Romário de Souza Faria foi jogador de futebol, sendo um dos maiores futebolistas da história do futebol mundial. Pouco depois de pendurar as chuteiras, em vez de ser técnico ou comentarista, caminho mais óbvio para quem tem essa carreira, decidiu entrar para a política. Em 2010 disputou mandato de deputado federal pelo PSB do Rio de Janeiro e acabou eleito.
Muitos imaginavam que o baixinho seria apenas mais um na Câmara dos Deputados, ledo engano. O socialista foi ocupando espaços e hoje é visto como um dos melhores parlamentares da Câmara Baixa do Congresso Nacional.
A boa atuação rendeu mídia nacional e sobretudo a conquista de simpatizantes e consequentemente eleitores. Romário apareceu na última pesquisa Datafolha com 8% das intenções de voto no cenário em que seu nome é colocado.
O senador Lindbergh Farias (PT) lidera a sondagem com 17% das intenções de voto, seguidos pelo deputado Anthony Garotinho (PR) e o vereador César Maia (DEM), na quarta colocação empatado com o ex-jogador vem o vice-governador Pezão (PMDB), candidato do governador Sérgio Cabral.
Os adversários de Romário são políticos tarimbados, fazendo com que tenham um recall de eleições passadas. Já o deputado socialista não. Não é político de carreira, até então havia descartado a possibilidade de disputar o governo do Rio de Janeiro e diante dessa movimentação que assola o país, nomes como o do deputado Romário serão bem vistos pela população.
É possível que Romário, caso confirme a candidatura a governador, cresça bastante no decorrer da eleição e possa chegar ao segundo turno da disputa contra um desses nomes que são figurinhas carimbadas da política brasileira.
As chances de Romário virar governador do Rio de Janeiro são grandes, desde que ele saiba elaborar um plano de governo, consiga o apoio do seu partido, o PSB, e alcance novos partidos para ter um bom tempo de televisão.
O ex-jogador da seleção brasileira começa bem a fase pré-eleitoral, caso se viabilize, fará estrago na disputa do Rio de Janeiro.