Reforma da Previdência ajudará estados e municípios
Dos 27 estados e dos 5.570 municípios da federação, são poucos aqueles que possuem uma situação fiscal tranquila, ora pela irresponsabilidade dos gestores, ora pela dificuldade de fazer aportes para os sistemas previdenciários que há muito tempo são deficitários.
A necessidade da reforma da Previdência é de muitos anos, e ela se deu, além dos fatores acima citados, por conta do aumento da expectativa de vida dos brasileiros, que hoje beira os 80 anos. Temos praticamente uma paridade entre aqueles que estão trabalhando e contribuindo para a previdência e aqueles que se aposentaram e já recebem a sua aposentadoria.
O que isso significa? Que o modelo previdenciário que temos está colapsado e que se não tiver uma reforma, é uma questão de tempo que os aposentados possam não receber seus salários. Temos alguns exemplos de estados como Rio de Janeiro e Minas Gerais, que sistematicamente vêm atrasando salários tanto dos ativos quanto dos inativos porque não possuem recursos para pagar suas obrigações.
Se porventura a reforma da Previdência for aprovada no Congresso Nacional, estaremos nos deparando com uma perspectiva de reverter o quadro atual, evitando que os estados e municípios tenham que fazer aportes de outras áreas para cobrir rombos previdenciários. Além do mais, a aprovação da reforma abrirá caminho para a discussão de um novo desenho do pacto federativo que poderá permitir maior autonomia dos estados e municípios para executarem obras de interesse da população.
É absurdo que os gastos previdenciários comprometam investimentos em saúde e educação, e por isso ficar contra a reforma da Previdência é ajudar a manter a quebradeira dos estados e municípios.
Distorções – Em diversos setores da administração pública existem distorções em relação a salários. O teto do funcionalismo público é de R$ 39.200,00 que é o salário dos ministros do STF. Porém existem inúmeros servidores que recebem muito mais do que isso, mantendo privilégios e prejudicando as contas públicas.
Substitutos – Caso se confirme a queda do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, surgem alguns nomes ventilados para o posto. Além do ex-ministro Mendonça Filho, estão cotados o deputado federal João Roma (PRB/BA), o senador Izalci Lucas (PSDB/DF) e o ex-secretário de Educação de Pernambuco, Mozart Neves.
Insustentável – Não é apenas o ministro da Educação que está na corda bamba, o ministro do Turismo, Marcelo Alvaro Antonio, está pra lá de complicado. Se bem souber, o presidente Jair Bolsonaro demite os dois e garante uma maior tranquilidade para o seu governo.
Walter Costa – Faleceu na noite de ontem uma das pessoas que mais conheciam os bastidores da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Walter Costa vinha lutando contra um câncer, mas infelizmente a sua batalha chegou ao fim. A sua partida é uma grande perda para quem vivenciou a Alepe nos últimos anos.
RÁPIDAS
Detalhes – O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros, tem conferido de perto toda a parte operacional da Casa Joaquim Nabuco. Ontem ele visitou a central de monitoramento do prédio e constatou seu pleno funcionamento. Esses pequenos detalhes denotam o zelo que ele tem com a Casa.
Defesa – O deputado estadual Diogo Moraes, que dobrou com João Campos em Santa Cruz do Capibaribe foi a primeira liderança expressiva do PSB a defender publicamente o nome do deputado federal para a disputa da prefeitura do Recife em 2020.
Inocente quer saber – Marília Arraes estaria procurando outro partido para disputar a prefeitura do Recife?