O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, anuncia um acordo para revogar a medida provisória que recoloca tributação sobre a folha de pagamentos no governo Lula. [Ler mais …]
Coluna da Folha deste sábado
Davi Alcolumbre começa a ruir na CCJ do Senado
Eleito presidente do Senado Federal em fevereiro de 2019 numa disputa atípica, quando ele praticamente ganhou a disputa no grito, Davi Alcolumbre não tinha envergadura para o cargo, mas acabou emplacando num golpe de sorte que a política possibilita de vez em quando.
Após os dois anos à frente do Senado Federal, Alcolumbre apostava na hipótese de ser ministro do presidente Jair Bolsonaro, se assim fosse, continuaria com algumas benesses que possuía na condição de presidente do Senado, a exemplo de um avião da FAB a sua disposição.
Como não foi convidado pelo presidente, decidiu trilhar um caminho de confronto ao Palácio do Planalto, e na condição de presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, emperrou a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal, ao ficar com o processo por longos quatro meses, prejudicando o próprio funcionamento do STF por não ter a composição completa.
Alcolumbre viu o caldo entornar contra ele, primeiro quando houve a prisão de um primo seu por conta de ser suspeito de integrar uma organização responsável por tráfico internacional de drogas, a situação se agravou ontem por uma denúncia de rachadinha, onde o ex-presidente do Senado Federal teria ficado com o cartão de seis assessoras pelo período de cinco anos, inclusive com documentos que comprovam a denúncia proferida por elas, que teria movimentado R$ 2 milhões.
Os últimos acontecimentos deixaram Alcolumbre com sérias dificuldades de permanecer na presidência da Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, podendo produzir fatos novos nos próximos dias sobre a apreciação da indicação de André Mendonça para o STF.
Vice – Apesar de ter oficializado sua entrada no PSD na condição de pré-candidato a presidente da República, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, vem ganhando força para ser o vice de Lula em 2022. Além de ser um político conciliador, Pacheco representaria um colégio eleitoral bastante representativo, que é Minas Gerais, e garantiria o PSD formalmente na coligação do ex-presidente.
Bolsonarista – O prefeito de Orobó, Biu Abreu, gravou um vídeo com o presidente Jair Bolsonaro, reforçando os laços do seu grupo político, liderado pelo ex-prefeito Cléber Chaparral, com o governo Bolsonaro para 2022. Biu Abreu além de ser filiado ao futuro União Brasil, tem como líder maior o senador Fernando Bezerra Coelho, que é líder do governo Bolsonaro no Senado.
Disputa – Os prefeitos Miguel Coelho e Raquel Lyra, além de serem adversários no campo da oposição pelo cargo de Paulo Câmara em 2022, tiveram em comum o fato de espalharem outdoors por todo o estado. Miguel e Raquel travam também uma disputa para aumentar o nível de conhecimento perante o eleitorado pernambucano para mostrar quem tem maior competitividade para enfrentar o candidato do PSB.
COP21 – O governador Paulo Câmara viajará na próxima semana para a cidade de Glasgow na Escócia para participar da COP21, conferência que trata sobre as mudanças climáticas no planeta. A vice-governadora Luciana Santos assume o cargo até a volta do governador.
Inocente quer saber – Quando Davi Alcolumbre será substituído da presidência da CCJ do Senado Federal?
Coluna da Folha desta quarta-feira
Rodrigo Pacheco entra no PSD com desafio de se tornar competitivo
Com uma carreira meteórica, tendo sido eleito pelo MDB em 2014 como deputado federal pela primeira vez, Rodrigo Pacheco acabou eleito senador por Minas Gerais em 2018 pelo Democratas, surpreendendo todos os prognósticos daquela eleição. Em apenas dois anos de mandato, novamente Pacheco surpreendeu e acabou eleito presidente do Senado no início deste ano, passando a desempenhar uma função importantíssima na linha sucessória do nosso país.
Hoje ele oficializa a sua filiação ao PSD com um claro objetivo de disputar a presidência da República em 2022. Mais um nome na congestionada terceira via, Pacheco terá o desafio de se tornar conhecido pelo eleitorado e posteriormente ficar competitivo a ponto de desbancar primeiramente seus concorrentes na terceira via e depois tentar quebrar a polarização instituída no país entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula.
A tarefa não é das mais fáceis, haja vista que nomes com um perfil conciliador como o de Pacheco tiveram resultados muito aquém do esperado nas urnas, haja vista o desempenho de Ulysses Guimarães em 1989 que tinha o maior tempo de televisão daquele pleito, tinha atuado fortemente nas Diretas Já e também na Constituinte, e ainda assim figurou apenas na sétima colocação com 4,73% dos votos válidos.
Mais recentemente, Henrique Meirelles, que tinha sido ministro do governo Michel Temer, sendo uma unanimidade na Fazenda ao contribuir para dissipar os efeitos da crise econômica do governo Dilma Rousseff, decidiu ser candidato em 2018, e ficou na sétima colocação com apenas 1,20% dos votos válidos.
Os números de Meirelles e Ulysses mostram que não é tarefa fácil sair das articulações de Brasília e tornar-se competitivo a ponto de ganhar uma eleição presidencial, o que evidencia o longo caminho a ser percorrido por Rodrigo Pacheco no sentido de ter alguma chance de ser eleito no próximo ano, ou pelo menos não ter um desempenho que diminua o protagonismo alcançado pelo cargo que ocupa na capital federal.
Empregos – O Brasil registrou um saldo positivo de 313 mil empregos formais no mês de setembro. Em Pernambuco não foi diferente, o estado emplacou 25 mil vagas criadas no mês passado. Os números apontam para uma retomada sólida da economia do país e Pernambuco segue no mesmo ritmo.
Izaias Regis – Após avaliar a possibilidade de se filiar a diversos partidos, o ex-prefeito de Garanhuns, Izaias Regis bateu o martelo e ingressará no PSDB. O evento de filiação acontecerá na próxima sexta-feira na cidade de Garanhuns e contará com a presença da presidente estadual do PSDB e pré-candidata do partido a governadora, Raquel Lyra.
Oficiais – O governador Paulo Câmara entrega, nesta quarta-feira, espadins aos alunos do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar. A cerimônia será realizada na Academia de Polícia Militar de Paudalho.
Inocente quer saber – O PSDB montará chapas proporcionais competitivas para estadual e federal em 2022?
Coluna da Folha desta terça-feira
Daniel Coelho aposta em chapa com Anderson e Raquel em 2022
O deputado federal Daniel Coelho, presidente estadual do Cidadania, foi o convidado do Folha Política de ontem. Durante o programa, o parlamentar afirmou que tanto Anderson Ferreira, prefeito de Jaboatão dos Guararapes, quanto Raquel Lyra, prefeita de Caruaru, deixarão seus respectivos cargos em abril para disputar as eleições do próximo ano.
A afirmação de Daniel acontece no momento em que o prefeito de Jaboatão anunciou que deixará mesmo a prefeitura em abril para ser candidato nas eleições estaduais. O dirigente do Cidadania disse acreditar na unidade do grupo composto pelo seu partido, PL, PSC, PSDB e Patriota para apresentar um projeto que faça um contraponto ao PSB.
Ainda de acordo com o parlamentar, mais do que discutir nomes e fazer encontros com os políticos tradicionais, a oposição precisa apresentar um projeto que faça o eleitor pernambucano optar pelo grupo em detrimento do PSB, que venceu as últimas quatro eleições estaduais. Para Daniel, a tese de múltiplas candidaturas na oposição poderá ser um facilitador no sentido de quebrar a hegemonia socialista no estado.
Sobre a disputa nacional, Daniel disse acreditar na federação do Cidadania com o PV e o PSDB caso o escolhido nas prévias tucanas seja o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, já em caso de o nome escolhido ser o governador de São Paulo, João Doria, Daniel aposta ser quase impossível a convergência do Cidadania com os tucanos em 2022.
Visita Técnica prestigiada – Ainda em fase de obras, já pode-se afirmar que a nova Delegacia da Mulher em Caruaru tem sido uma referência. Presente à visita técnica, a secretária estadual da Mulher, Ana Elisa, destacou o aspecto humanizador do ambiente. O vice-prefeito de Arcoverde, Israel Rubis, foi até Caruaru conhecer o local e afirmou que vai lutar para conseguir um equipamento semelhante no seu município.
Geraldo Julio – Em que pese as declarações do secretário de Desenvolvimento Econômico de que não será candidato a governador no próximo ano. Muita gente continua apostando na sua postulação. Ora pela legitimidade política da sua candidatura, uma vez que realizou gestões exitosas por onde passou, ora pela expectativa que seu nome gera na Frente Popular de ser considerado o nome ideal para suceder Paulo Câmara em 2022.
Fortalecendo – Eleito na condição de suplente da Frente Popular, herdando o mandato de João Campos quando este assumiu a prefeitura do Recife, o deputado federal Milton Coelho tem costurado apoios em diversas regiões do estado. De forma discreta, mas sempre com muita correção e credibilidade, Milton vem ampliando suas bases e poderá ser um dos eleitos do PSB em 2022.
Rodrigo Pacheco – O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (MG), oficializa nesta quarta-feira a filiação ao PSD. Ele foi lançado pelo presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, em encontro no Rio de Janeiro como pré-candidato a presidente da República em 2022.
Inocente quer saber – Quantos candidatos a terceira via terá para a presidência da República?
Coluna da Folha desta quinta-feira
Sergio Moro dificulta ainda mais as chances da terceira via
A provável pré-candidatura do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, que foi juiz responsável pela Operação Lava-Jato, pelo Podemos, traz uma fragmentação ainda maior no conjunto de nomes colocados para a chamada terceira via que pretende desbancar a polarização entre Lula e Jair Bolsonaro atestada em todas as pesquisas eleitorais.
Sergio Moro se junta aos prováveis nomes Ciro Gomes (PDT), Arthur Virgílio, João Doria e Eduardo Leite (PSDB) e ACM Neto, José Luiz Datena, Luiz Henrique Mandetta e Rodrigo Pacheco (União Brasil), o que dificulta ainda mais as chances da terceira via em 2022. Com a fragmentação colocada em pelo menos quatro nomes além de Lula e Bolsonaro, as chances de a terceira via quebrar a polarização são próximas de zero.
Historicamente, os dois primeiros colocados entre 1994 e 2018, durante sete eleições presidenciais, ficaram com 70% a 84% dos votos válidos no primeiro turno, a exceção foi 1989, uma eleição atípica e descasada, que possibilitou uma fragmentação muito grande de candidatos. Portanto, a entrada de Moro é ainda mais benéfica a Lula e Bolsonaro, pois tende a dividir votos com os já colocados nomes da terceira via.
Além de prejudicar a viabilidade eleitoral da terceira via, Sergio Moro ainda estará abdicando de chances reais de lograr êxito para o Senado ou para a Câmara dos Deputados pelo Paraná, onde teria grandes chances de emplacar um mandato em 2022, podendo desempenhar um papel mais relevante e mais efetivo na política nacional.
Outro fator é que Moro certamente será hostilizado por lulistas e bolsonaristas, virando alvo fácil dos dois líderes nas pesquisas, uma vez que é uma figura de pouco carisma e de baixa capacidade de convencimento pela sua pouca retórica. Em vez de atrapalhar Lula e Bolsonaro, Moro na condição de candidato a presidente poderá ajudar ainda mais a consolidar a ida dos dois para o segundo turno, pois as chances de um candidato da terceira via chegar a segunda etapa com quatro nomes são quase nulas.
Lessa em Agrestina – Com um bom trânsito em vários municípios, o deputado Erick Lessa esteve em Agrestina na quarta-feira (13), quando o parlamentar se reuniu com o prefeito Josué Mendes, e o secretário de Cultura e Turismo do município, Josenildo Santos. Em pauta, temas relacionados a Segurança Pública, Turismo Cultural e o atual cenário político da região.
Senado Federal – O presidente nacional do partido Republicanos, Marcos Pereira, afirma que o deputado federal Silvio Costa Filho é uma das prioridades do partido em 2022. O Republicanos quer ampliar a bancada no Senado Federal. Silvio, atualmente, preside a legenda no estado e é da executiva nacional do partido.
Agradecimento – Gostaria de agradecer a todos aqueles que enviaram mensagens ou telefonaram pela passagem do meu aniversário. Foram inúmeras manifestações de diversos amigos que tiraram um tempinho da sua agenda para de alguma forma homenagear a data. Obrigado a todos!
Inocente quer saber – A pré-candidatura de Tiago Pontes a deputado estadual continua de pé?
Coluna da Folha desta quarta-feira
Aliança entre PT e PSB é caminho natural em 2022
O encontro entre o governador Paulo Câmara e o ex-presidente Lula no Palácio do Campo das Princesas realizado no último domingo foi bastante criticado por integrantes da oposição, com alguns nomes, a exemplo de Mendonça Filho e Priscila Krause, apontando uma suposta incoerência pelo fato de PT e PSB terem se enfrentado no segundo turno pela prefeitura do Recife em 2020.
Pois bem, é importante frisar que a candidatura própria do PT na capital pernambucana não era um desejo dos diretórios municipal e estadual, que defendiam a manutenção da aliança com o PSB devido a necessidade de combater a pauta bolsonarista. O PT nacional, por sua vez, levando em consideração uma estratégia de candidaturas próprias nas capitais para reforçar a imagem do partido perante o eleitor, optou por bancar a candidatura de Marília Arraes. As gestões e os partidos criticados por Priscila e Mendonça demonstraram lastro eleitoral e político, uma vez que socialistas e petistas tiveram quase 60% dos votos válidos no primeiro turno do Recife, cuja oposição foi incompetente no sentido de convencer o eleitor de uma mudança para o grupo.
A fragmentação em seis candidaturas e o ataque entre si, vide a utilização exaustiva do guia de Mendonça Filho no sentido de desconstruir e desqualificar a candidatura de Patrícia Domingos foram alguns dos motivos que possibilitaram a polarização entre PT e PSB, o que evidencia que os projetos pessoais estavam acima de um projeto político para a capital pernambucana.
Portanto, PT e PSB se reaproximarem é um movimento legítimo e natural do processo político, cabendo ao eleitor fazer o juízo de valor sobre a reaproximação. Não só o projeto estadual mas principalmente o projeto nacional justificam a retomada da aliança entre os dois partidos, e não será a primeira vez que políticos e partidos que estavam em campos opostos temporariamente decidem por uma convergência em torno de um projeto maior.
Exemplo – O próprio Mendonça Filho, na condição de presidente estadual do Democratas, não hesitou em aliar-se ao PSB na disputa pelo governo de Pernambuco em 2014, em detrimento de apoiar a candidatura de Armando Monteiro a governador ou lançar uma candidatura do partido. Se houvesse a coerência pregada e cobrada dos seus adversários, o democrata teria lançado uma candidatura própria e não se aliaria ao PSB com uma justificativa claramente eleitoreira.
50 milhões – O Brasil atingiu ontem a marca de 50 milhões de pessoas completamente imunizadas. Esse número significa 24% de toda a população brasileira imunizada. Como o intervalo de doses é de 90 dias na maioria das vacinas, a tendência é aumentar de forma significativa nos próximos meses a quantidade de pessoas totalmente imunizadas.
Não recomenda – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou não ser recomendável a discussão de impeachment de ministros do STF. Como presidente da Casa, Pacheco tem o poder de não dar prosseguimento ao pedido apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Inocente quer saber – Qual será o desfecho da crise institucional envolvendo os três poderes constituídos no país?
Coluna da Folha deste sábado
Arthur Lira acompanha Bolsonaro e leva voto impresso ao plenário
Após a comissão especial da Câmara dos Deputados rejeitar por 23 votos a 11 a PEC que trata da aplicação do voto impresso nas eleições brasileiras, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), decidiu levar para o plenário a votação.
Segundo Lira, a decisão acontece no sentido de buscar tranquilidade para as próximas eleições e para que os deputados possam trabalhar em paz até janeiro de 2023. O comandante da Câmara afirmou que nada melhor do que a decisão soberana do plenário para não deixar qualquer dúvida sobre a vontade da Casa nesta medida.
Apesar de reforçar o alinhamento com o presidente da República ao tomar esta decisão, Lira também poderá lavar as mãos em caso de a PEC ser rejeitada pela Casa. São necessários 308 votos na Câmara para seguir ao Senado, o que dificilmente logrará êxito, tamanha a divisão que o tema causa.
A cada gesto de Arthur Lira, fica latente que o presidente da Câmara dos Deputados está sintonizado com o presidente Jair Bolsonaro. Esta semana a Câmara aprovou a privatização dos Correios, uma demanda antiga do presidente da República, e novas pautas de interesse do Planalto deverão avançar ao longo deste semestre. Portanto, o alinhamento de Lira deixa claro um sinal, que é o de que o impeachment de Bolsonaro não avançará enquanto ele presidir a Câmara dos Deputados.
Contraponto – O gesto de Arthur Lira é um contraponto a postura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também eleito com o apoio do Palácio do Planalto. Enquanto Lira segue bastante alinhado com Bolsonaro, Pacheco faz questão de se distanciar do presidente da República. O presidente do Senado tem seu nome lembrado para disputar o Planalto ou ser candidato a vice-presidente de Lula em 2022.
Sem apoio – O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, declarou que tanto o voto impresso quanto o distritão, ainda que passem pela Câmara dos Deputados, não terão apoio no Senado Federal. Portanto, devem ser rejeitados pela Câmara Alta caso sejam aprovados pelos deputados.
Encontro – Em meio à crise entre Bolsonaro e alguns ministros do STF, o presidente da Corte, Luiz Fux, e o procurador geral da República, Augusto Aras, se reuniram por cerca de 50 minutos nesta sexta (6). Fux convidou Aras para conversar sobre as relações entre o Judiciário e o Ministério Público. Ambos reconheceram a “importância do diálogo permanente entre as duas instituições”.
Leilão – O STF julgou improcedente ação contra a realização de todos os atos preparativos da 17ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás Natural pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O PDT pedia a suspensão dos procedimentos e alegava que a União e a ANP burlaram regras ao ignorar a obrigatoriedade de Avaliações Ambientais.
Inocente quer saber – Quem será o senador da Frente Popular para receber a alcunha de “senador de Lula” na campanha eleitoral de 2022?
Coluna da Folha desta quinta-feira
Nova regra eleitoral traz desafio para a oposição em 2022
Marcada por sucessivas derrotas entre 2006 e 2020 tanto para a prefeitura do Recife quanto para o governo de Pernambuco, onde em oito disputas, sete foram vencidas pelo PSB e uma pelo PT, a oposição se depara com inúmeros desafios para fazer o contraponto ao grupo liderado pelo governador Paulo Câmara e apresentar um projeto competitivo em 2022.
Além da necessidade de buscar o entendimento em torno daquele que será o candidato do grupo oposicionista a governador, atualmente com três postulantes, Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra, está na regra eleitoral o maior problema da oposição para entrar na disputa.
Pelo que está pacificado em Brasília, não haverá mudança na legislação eleitoral para 2022, o que obrigará os partidos a terem que montar suas chapas proporcionais. A oposição conta efetivamente com PL, PSDB, DEM, PSC, Cidadania e Patriota, que juntos possuem cinco deputados federais de mandato, são eles: André Ferreira, Daniel Coelho, Fernando Filho, Fernando Rodolfo e Pastor Eurico. O grupo ainda conta com três potenciais nomes: Armando Monteiro, Fernando Bezerra Coelho e Mendonça Filho.
Sem o advento da coligação, os parlamentares, em especial da oposição, que não possuem atrativos para convencer quadros para a disputa proporcional, terão que convergir para um único partido, que pode ser o PL, o PSDB ou o DEM, se quiserem montar uma chapa para eleger algo em torno de cinco federais, o que deixaria pelo menos três concorrentes de fora, uma vez que o grupo não possui muitos puxadores de voto.
Montar chapa proporcional competitiva será o grande desafio daquele que for escolhido o candidato a governador da oposição, pois até quem está no campo oposicionista já começa a flertar com partidos governistas em busca de uma sobrevivência eleitoral, pois sente que a oposição em 2022 caminha a passos largos para ser um salve-se quem puder.
Segurança para o Agreste – O olhar técnico para a segurança pública do deputado estadual e delegado Erick Lessa, tem permitido excelentes resultados para o trabalho das forças de segurança na região do Agreste. Uma prova disso foi a última reunião com o secretário da SDS, Antonio de Pádua, onde o parlamentar apresentou um dossiê detalhado sobre as necessidades do IML de Caruaru, que atende toda região. Através dessa integração do interior com a capital, a política de segurança pública pode ser implementada com mais eficácia.
Apoio total – O PL nacional pretende lançar candidatos a governador em vários estados, ano que vem, e coloca Anderson Ferreira como uma prioridade. A direção do partido garante que dará todo apoio à sua candidatura em Pernambuco. Além de ter um governador num estado importante, o PL trabalha para ampliar a bancada federal.
Encontro – Acompanhado dos deputados federais Augusto Coutinho (Solidariedade) e André de Paula (PSD), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), se reuniu com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) na residência oficial do Senado. Durante o encontro, trataram de ações para o enfrentamento da pandemia.
Inocente quer saber – Qual integrante da oposição estaria flertando com partidos governistas em busca de sobrevivência?
Coluna da Folha desta segunda-feira
DEM vive novo momento de crise nacional
Sucedâneo da Aliança Renovadora Nacional, partido que deu sustentação ao regime militar, o PFL obteve grande protagonismo após a redemocratização, sendo um partido que detinha bancadas representativas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, chegando a eleger Marco Maciel como vice-presidente da República por duas vezes.
Com a ascensão do PT em 2002, as eleições subsequentes foram de queda abrupta do tamanho do PFL, que em 2007 mudou seu nome para Democratas. A redução do tamanho do partido se agravou com a criação do PSD em 2011, até que em 2016 com o impeachment de Dilma Rousseff e chegada de Michel Temer, o partido voltou a ter determinado protagonismo com a chegada de Rodrigo Maia na presidência da Câmara dos Deputados e de Mendonça Filho ao Ministério da Educação.
Na eleição de 2018 o partido estancou a sangria e voltou a crescer, impulsionado pela onda conservadora que elegeu o presidente Jair Bolsonaro. Após a chegada de Bolsonaro, o partido não só ampliou seu número de senadores e deputados, como também emplacou dois governadores. No primeiro escalão do presidente, apesar de não ter indicado formalmente, Luiz Henrique Mandetta assumiu o importante Ministério da Saúde.
No primeiro biênio da Câmara e do Senado, emplacou novamente Rodrigo Maia na presidência da primeira Casa, e Davi Alcolumbre na presidência da segunda. Já no segundo biênio, emplacou o estreante Rodrigo Pacheco na presidência do Senado. O fato de o partido ficar em cima do muro, nem defendendo o governo Bolsonaro nem fazendo efetiva oposição, criou uma crise de identidade na legenda.
Esta semana, o partido, que é presidido pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, perdeu dois quadros, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a caminho do PSD, e o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que se filiou ao PSDB, o que despertou críticas severas que quadros do partido a postura tucana, bem como teve uma troca de farpas entre Maia e ACM Neto, que ensejou em defesas públicas de integrantes do partido ao seu presidente. Unir o partido com vistas a 2022 será o grande desafio de seus integrantes, que precisarão novamente estancar a sangria e evitar que o ambiente volte ao que ensejou na necessidade de mudança do nome em 2007.
Perda – O Brasil perdeu ontem um de seus mais promissores quadros, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), aos 41 anos, vítima de câncer. A perda foi lamentada por lideranças políticas de todos os partidos. Bruno foi deputado estadual, deputado federal, secretário de estado, vice-prefeito e prefeito, sendo reeleito no segundo turno em 2020.
Substituto – Com a morte de Bruno Covas, o primeiro prefeito da história de São Paulo a falecer no exercício do cargo, assume o então vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que já foi vereador por dois mandatos na cidade.
Manifestações – O último sábado foi marcado de novas manifestações a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro, com destaque para a capital federal, que lotou a Esplanada dos Ministérios e contou com a participação do presidente da República.
Inocente quer saber – João Doria será candidato a presidente da República pelo PSDB em 2022?
Coluna da Folha desta terça-feira
Lira e Pacheco devem avançar com reformas em Brasília
Na semana passada, o Palácio do Planalto obteve uma expressiva vitória no Congresso Nacional, com a eleição do deputado Arthur Lira para a presidência da Câmara dos Deputados e a de Rodrigo Pacheco para a presidência do Senado. Com dois aliados no comando das duas casas, o presidente Jair Bolsonaro terá grandes chances de avançar com as pautas de interesse do seu governo, como a reforma tributária e a reforma administrativa, que darão uma nova dinâmica ao país.
O presidente Arthur Lira já mostrou seu cartão de visitas com a votação do projeto de autonomia do Banco Central, que consiste em mandatos de quatro anos para a diretoria do Bacen, evitando ingerências do governo e garantindo uma maior liberdade para que a instituição possa atuar, isso permite maior credibilidade no mercado internacional, ajuda a reduzir a inflação e pode resultar em juros menores, diminuindo consequentemente a dívida do governo.
Se a pauta de reformas avançar nos próximos meses, como está precificado pelo mercado financeiro, o governo Bolsonaro poderá reduzir os impactos econômicos da pandemia e com isso ter um ambiente político mais favorável ao Palácio do Planalto, o que igualmente ajudará o presidente da República em seu projeto de reeleição.
Trancamento – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o trancamento de ação penal movida pelo bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, contra o ex-candidato a presidente Haddad (PT), por supostas injúria e difamação. Em entrevista concedida durante a campanha de 2018, o então candidato afirmou que Jair Bolsonaro representava “o casamento do neoliberalismo desalmado representado pelo Paulo Guedes, que corta direitos trabalhistas e sociais, com o fundamentalismo charlatão do Edir Macedo”. Com a decisão, Haddad fica livre da ação.
Imprensa – O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) recebeu uma representação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) contra o procurador-geral da República, Augusto Aras. O documento pede o afastamento imediato de Aras sob a acusação de suposta prevaricação. O documento aponta que Aras supostamente protege o Governo Federal e a família Bolsonaro, ferindo as normas constitucionais.
Livro – O Governo do Ceará vai patrocinar um livro sobre os efeitos e desdobramentos da covid-19 no Estado. A obra será escrita pelo jornalista cearense Lira Neto, que mora há dois anos em Portugal. O custo em recursos públicos será de R$ 547 mil. Em nota, o Estado do Ceará informou que o apoio à publicação “seguiu todas as questões legais de contratação”.
Discurso – A vereadora Cida Pedrosa (PCdoB) em discurso na Câmara Municipal do Recife enalteceu a trajetória de mulheres que representaram a população naquela Casa. Ela relembrou a atuação de Julia Santiago, a primeira mulher a ocupar o posto há setenta anos. Além disso, Cida fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro.
Em destaque – O deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos) tem ganhado um grande destaque na mídia local e nacional. No comando da comunicação do parlamentar está o jornalista Fernando Lima que tem sido elogiado pelo trabalho.
Inocente quer saber – Quando Rodrigo Maia oficializará a saída do Democratas?