Essa imagem é do ato em Ipojuca com a presença do ex-presidente Lula. Como se pode observar, pouquíssimas pessoas no evento, muito distante do que um dia já foram as manifestações a favor de Lula e do PT. Se Lula queria essas movimentações pelo Nordeste para ter um termômetro da sua candidatura, a resposta não foi das melhores. Lula já não é o mesmo.
A estratégia de Lula no Nordeste
O ex-presidente Lula vem dando mais uma demonstração do quanto é um brilhante articulador político e porque foi eleito, reeleito e fez a sucessora duas vezes.
Lider nas pesquisas, Lula sabe que não tem condições de crescer mais do que isso no primeiro turno e por isso quer chegar no segundo turno pelo menos em viés de estabilização. Ele sabe que o PT não terá a estrutura de 2006, 2010 e 2014 que conseguiu permitir as três vitórias nas últimas eleições, portanto não quer correr risco.
Em Alagoas se aproximou do governador Renan Filho e do senador Renan Calheiros, para ter um palanque estruturado para pelo menos lhe garantir a vantagem que ele possui no estado. Não cabia a ele inventar candidato do PT pra perder. Ele sabe que o governador Renan Filho tocará a sua campanha sem precisar ele desembolsar um real.
Em Pernambuco não foi diferente, Lula estimulou a candidatura de Marília Arraes para tê-la como uma isca para atrair o PSB, que mesmo mal-avaliado detém a máquina e poderá permitir pelo menos 40% dos votos para Paulo Câmara e garantir a vantagem que Lula tem. O PSB mordeu a isca.
Assim como em Alagoas, Lula terá em Pernambuco um palanque de governador tentando reeleição sem precisar desembolsar um centavo. Na equação de Lula, Bahia, Pernambuco, Paraiba e Alagoas já dão uma maioria significativa no Nordeste que garante a sua presença no segundo turno.
Nas costuras que ele vem fazendo, ele mostra que continua sendo um exímio articulador político. Que pensa e age estrategicamente. Os “aliados” só contam com o percentual de votos que ele tem, acreditando que ele terá muito poder de transferência. Se houver qualquer fato novo, essa turma vai ter que obrigatoriamente marchar com Fernando Haddad, um ilustre desconhecido do Nordeste, pois não haverá condições para marcha a ré em pleno ano de 2018.
Paulo Câmara: “A Fenearte é um grande exemplo de valorização da nossa cultura e dos nossos artistas”
Exemplo de política pública em favor do artesanato, a 18ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) chega ao fim, neste domingo (16.07). Ao lado da primeira dama, Ana Luiza Câmara, o governador Paulo Câmara visitou a feira, cumprimentou visitantes e entregou certificados de participação aos 63 artesãos da Alameda dos Mestres. Após 11 dias de evento, Paulo destacou que a Fenearte, realizada no Centro de Convenções, em Olinda, se consolida, cada vez mais, como a maior feira de artesanato da América Latina, mostrando que a população continua acreditando e valorizando a cultura e os artistas.
“Marcada por muita criatividade e pelo fortalecimento da nossa cultura e das nossas raízes, a Fenearte é um grande exemplo de valorização da nossa cultura e dos nossos artistas. E foi um sucesso. A feira vem se consolidando como a maior feira de artesanato da América Latina, o que mostra que valorizar a cultura vale a pena independente de qualquer coisa. Como governador de Pernambuco, só tenho que parabenizar a todos que fizeram parte disso”, avaliou o gestor.
Paulo anunciou que, diante do sucesso da 18ª edição, em 2018, a Fenearte terá um dia a mais. Ao invés dos 11 dias de feira, começando na quinta-feira e se estendendo até o domingo da semana seguinte, a feira será aberta na quarta-feira. “Isso nos dá a certeza de que estamos fazendo certo, prestigiando a cultura e os artistas pernambucanos e de todo o Brasil, e, com certeza, vai ser um sucesso porque tudo que é feito com carinho e valorização da cultura, dá certo”, pontuou.
Coordenador da Fenearte, Thiago Angelus avaliou como positivo o saldo dos 11 dias de feira, apontando como diferencial uma das novidades do evento deste ano. “O novo formato foi aprovado pelo público. As pessoas que visitaram, e os próprios artesãos, viram que os corredores estão mais largos, o que possibilitou fazer um passeio na feira de forma mais confortável. Isso fez com que houvesse um crescimento na bilheteria”, declarou. “Encerramos esta edição com uma grande novidade anunciada pelo governador: de que teremos um dia a mais no ano que vem. Se estamos ampliando, mostra que estamos no caminho certo, que a feira está crescendo e se consolidando cada vez mais”, concluiu.
O mamulengueiro Mestre José Lopes, de Glória do Goitá, participou de todas as edições da Fenearte e contou que, apesar da crise, a 18ª edição foi muito boa para ele. “O artesanato é muito representativo. Todo mundo gosta: o rico, o pobre, seja lá quem for. Porque é uma coisa que veio com nossos antepassados. O Brasil se tornou muito forte na cultura e é por isso que o artesão está sendo valorizado nessa feira”, registrou.
FENEARTE – Com o tema “A Arte é Nossa Bandeira”, trazendo o mestre Manuel Eudócio como grande homenageado, o evento recebeu investimento de R$ 4,5 milhões, gerando cerca de 2,5 mil vagas de postos de trabalho temporários. Mais de 5 mil expositores estiveram presentes em 800 espaços.
Blog Edmar Lyra entra na campanha #hubtamnorecife
Ciente da importância da implementação do HUB da TAM para o estado de Pernambuco, o Blog Edmar Lyra entrou na campanha que defende este empreendimento.
A partir de hoje o banner da campanha, que é realizada pela Aporte Comunicação, ficará na página principal do Blog até o anúncio da escolha da cidade que receberá o empreendimento.
As nossas redes sociais como Facebook e Twitter receberam a logomarca da campanha em suas imagens de capa.
Com isso objetivamos atingir o máximo possível de pessoas para explicar a importância deste investimento na ordem de R$ 5 bilhões que gerará cerca de 12 mil empregos diretos e indiretos para o povo pernambucano.
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Paulo Câmara: “nossa prioridade é a geração de empregos”
Eduardo participa de seminário sobre o desenvolvimento do Nordeste.
O Nordeste e Pernambuco no Brasil das próximas décadas. Esse foi o título da palestra que o governador Eduardo Campos apresentou, nesta sexta-feira (26/07), na abertura do workshop “Aspectos estratégicos do desenvolvimento do Nordeste”, uma iniciativa do movimento Integra Brasil. Para Eduardo, o debate, que “é tão necessário e vem numa hora tão oportuna”, é fundamental para se definir um planejamento estratégico para o País, passando pelo regional. “Temos de buscar uma saída dentro de uma visão que entende a questão nordestina como uma questão nacional. É uma produção coletiva que expressa a diversidade do pensar e do olhar sobre a realidade nordestina que enfrente os velhos e novos problemas”, disse o governador.
Em sua apresentação, o governador fez uma análise sobre a conjuntura atual do País e chamou atenção para as mudanças que se fazem necessárias. “Precisamos olhar o Nordeste por dentro, onde somos mais desiguais que o Brasil. Como equilibrar por dentro? Não seremos uma região justa sem encarar esse quadro. É preciso garantir os avanços construídos, com um olhar estratégico para o futuro”, ressaltou.
Para tal, o governador acredita ser fundamental a “consolidação de polos dinâmicos de formação de pessoas no interior do Nordeste”, fortalecendo os setores de ciência e tecnologia e de qualificação profissional. “É fundamental um olhar do País sobre alguns setores para retomada do crescimento, como petróleo e gás offshore, que podem gerar um processo de concentração muito forte”, destacou.
Eduardo chamou atenção ainda para a questão de um novo pacto federativo. “É estratégico para a construção de cidadania no Nordeste. Não construiremos isso se o pacto federativo não funcionar”, afirmou.
Um encontro no Ceará, no último fim de semana de agosto, encerrará a série de palestras do Integra Brasil, que passará ainda pelo Rio de Janeiro. Estiveram presentes no encontro do Recife o presidente da Fiepe, Jorge Corte Real, a presidente do Centro Industrial do Ceará, Nicolle Barbosa, e a professora Tânia Bacelar. “Esse é um projeto de elaboração de um documento que vai apontar caminhos para o desenvolvimento sustentável de nosso País e do nosso Nordeste. Um projeto dentro das realidades brasileiras, acompanhado de sugestões, soluções, de como podemos chegar junto às soluções definitivas que o País precisa”, observou Jorge Corte Real.
Dilma governa de costas para a seca.
O Brasil enfrenta a pior estiagem dos últimos cinquenta anos. O sertão nordestino, região com um dos piores indicadores de desenvolvimento humano do país, sente com a perda de animais, a falta d’água e muitas outras coisas inerentes à seca.
Enquanto isso o governo da presidenta Dilma assiste tudo de camarote, e pra piorar, vive fazendo concessão de IPI para continuar com a indústria automobilística aquecida. Naturalmente, a receita do FPM cai.
Muitos municípios brasileiros e quase a totalidade dos municípios do sertão nordestino dependem exclusivamente dos repasses do FPM que é composto praticamente pelo IPI e pelo IR. 23,5% do que a União arrecada com esses tributos é repassado aos municípios.
O valor do FPM em Pernambuco com a nova redução feita pelo governo Dilma vai diminuir cerca de R$ 50 milhões. Para o governo federal parece pouco, mas para a cidade que depende exclusivamente disso, é muito. Quem sente na pele são os prefeitos, os gestores ficam sem ter condições de custear as despesas dos municípios que são completamente pobres.
Por isso observamos a situação nesta foto que é chocante.
Até quando, presidenta?
Dilma Rousseff desdenha do Nordeste.
A presidente Dilma Rousseff realizou nesta terça-feira uma reunião com os governadores do Nordeste para tratar dos problemas da seca no sertão nordestino. Dilma apresentou um conjunto de ações que compreendem cerca de R$ 9 bilhões.
Porém, efetivamente, o vultuoso valor não irá mudar a dura realidade do semi-árido nordestino. Porque existe uma burocratização muito grande para que os recursos saiam do governo federal e cheguem aos municípios. Isso é fruto da concentração dos recursos lá em Brasília, fazendo com que 70% da arrecadação brasileira fique lá, porém, o contribuinte mora é no município e não na capital federal.
Os repasses do FPM vêm caindo sistematicamente porque a presidenta Dilma está fazendo caridades com o chapéu alheio. Reduz o IPI para manter a economia automobilistíca aquecida e consequentemente faz com que os municípios fiquem à míngua.
Existem milhares de municípios brasileiros e centenas de nordestinos que dependem exclusivamente do FPM, a receita com demais tributos é mínima, o que consequentemente faz com que os municípios simplesmente sejam sacrificados.
Quem paga a conta é o povo mais carente. A falta de responsabilidade do governo federal com o semi-árido nordestino nos deixa perplexos. Não há medidas efetivas e apenas conversa pra boi dormir, ou melhor, morrer de sede e de fome.
A presidenta Dilma prescisa parar com essa história de desdenhar do Nordeste e apresentar algo efetivo, somos uma parte esquecida do Brasil que precisa ser lembrada. O sertanejo não aguenta mais tanto desdém e tanto desrespeito.