possa recuperar espaços, defendeu o senador, tem-se uma agenda densa e desafiadora, uma agenda que passa pela mobilização do setor empresarial na direção da inovação. Os ganhos de produtividade no futuro dependerão crucialmente da capacidade de inovar processos, de inovar produtos, e, por isso mesmo, a indústria brasileira precisa mobilizar-se para ter protagonismo nessa agenda da inovação. “Essa é uma nova agenda, mas temos que, simultaneamente, enfrentar ainda uma velha agenda que nos remete à discussão de todas essas carências e dos constrangimentos estruturais que ainda limitam o desempenho da economia brasileira”.
Armando cumprimentou os agraciados com o diploma, Francisco Ivens de Sá Dias Branco, do grupo cearense M. Dias Branco, do ramo alimentício; José Alexandre dos Santos, fundador das Indústrias Reunidas Coringa, de Alagoas, que também atua no setor de alimentos; e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, presidente da empresa Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda., que produz equipamentos de ponta para diversos segmentos industriais.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, falou em nome dos agraciados e agradeceu a honraria. Aproveitou o discurso para defender reformas para mudar o quadro de perda de competitividade da indústria brasileira. Em discurso, o dirigente citou como obstáculos a carga tributária, as deficiências na infraestrutura e a “rigidez” da legislação trabalhista, entre outros pontos. Segundo ele, os custos inerentes ao trabalho são muito elevados.
Consumidor de energia elétrica poderá ter Conselho Nacional.
A criação do Conselho Nacional de Consumidores das Prestadoras de Serviços Públicos de Distribuição de Energia Elétrica (Conacon), órgão específico para representar os consumidores de energia elétrica, será discutida durante a realização de uma audiência pública no Senado. O requerimento, de autoria do senador Armando Monteiro (PTB-PE), foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira, 21. A data da reunião será agendada.
Para Armando, será uma oportunidade de se discutir a ampliação da presença dos consumidores de energia nos Conselhos, para a devida defesa de seus interesses em diferentes fóruns. Serão convidados para a reunião representantes do Conselho Nacional dos Consumidores de Energia (Conacen); do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
De acordo com o projeto, o Conacon terá entre suas funções a criação de canais de interlocução com consumidores de todas as categorias, atendidas pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica.
Armando quer debate sobre energia elétrica.
A semana legislativa começa com vários assuntos em pauta na agenda do senador Armando Monteiro (PTB). Na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde Armando é titular, ele apresentará requerimento solicitando a realização de audiência pública para discutir o Projeto de Lei 105/10, que cria o Conselho Nacional dos Consumidores de Energia Elétrica (Conasen). A CAE está marcada para esta terça-feira (21), às 10h, na Ala Senador Alexandre Costa.
Também na comissão será examinado projeto que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) e o projeto que estabelece mais garantias para o pagamento de salários de trabalhadores terceirizados que prestam serviço na administração pública. Outro projeto previsto para discussão é o que permite aos aposentados de baixa renda a dedução das despesas com medicamentos da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física.
Armando diz que mudança no ISS beneficiará municípios.
Brasília – Relator do Projeto de Lei do Senado (PLS 386/2012), que altera a legislação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), o senador Armando Monteiro (PTB-PE), defendeu a regularização do tributo para que se criem instrumentos que evitem a guerra fiscal entre os municípios. Foi durante uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, na noite desta segunda-feira (13), realizada a partir de proposta do próprio Armando.
Por mais de duas horas, Armando ouviu as exposições de representantes da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf); da Frente Nacional de Prefeitos (FNP); da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e da Associação Brasileira da Indústria Gráfica Nacional (Abigraf) sobre a necessidade de atualizar a lei do ISS, de 2003.
Para o representante da Abrasf, Ricardo Almeida, apesar das virtudes da atual legislação, ela precisa se modernizar para acompanhar os avanços do mercado. Presidente da Abigraf, Fabio Arruda Mortara, entregou à Comissão manifesto de apoio à aprovação do PLS. A justificativa é de que trará a segurança jurídica necessária para a indústria gráfica brasileira, penalizada há décadas, segundo Mortara, pela duplicidade de exigência tributária estadual e municipal.
Edmundo Machado, diretor de Relações Institucionais da Brasscom, afirmou que o projeto deve deixar bem clara a questão da origem do produto para a tributação. Já a Frente Nacional de Prefeitos esteve representada pelo secretário de Finanças da prefeitura de Porto Alegre, Roberto Bertoncini, que elogiou a atual legislação sobre o ISS, mas defendeu a necessidade de atualizá-la.
Para Armando, as discussões foram elucidativas. “Reconheço que o projeto atende à demanda concreta de atualizar a Lei 116, que está defasada. É importante fazermos a atualização dessa lista de serviços”, disse, acrescentando que o projeto é oportuno por propor acabar com a guerra fiscal e corrigir distorções, especialmente com relação à subtributação do setor gráfico.
Autor do projeto, o senador Romero Jucá, reconhece que será preciso diálogo para enfrentar algumas questões mais resistentes. “No entanto, o relator Armando Monteiro se debruçará sobre o assunto e dará o encaminhamento necessário a questão. Estando nas mãos do senador, ele saberá construir e trabalhar o assunto”, complementou Jucá.
Armando se comprometeu em dar celeridade às discussões no Congresso, por entender que a regulação do tributo dará maior competitividade às empresas, bem como é uma forma de acabar com a guerra fiscal entre os municípios. Ele ressaltou que seu projeto busca diminuir a dependência dos municípios em relação às transferências constitucionais.
Armando aprova medidas para minimizar efeitos da seca.
No relatório que aprovou integralmente na Comissão Mista da MP 601/2012, e que inseriu o pólo gesseiro de Pernambuco entre os setores beneficiados com a desoneração da folha de pagamento, o senador Armando Monteiro (PTB) também conseguiu incluir uma medida importante para minimizar os efeitos da seca no Nordeste.
Armando propôs, em caráter emergencial, incentivos para que a iniciativa privada auxilie o Estado a ampliar a oferta de cisternas, nas áreas de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Para tanto, propôs que as despesas necessárias à construção de cisternas sejam dedutíveis do imposto sobre a renda apurado nos anos de 2013 e 2014 pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real.
MP 601 – A MP 601 zera a alíquota de 20% sobre a folha de pagamento, diminuindo o custo da mão de obra das empresas e estimulando a geração de empregos. Inicialmente, a MP só beneficiava os setores da construção civil e do comércio varejista. Após intensa negociação com o Ministério da Fazenda, o senador Armando Monteiro conseguiu incluir 20 novos setores da economia, principalmente o setor gesseiro, que gera em Pernambuco mais de 80 mil postos de trabalho, diretos e indiretos.
Armando: “Manutenção de três alíquotas incentiva guerra fiscal.”
Brasília – A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) concluiu nesta terça-feira (07), a votação de emendas ao projeto de reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cujo texto-base já havia sido aprovado no dia 24 de abril. O texto segue para Plenário e será votado em regime de urgência, conforme requerimento aprovado na CAE.
O texto-base, do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), prevê como regra geral, para a maioria das transações entre estados, redução da alíquota de ICMS para 4%, e algumas exceções, com alíquotas maiores. Foi o caso da alíquota de 12% para a Zona Franca de Manaus, inclusive para produtos de informática, e para o gás importado.
Os senadores aprovaram, no entanto, a ampliação de outra exceção, a alíquota de 7% para produtos industrializados, beneficiados e agropecuários que saem do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo para os demais estados. Agora a alíquota vale também para operações comerciais e prestações de serviço.
Segundo Armando, quando se mantém três alíquotas é, no mínimo, incoerente, porque amplia o diferencial e oferece mais incentivo à guerra fiscal que a proposta quer mitigar. “Acho uma decisão equivocada, mas o processo não está concluído, vamos votar em Plenário”, disse.
Armando alerta sobre ameaças ao Simples.
Brasília–O senador Armando Monteiro (PTB-PE) defendeu a construção de um marco regulatório para a utilização da substituição tributária do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Isso seria uma forma de evitar a penalização da força empreendedora do País, que nasce nos pequenos negócios. A questão foi discutida com representantes do setor, governo e parlamentares, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, na noite desta segunda-feira (8).
Segundo o senador, as atuais disfunções do sistema tributário brasileiro ameaçam as conquistas do Simples, especialmente devido às ações dos governos estaduais, que utilizam de forma indiscriminada e abusiva o instrumento da substituição tributária do ICMS. A utilização do mecanismo se dá à medida em que a empresa recolhe o imposto pelo restante da cadeia produtiva ou faz a comercialização, considerando estimativas de margem de lucro.
Esse procedimento, no entendimento do senador, já está anulando os benefícios proporcionados pelo Simples, reduzindo o capital de giro, atingindo os empregos e os investimentos do setor, um dos que mais gera emprego e renda no País. “Temos que fazer algo diante desse cenário, precisamos construir um marco regulatório para a utilização da substituição tribuitária, porque como está não dá mais. A questão é complexa, mas o Congresso precisa se debruçar sobre a questão para mitigar os efeitos deletérios desse instrumento da economia”, salientou.
Convidados para o debate, o presidente da Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro), José Tarcísio da Silva, e o gerente da Unidade de Políticas Públicas do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Bruno Quick, alertaram para os danos causados ao setor se mantida a substituição tributária nos atuais moldes. Silva fez um apelo à extinção do mecanismo e propôs a revisão das alíquotas do Supersimples, criado em 2006. Já o dirigente do Sebrae defende o uso disciplinado do instrumento, com critérios previamente estabelecidos para os estados continuarem usando o mecanismo. Quick propõe o tratamento diferenciado da susbtituição tributária, uma pauta federal de produtos, por exemplo, e o redutor do MVA para os MPEs.
Por sua vez, o coordenador nacional dos secretários da Fazenda no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), Cláudio José Trinchão Santos; o secretario Executivo do Simples Nacional representante do Ministério da Fazenda, Silas Santiago, e o representante do Ministério do Desenvolvimento, Fábio Santos Pereira da Silva, explicaram a importância do mecanismo aplicado por Estados e Municípios, sobretudo no incremento da receita. O ICMS é o principal tributo dos estados e ninguém, diga-se, governos, quer abrir mão desta importante fonte. Estima-se perda de R$ 3 bilhões\ano com a eliminação da substituição tributária. “É inimaginável os estados perderem com redução de arrecadação. Se isso ocorrer, os estados terão de adotar medidas compensatórias para cumprir os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmou Trinchão.
Armando pede mais obras de infraestrutura e políticas públicas.
O senador Armando Monteiro (PTB-PE) destacou a importância das medidas para combater a seca no Nordeste anunciadas nesta semana pela presidente Dilma Rousseff, durante reunião da Sudene, em Fortaleza (CE). No entanto, considerou insuficientes para o enfrentamento do problema.
Em pronunciamento da tribuna nesta quinta-feira (04), Armando reconheceu os esforços dos governos federal e estadual no combate à seca. Ao todo, serão R$ 9 bilhões para o enfrentamento de problemas gerados pela estiagem, em medidas que vão desde as operações de carros-pipa, construção de cisternas, perfuração de poços, além da prorrogação das operações de crédito rural para os agricultores. Esses recursos se somam, frisou, a outros R$ 7,6 bilhões já aplicados na região.
Armando cita a prorrogação do programa Garantia-Safra que o Senado acaba de aprovar e possibilitará aos agricultores familiares atingidos pela estiagem o pagamento adicional do Fundo Garantia-Safra e do Auxílio Emergencial Financeiro pela quebra da produção 2011/2012. O adicional de R$ 700,00 será creditado aos agricultores que aderiram ao Fundo. Com isso, eles receberão um total de R$ 1.260,00. Já o auxílio emergencial foi ampliado em até R$ 320,00 por família, totalizando um valor de R$ 720,00.
Os produtores independentes de cana-de-açúcar da região também serão beneficiados com a concessão de subvenção extraordinária. O subsídio será de R$ 10 por tonelada, limitado a 10 mil toneladas por produtor, atendendo 17 mil agricultores. Outra ação emergencial que mereceu destaque do senador é a expansão para 500 mil toneladas da compra de milho para venda direta ao produtor, a preços favoráveis para pequenos criadores de aves, suínos, bovinos, caprinos e ovinos.
Para o senador, as medidas são um auxílio fundamental para minorar os efeitos econômicos e sociais oriundos da dura e longa estiagem no Nordeste e, em especial, em Pernambuco.
Mas Armando cobrou mais. Quer que o governo federal invista em obras de infraestrutura e políticas públicas para o convívio com a seca. Ele entende que é preciso avançar nas ações que hoje basicamente são emergenciais. “É preciso acelerar as obras de transposição do São Francisco, construir barragens e viabilizar o sistema de adutoras”, disse. Acelerar a implantação da adutora do Agreste é outro empreendimento que irá universalizar o abastecimento de água, assim como a ampliação da adutora do Oeste e a interligação das barragens de Algodão e Tamboril ao sistema em Ouricuri, segundo o senador.
Aliado a isso, Armando compartilha da opinião do governador Eduardo Campos (PSB-PE) de desonerar do PIS-Cofins as companhias estaduais de água, que perdem com a estiagem. “Precisamos ter uma visão estratégica para fortalecer a base econômica da região e das áreas mais suscetíveis à estiagem, calcados num modelo de desenvolvimento de longo prazo”,afirmou.