Cumprindo agenda juntamente com o governador Paulo Câmara e secretários estaduais, o deputado estadual Aglailson Victor (PSB) assinou a ordem de serviço para o início da construção do sistema adutor do município de Custódia, onde com o apoio do prefeito Manuca o parlamentar foi majoritário.
Primeiro ato do 2º Governo Paulo Câmara garantirá mais água para o Sertão
O governador Paulo Câmara comandará, nesta sexta-feira (04/01), o primeiro ato do seu segundo mandato à frente do Governo de Pernambuco, renovando o compromisso e a priorização da gestão estadual com a sustentabilidade hídrica. No Sertão do Moxotó, o chefe do Executivo estadual vai assinar Ordem de Serviço para o início do Sistema Adutor de Custódia. A intervenção encerrará, quando finalizada, o quadro de pré-colapso no abastecimento de água em que a cidade se encontra, beneficiando 40 mil pessoas. Na ocasião, Câmara estará acompanhado de todos os secretários que compõem a nova equipe de Governo.
Paulo Câmara: “Vamos chegar, cada vez mais, com políticas públicas em todas as regiões de Pernambuco”
Melhorar os serviços públicos de forma mais célere, dialogar com a população, levar políticas públicas a todas as regiões do Estado e retomar a geração de emprego. Essas foram as principais determinações do governador Paulo Câmara ao novo secretariado, durante a cerimônia de posse, realizada nesta quarta-feira (02.01). Paulo também destacou a experiência do novo time no serviço público e enfatizou que as obras e entregas continuarão em todos os âmbitos. O ato, realizado nos jardins do Palácio do Campo das Princesas, área Central do Recife, efetuou a posse dos 27 secretários, incluindo os 5 integrantes da estrutura de apoio direto ao Governo.
Paulo Câmara escolhe Marcelo Barros para Suape
O economista Marcelo Barros, ex-secretário da Fazenda, foi escolhido por Paulo Câmara para assumir a presidência de Suape. Ele já foi secretário de Finanças da prefeitura do Recife e goza da extrema confiança do governador.
Coluna do blog desta quarta-feira
Quatro anos para se consolidar como liderança política
O governador Paulo Câmara, então secretário da Fazenda de Eduardo Campos, depois de ter sido titular das pastas de Administração e Turismo, foi eleito em 2014 sem almejar o cargo. Ele foi ungido por Eduardo após uma disputa fratricida entre postulantes ao cargo, e acabou caindo no colo de Paulo a indicação.
A vitória de 2014 teve o reconhecimento do povo pernambucano ao exitoso governo Eduardo Campos e o fatídico acidente que vitimou o ex-governador impulsou Paulo Câmara rumo ao Palácio do Campo das Princesas. Naquela ocasião, Paulo tinha o aparato de uma robusta Frente Popular e um claro desejo de continuidade. Apesar disso, ele pegou quatro anos de muitas dificuldades, no meio do caminho um impeachment e a troca de governos, porém, o fato comum de ele estar como oposição tanto a Dilma Rousseff quanto a Michel Temer, o que agravou a dificuldade para entregar resultados aos pernambucanos.
Mesmo com tantos problemas, Paulo Câmara viu a Frente Popular reeleger Geraldo Julio em 2016, no primeiro desafio sem Eduardo Campos e a comoção da sua morte, e teve o seu maior teste de fogo em 2018 quando precisou fazer muita articulação política antes de entrar efetivamente na disputa. Paulo, visto por muitos como técnico, mostrou que tinha sensibilidade política e capacidade de ler o jogo. Acabou vencendo no primeiro turno e contrariando aqueles que apostaram que ele estava inviabilizado.
Empossado ontem para o segundo mandato, o governador terá quatro anos para arrumar ainda mais a casa e fazer as entregas que não foram possíveis entre 2015 e 2018. Se lograr êxito na empreitada, Paulo Câmara, que ainda é jovem, terá condições de trilhar um caminho longevo na política pernambucana, uma vez que é nítida a sua capacidade de unir e de trabalhar por Pernambuco.
Fragilidade – A avaliação geral da classe política é que de toda a chapa majoritária da oposição, Armando Monteiro, Bruno Araújo e Mendonça Filho, o terceiro foi o mais fragilizado do processo eleitoral do ano passado. Além de perder o Senado, ele viu seus dois candidatos proporcionais saírem derrotados. Há quem aposte que depois que encerrar o mandato em fevereiro, ele ainda poderá perder o comando do partido no estado.
Cortesia – O deputado federal eleito Silvio Costa Filho, mesmo sendo líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, fez questão de prestigiar a posse de Paulo Câmara. A postura republicana de Silvio foi bastante elogiada pelos colegas da base governista que reconheceram o gesto de cortesia do deputado, que é um político diferenciado.
Liberdade – A convocação de alguns secretários municipais para a equipe de Paulo Câmara deixou o prefeito Geraldo Julio para articular a montagem do seu secretariado com vistas a 2020 quando estará em jogo a sua sucessão. Quem alinhavar apoio para o candidato de Geraldo tem tudo para garantir espaço significativo na gestão municipal.
Ato falho – Durante o seu discurso de posse na Assembleia Legislativa, o governador Paulo Câmara esqueceu de mencionar o ex-presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa, falecido no ano passado. O atual presidente, deputado Eriberto Medeiros, por sua vez, fez questão de enaltecer o colega e antecessor.
RÁPIDAS
Elogios – O novo secretário de Imprensa, Eduardo Machado, tem sido muito elogiado pelos colegas que atuam na área. De fácil acesso, sempre disposto a contribuir, Machado foi uma das melhores escolhas que o governador Paulo Câmara realizou na formação da equipe para este segundo governo.
Exemplo – O deputado estadual eleito Marco Aurélio (PRTB) utilizou a presença do presidente boliviano Evo Moralez na posse do presidente Jair Bolsonaro para criticar o governador Paulo Câmara que não participou da posse presidencial. Para o deputado, é preciso desarmar os palanques para lutar pelos interesses de Pernambuco, o que jamais será submissão ao governo federal.
Inocente quer saber – André de Paula acabará indicando o presidente da Empetur?
Paulo Câmara e Luciana Santos são empossados na Alepe
O governador reeleito Paulo Câmara e a vice-governadora eleita Luciana Santos foram empossados agora há pouco na Assembleia Legislativa de Pernambuco pelo presidente da Casa, deputado Eriberto Medeiros. O ato foi bastante prestigiado por diversas autoridades do estado, dentre elas o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, desembargador Adalberto Melo.
Coluna do blog desta segunda-feira
Partidos ficam livres para pensar 2020
A nova legislação eleitoral que coloca fim nas coligações proporcionais exigirá uma forma diferente de fazer política a partir de 2020, sobretudo para os partidos que integram a Frente Popular que tiveram seu espaço reduzido no governo Paulo Câmara. Pelo menos o PSD e o Solidariedade que ficaram de fora do primeiro escalão, poderão lançar André de Paula e Augusto Coutinho para a prefeitura do Recife, o que ajudaria ambos a fortalecerem suas chapas proporcionais e num eventual segundo turno, escolherem o caminho a ser adotado.
Mas não são apenas estes dois partidos que poderão lançar candidatos, outros que seguem na Frente Popular deverão trilhar um caminho distinto em 2020, como o PDT que já tem o deputado federal eleito Tulio Gadelha como prefeiturável e que certamente não abdicará do projeto majoritário em detrimento de uma aliança com o PSB.
Além disso, partidos oposicionistas como o PSL de Luciano Bivar, o DEM de Fernando Filho, o PSDB de Bruno Araújo, o PR de Anderson Ferreira, o PRB de Silvio Costa Filho e o PSC de André Ferreira não têm motivos para não lançar candidaturas próprias. O foco estará em fortalecer suas bancadas na Câmara Municipal do Recife e ajudar a forçar um segundo turno para tentar atrapalhar os planos do PSB de fazer o sucessor de Geraldo Julio.
Na formação do secretariado, Paulo Câmara desprezou o diálogo com os partidos, quando convocou nomes à revelia de aliados, como o PSD, ou não convocou ninguém de partidos importantes, como o Solidariedade. A partir desta equação montada pelo Palácio do Campo das Princesas, a situação ficou mais tranquila para que os partidos possam trilhar o caminho que bem entenderem, sobretudo aqueles que receberem espaços no governo federal.
Rodrigo Novaes – O secretário de Turismo, Rodrigo Novaes, terá a sua primeira oportunidade no executivo. Ele já foi vice-prefeito de Floresta e desde 2010 vem numa franca ascensão na política. O governador Paulo Câmara reconheceu não só o seu potencial político e eleitoral como a sua lealdade ao governo, o que pesou na sua ida para o secretariado. Rodrigo é um dos melhores deputados da Alepe.
Mandatos – Com a ida de Rodrigo Novaes, Nilton Mota e Aluisio Lessa para a equipe do governador Paulo Câmara, herdam o mandato deles por um mês os suplentes Terezinha Nunes, Gustavo Negromonte e Cássia do Moinho. Apesar de assumirem o mandato, os novos deputados não poderão discursar na Casa, uma vez que a Alepe estará de recesso por todo o mês de janeiro.
Isaltino Nascimento – Até a definição da mesa diretora da Alepe em 1 de fevereiro, o deputado Isaltino Nascimento seguirá na liderança do governo. Ele almeja a primeira-secretaria da Casa, porém ainda não se sabe se o PSB encontrará um líder a altura de Isaltino para defender o governo na Casa com a maestria que ele consegue.
Sem substituto – 2019 marcará o fim de Silvio Costa Filho como líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Dificilmente haverá algum parlamentar que tenha a inteligência, a educação e o preparo de Silvio no exercício do cargo. Ele era bem-quisto pelos colegas porque fazia críticas bastante contundentes ao governo mas sem nenhum tipo de agressividade.
RÁPIDAS
Posse – O governador Paulo Câmara será empossado para o seu próximo mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco a partir das 15 horas. Ele será o primeiro governador empossado no plenário governador Eduardo Campos e no edifício Miguel Arraes, inaugurados recentemente no poder legislativo estadual.
Feliz 2019 – Obrigado a todos os leitores pelos 4 milhões de acessos em 2018, desejo a você um feliz 2019, de muitas bênçãos e muita prosperidade. Excepcionalmente não teremos a coluna diária amanhã, quando haverá a cobertura da posse de Jair Bolsonaro e de Paulo Câmara.
Inocente quer saber – Teremos quantos candidatos a prefeito do Recife em 2020?
Deputados reclamam da falta de diálogo na formação do secretariado
Passada a confirmação do secretariado do governador Paulo Câmara, os deputados governistas, tanto os eleitos quanto os reeleitos, em sua maioria, se sentiram completamente marginalizados do processo de escolha da equipe do governador. Um deles chegou a dizer que se sentiu ultrajado ao não ser sequer ouvido na formação do futuro governo. Apesar de reconhecerem a legitimidade do governador em fazer suas escolhas, os deputados avaliam que o pequeno tamanho da vitória eleitoral obtida no dia 7 pelo governo obrigaria a estabelecer o diálogo e não menosprezar as pessoas. “Caberá à articulação política do governo apagar qualquer tipo de incêndio a partir de então e agora na formação do segundo escalão ouvir mais todos os atores sem qualquer tipo de imposição”, finalizou mais um parlamentar.
Coluna do blog deste sábado
Paulo Câmara monta time para vencer desafios
Nos últimos dias muitas teses foram levantadas sobre a formação da equipe do governador Paulo Câmara para esta segunda etapa. Além da questão política que estava em jogo, era preciso montar um time que pudesse representar novos ares para um governo que nos últimos quatro anos foi muito contestado e que seria fundamental apresentar respostas imediatas para justificar o crédito de confiança depositado pelos pernambucanos ao governador Paulo Câmara. A segurança pública que era um gargalo nos três primeiros anos, encontrou seu caminho somente entre o final de 2017 e o decorrer de 2018, os resultados foram obtidos por Antonio de Pádua que foi mês a mês colhendo resultados que foram determinantes para ajudar o governo a resolver o problema da violência. A sua manutenção era primordial para o governo seguir alcançando resultados.
No tocante à Casa Civil, o governo trouxe de volta Nilton Mota, que abdicou de uma reeleição líquida e certa na Assembleia Legislativa de Pernambuco para ajudar o governador Paulo Câmara. Nilton é um verdadeiro leão de chácara do governador, e quem o conhece sabe da sua lealdade e da sua disposição em contribuir com o governo. A sua escolha além de um reconhecimento, evidenciou a necessidade de a Casa Civil exercer um forte protagonismo na segunda etapa, uma vez que estará em jogo além da funcionalidade do governo, a eleição em 2020 na sucessão de Geraldo Julio e principalmente a sucessão de Paulo Câmara em 2022, quanto mais organizada a articulação política, melhor para o PSB. A escolha de Rodrigo Novaes, apesar das idiossincrasias referentes à indicação, é uma opção que reconhece não só a força eleitoral do deputado como principalmente a sua capacidade política e sua fidelidade ao governador. Talvez o grande erro do governo nesta escolha não tenha sido o nome, mas a condução de como foi feita a opção, uma vez que André de Paula tinha sido um dos aliados mais disciplinados do governador.
Em relação à falta de deputados federais no secretariado, muito se levou em conta a demasiada autonomia dos parlamentares de Brasília. Em 2015 o governador chegou a convocar quatro nomes, Danilo Cabral, Felipe Carreras, André de Paula e Sebastião Oliveira, para o seu secretariado. Era preciso dar uma dinâmica de maior subordinação dos secretários ao governador, o que com os deputados federais era menor do que com os deputados estaduais. Ao convocar somente dois deputados estaduais, os dois do chapão da Frente Popular, o Palácio mandou um recado duro àqueles que fizeram a opção de realizar ou participar de chapinhas. Alguns chegaram a sair de partidos do chapão de olho em facilidades e acabaram dando com os burros n’água, e receberam a resposta na formação do futuro governo.
Os demais nomes, especialmente aqueles que demonstraram trabalho exitoso na gestão de Geraldo Julio no Recife, foram importantes para apontar um caminho de que o case da gestão municipal, bem-avaliada pelos recifenses, deve ser implantado também no estado, com destaque para Alexandre Rebelo, Marcelo Bruto e Fernandha Batista que possuem currículo e resultados necessários para o novo governo que estará sendo implementado. Paulo Câmara independentemente do que venha a acontecer daqui pra frente, entendeu o recado dos pernambucanos, e decidiu manter o que estava dando certo e mudar o que precisava ser aprimorado. A aposta foi feita numa nova equipe que terá a missão de garantir um ambiente político propício para o PSB continuar com sua hegemonia tanto em 2020 quanto em 2022.
Comemoração – Deputados estaduais gostaram muito da escolha do colega Aluisio Lessa para a secretaria de Ciência e Tecnologia do governo de Pernambuco. Sempre muito atencioso e brincalhão, Aluisio poderá ser bastante solícito com os parlamentares e ajudar na interlocução da Casa com o governo. Foi um gol de placa e uma unanimidade sua escolha.
Declínio – O que fez a vice-governadora Luciana Santos declinar de assumir Meio Ambiente foi o fato de também ser presidente nacional do PCdoB. Ela teria que se desdobrar em muitas atribuições e poderia atrapalhar sua atuação como vice-governadora, que demanda tempo, e principalmente dirigente partidária que precisa de muita dedicação.
André Campos – Figura bastante atenciosa e solícita no governo, André Campos acabou assumindo a presidência da Copergas. A estatal garante condição de trabalho que lhe dará novos desafios a partir de 2019. André é um grande aliado do governador e está disposto a servir o governo nesta nova missão.
Sebastião Oliveira – O deputado federal Sebastião Oliveira pela primeira vez exercerá seu mandato na integralidade em Brasília. A sua ida para a Câmara Federal lhe dará condições de repetir o trabalho do tio, Inocêncio, que foi um dos melhores deputados federais da história de Pernambuco. Já estava mais do que na hora de Sebastião ficar na capital federal.
Não deu – Apesar de ter subido à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco enaltecendo o futuro mandato do seu filho, o deputado Marcantonio Dourado acabou não sendo contemplado com a formação do secretariado. Setores palacianos avaliam que a cota de ajuda ao deputado ocorreu em 2015 quando ele ficou na suplência e assumiu o mandato. Nesta eleição ele correu do PSB, lançou o filho pelo PP e acabou derrotado. Se tivesse ficado no partido certamente tinha sido eleito.
RÁPIDAS
Fernando Dueire – Primeiro suplente do senador Jarbas Vasconcelos, Fernando Dueire novamente acabou não aceitando ocupar cargos no secretariado do governador Paulo Câmara. Dueire preferiu seguir fora de cargos públicos porque é muito bem relacionado e entendeu que tem mais a contribuir ficando onde está.
Cartas – Na avaliação de um parlamentar, a escolha do secretariado com protagonismo de nomes ligados ao prefeito Geraldo Julio evidenciou que o prefeito seguirá dando as cartas tanto no governo quanto na sua sucessão em 2020, sendo o grande vitorioso deste processo.
Inocente quer saber – Quando o governador Paulo Câmara fará um justo afago a André de Paula?
Governo Paulo Câmara se esfarela após secretariado
A situação do governo Paulo Câmara após a condução da formação do secretariado virou um desastre completo. O que poderia ser um caminho tranquilo para manter a hegemonia do partido no estado terminou deixando quase todos insatisfeitos. Muitos partidos deverão oficializar uma debandada. Há quem lembre a situação do governo Jarbas Vasconcelos que perdeu aliados em 2003 e culminou na derrota em 2006. Foi exatamente na formação do segundo governo que ele conseguiu deixar muitos insatisfeitos. Hoje há um grupo oposicionista forte que se for reforçado com adesões pode ter grande protagonismo em 2020 e depois em 2022 para acabar com a hegemonia do PSB em Pernambuco.
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