O blog da política de Pernambuco
O cenário político de Petrolina presenciou um momento histórico quando Gonzaga Patriota, figura emblemática do PSB, formalizou seu apoio ao prefeito Simão Durando e ao grupo dos Coelho. O encontro, realizado nesta terça-feira (23), marca uma virada significativa, pois Gonzaga, ao longo de décadas, esteve em oposição ao grupo de Simão e dos Coelho. [Ler mais …]
Mesmo sem federação, PSB deverá eleger maiores bancadas em Pernambuco
Atualmente, o PSB possui cinco deputados federais e onze deputados estaduais que foram eleitos sob a modalidade da coligação em 2018. Havia forte expectativa para a criação de uma federação entre os socialistas e o PT, porém entraves regionais poderão inviabilizar sua realização e por isso, apesar de coligarem nacionalmente, PT e PSB devem seguir caminhos separados para a disputa proporcional.
Neste contexto, os parlamentares já foram às contas e chegaram à conclusão que o PSB permanece atrativo tanto para a disputa de federal quanto de estadual pois possui dois potenciais puxadores de votos, Pedro Campos para deputado federal e Gleide Angelo para deputada estadual. Na chapa de federal, exceto Danilo Cabral que será candidato a governador, os outros quatro parlamentares do partido, Felipe Carreras, Gonzaga Patriota, Milton Coelho e Tadeu Alencar serão candidatos à reeleição.
Ainda são esperados os deputados estaduais Clodoaldo Magalhães, Eriberto Medeiros, Guilherme Uchôa Junior e Lucas Ramos, além do ex-prefeito Geraldo Julio, que poderá tentar cadeira na Câmara dos Deputados. Outros parlamentares de siglas que poderão não montar chapas proporcionais também não são descartados na legenda, a exemplo de Augusto Coutinho, Raul Henry, Sebastião Oliveira e Wolney Queiroz. Se todos esses forem candidatos pelo PSB, a expectativa do partido seria de eleger entre dez e doze deputados federais para quatorze nomes disputando, com ponto de corte de aproximadamente 70 mil votos.
A chapa de deputado estadual poderá receber alguns reforços como Romário Dias, Joaquim Lira e Rodrigo Novaes, todos do PSD, Tony Gel e Jarbas Vasconcelos Filho, do MDB, caso as duas legendas não formem chapa, e ainda surgem outros nomes como Sileno Guedes, Rodrigo Farias, Dannilo Godoy, Eriberto Filho, Hélio Guabiraba, Davi Muniz, Aderaldo Pinto, Franz Hacker e José Patriota, bem como o deputado Marco Aurélio que já anunciou ida para o partido. Nesta conta seriam esperados de 20 a 23 parlamentares eleitos somente pelo PSB, cujo ponto de corte seria de 30 a 35 mil votos.
Elegendo doze federais e vinte e três estaduais, o PSB ajudará a alavancar o projeto de Danilo Cabral, uma vez que outros partidos da Frente Popular, a exemplo do PT, do PP e do Republicanos devem emplacar representantes tanto para a Alepe quanto para a Câmara dos Deputados, possibilitando à Frente Popular a eleição de cerca de dezoito federais como um todo e mais de trinta estaduais em partidos que sustentarão a candidatura majoritária do PSB.
Janela – Na próxima quinta-feira será oficialmente aberta a janela partidária para que parlamentares de mandato possam trocar de partido sem risco de perda do cargo eletivo. Vale ressaltar que a regra tem validade apenas para deputados estaduais e federais, não sendo aplicada a vereadores. A janela tem validade até 2 de abril, quando se encerra o prazo de filiação para as eleições deste ano.
Clarissa Tercio – Prestes a se filiar ao União Brasil, a deputada estadual Clarissa Tercio poderá ser impedida de utilizar a imagem do presidente Jair Bolsonaro na sua campanha eleitoral por integrantes do PL.
Inocente quer saber – Depois do PSB, qual será o melhor partido para a disputa proporcional em Pernambuco?
Nascido em Juazeiro no ano de 1931, Osvaldo de Sousa Coelho veio de uma família tradicional no sertão do São Francisco. Seu pai Clementino de Sousa Coelho, mais conhecido como Coronel Quelê, tornou-se um importante líder políticos e empresarial daquela região. Osvaldo também era irmão de Nilo Coelho, que foi governador de Pernambuco e tio do atual senador Fernando Bezerra Coelho, filho do seu irmão Paulo Coelho.
Sua estreia na vida pública se deu em 1954, quando tentou seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco, sendo eleito com 3.449 votos pelo PSD. No ano seguinte, formou-se em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, e passou a integrar importantes comissões da Alepe.
Nas eleições de 1958, nova vitória, desta vez com 5.630 votos e sua liderança foi se consolidando na Alepe, quando foi reeleito em 1962 com 5.660 votos e assumiu o cargo de líder do PSD na Casa Joaquim Nabuco. Em 1964 assumiu a liderança do governo Paulo Guerra e com a adoção do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional.
Nas eleições de 1966 tenta seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados e logra êxito na empreitada. No mesmo ano seu irmão Nilo Coelho assumiu o governo de Pernambuco, de quem foi secretário da Fazenda. Nas eleições de 1970 decide não tentar a reeleição e passa a se dedicar aos negócios da família, ficando num hiato de oito anos fora da política.
Nas eleições de 1978 volta a disputar um mandato na Câmara dos Deputados, sendo novamente eleito e passa a integrar importantes comissões naquela Casa, como a de Ciência e Tecnologia. Com o fim do bipartidarismo filia-se ao PDS, partido sucedâneo da Arena. Em 1982 é reeleito para o seu terceiro mandato e participa das discussões sobre a redemocratização, apesar disso, se posicionou contra a emenda Dante de Oliveira.
Com a candidatura de Tancredo Neves e José Sarney passou a apoiar a Aliança Democrática que viria a ser eleita no colégio eleitoral em 1985. Nas eleições de 1986, é reeleito para a Câmara dos Deputados para o seu quarto mandato. Nas eleições deste ano, houve um desentendimento entre a família Coelho, onde Osvaldo, pelo PFL apoiou José Múcio Monteiro e Fernando Bezerra Coelho, pelo PMDB apoiou a candidatura de Miguel Arraes.
Como deputado constituinte, Osvaldo Coelho teve atuação destacada sobretudo em ações voltadas para o sertão nordestino, em especial o sertão do São Francisco, motivo da sua atuação. Em 1990 é reeleito para o quinto mandato na Câmara Federal, conquistando mais três mandatos, em 1994, 1998 e 2002. Nas eleições de 2006 ficou apenas numa suplência, assim como em 2010.
Nas eleições de 2008 teve papel importantíssimo na vitória de Julio Lossio para prefeito de Petrolina. Ainda rompido com o sobrinho, que era secretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho, assistiu de camarote a briga entre o então prefeito Odacy Amorim e o deputado federal Gonzaga Patriota pela indicação do PSB para a disputa. Patriota acabou sendo o nome do partido, a contragosto de Fernando e Odacy, e enfrentou Julio Lossio, que filiado ao PMDB tornou-se a grande sensação da disputa em Petrolina, atingindo o mandato como prefeito, sendo reeleito em 2016.
Nas eleições de 2014 houve a reconciliação da família Coelho, e Osvaldo apoiou o sobrinho para o Senado Federal, que acabou eleito na chapa de Paulo Câmara. Em 1 de novembro de 2015, aos 84 anos, Osvaldo Coelho veio a óbito, encerrando uma trajetória de serviços prestados a Petrolina, ao sertão do São Francisco, a Pernambuco e ao Brasil.
Uma das grandes conquistas do deputado Osvaldo Coelho para o sertão do São Francisco foi a chegada da Universidade Federal do Vale do São Francisco, beneficiando Juazeiro (BA), Petrolina (PE), São Raimundo Nonato (PI), Senhor do Bonfim (BA), Paulo Afonso (BA) e Salgueiro (PE).
A existência de Osvaldo Coelho durante seus onze mandatos, três de estadual e oito de federal, foi de um homem público dedicado ao seu povo. Preocupado em desenvolver sua região que mudou consideravelmente com sua atuação parlamentar na Câmara dos Deputados. A sua partida não apagou tudo o que Osvaldo de Sousa Coelho representa para a política pernambucana, seu legado permanece vivo no sertão do São Francisco, seja na educação, na fruticultura irrigada, e em tantas ações que fizeram de Petrolina uma cidade próspera no nordeste brasileiro.
A comunidade do Muquém, na zona rural de Petrolina, ganhou um reforço para melhorar a agricultura familiar. O prefeito Miguel Coelho e o deputado federal Gonzaga Patriota entregaram, nesta sexta (06), máquinas para produtores da localidade. Os equipamentos foram adquiridos com recursos de R$ 170 mil em ação conjunta da Prefeitura com o parlamentar.
Foram entregues um trator e um kit com pulverizador motorizado, forrageira, caçamba e grade aradora. Os equipamentos serão destinados a uma associação voltada para agricultores familiares do Muquém. “Agradeço ao deputado Gonzaga Patriota, que tem sido um parceiro da prefeitura em várias ações. O trabalho em parceria com lideranças políticas como Gonzaga tem feito nossa cidade voltar a se desenvolver”, destacou o prefeito.
O deputado federal, por sua vez, garantiu que seguirá destinando emendas para ações junto com a prefeitura. “Quero dizer para Miguel que essa parceria que temos desde sua posse continuará até o fim de seu mandato. A gente continua juntos, trabalhando por Petrolina”, afirmou Gonzaga.
O discurso de defender os mais pobres se colocando contra a reforma da Previdência por parte de alguns parlamentares cai por terra quando eles aderem ao regime especial da Previdência da Câmara dos Deputados onde poderão se aposentar com salário de até R$ 33 mil mensais.
Dos pernambucanos contrários à reforma, e consequentemente defendendo seus privilégios, chama atenção Carlos Veras (PT), Marília Arraes (PT), Gonzaga Patriota (PSB) e Túlio Gadêlha (PDT).
Eles são contra a reforma da Previdência porque não aceitam se aposentar com pouco menos de R$ 6 mil, que é o teto da Previdência Social, para garantir seus privilégios. A defesa do trabalhador passa longe dessa turma. Como eles têm uma centena de parlamentares que estão no mesmo objetivo de manter seus privilégios.
Ouça o Ponto de Vista de hoje sexta-feira 18/01/19, com a participação de Edmar Lyra e o deputado federal decano do PSB/PE, Gonzaga Patriota, direto de Brasília dando todas as informações da eleição da mesa diretora da Câmara, que vai presidir no próximo dia 01 de fevereiro e sua mágoa em não ser recebido pelo governador e pela cúpula do seu partido,PSB, aqui em PE.
E mais! Todas as informações políticas do dia com nossos outros comentaristas do programa.
Tudo isso vc acompanha em instantes no Ponto de Vista, programa que apresento das 18 às 19 horas pela Agência PE de Rádio.
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O deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) será o responsável pela sessão que empossará os novos deputados federais e consequentemente a eleição da mesa diretora da Casa. Isto será possível porque Gonzaga é o parlamentar com maior número de mandatos na Câmara dos Deputados.
O empreendedor social Antonio Souza segue em busca do melhor para os pernambucanos e para isso uniu duas forças políticas que lutam pelo estado: Gonzaga Patriota (PSB) e Carlos Alberto (PV). “São dois homens públicos de bem, preocupados com o nosso estado e que, juntos, vão trabalhar muito para ajudar Pernambuco a se desenvolver”, cravou Antonio.
Candidato à Câmara Federal, Patriota enalteceu essa aliança. “Quero agradecer essa parceria em nosso estado, principalmente no município de Vitória, terra natal de Carlos Alberto, para fortalecermos projetos como o de saúde visual”, destacou.
Além disso, o candidato a deputado estadual Carlos Alberto conta com o apoio de Gonzaga para a implementação do campus da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) na cidade de Vitória de Santo Antão.
Pré-candidato ao Senado pela Rede Sustentabilidade, o empreendedor social Antonio Souza recebeu um importante apoio na sua caminhada rumo à Casa Alta. Trata-se do deputado federal Gonzaga Patriota, importante liderança do Sertão pernambucano.
Antonio e Gonzaga anunciaram a aliança após uma reunião. “Estamos unidos em prol de um semiárido mais forte e de um Pernambuco melhor para se viver”, pontuou o empresário, que segue recebendo apoios em todo o estado.
O empreendedor social já conta com quatro partidos na sua pré-campanha: PTC, PMN e PPL, além da Rede. Outras legendas devem se incorporar ao projeto em poucos dias.
Rompimento nos olhos dos outros é refresco
As eleições em Pernambuco ainda não começaram mas os apoiadores do PSB têm utilizado da tese da traição para desqualificar os movimentos da oposição com vistas ao Palácio do Campo das Princesas e eventuais apoiadores do governo que ensaiam mudar de lado querendo novos horizontes e maiores espaços.
Para efeito de comparação, é pertinente lembrar que em 2006 Eduardo Campos foi eleito com o apoio de Lula mas principalmente com o apoio de Humberto Costa, que com sangue nos olhos, queria derrotar o PFL. Eduardo deu o Senado a Humberto em 2010, mas em 2012 assistiu de camarote a briga do PT e quando Humberto foi escolhido pelo partido para a disputa, não hesitou em se juntar a Jarbas Vasconcelos, seu adversário de 20 anos e nas eleições de 2010, para lançar Geraldo Julio para a prefeitura que acabou sagrando-se vitorioso.
Em 2013, depois de ter sido ministro de Lula e indicar ministros no governo Dilma, o mesmo Eduardo Campos não pensou duas vezes em romper com o PT no plano nacional para se lançar ao Planalto. Naquela ocasião ele estava rompendo uma aliança que lhe permitiu chegar ao Palácio do Campo das Princesas, e sem ela dificilmente teria logrado êxito. O PSB em nenhum momento questionou o distanciamento de Lula por parte de Eduardo.
Em Pernambuco, para viabilizar Paulo Câmara, depois de ter se juntado a Jarbas, Eduardo se aliou ao DEM de Mendonça Filho e o PSDB de Sergio Guerra, que haviam se juntado a Jarbas para derrotar o PSB em 1998 e 2002. Igualmente o PSB acabou beneficiário destes apoios e em nenhum momento houve críticas do partido por esta postura contraditória do líder maior do partido para alinhavar a candidatura do seu sucessor em Pernambuco.
Mesmo Fernando Bezerra Coelho, Bruno Araújo e Mendonça Filho tendo sido eleitos na coligação da Frente Popular em 2014, os atuais ocupantes do Palácio do Campo das Princesas negaram uma secretaria a Fernando, e em 2016 por causa das eleições municipais no Recife exigiram os parcos espaços que tinham sido dados a Mendonça e Bruno. Naquele momento o PSB tinha a nítida dimensão que estava delimitando os campos políticos em Pernambuco e pedindo para que os atores fossem para a oposição, até uma criança de dez anos saberia que aquele movimento do governador teria consequências para a sua sucessão.
Quando questionado pelo motivo de ter rompido com Dilma Rousseff para ser candidato a presidente, Eduardo Campos disse que não se sentia mais representado naquele projeto e por isso estava legitimado a se colocar como alternativa nas eleições de 2014 para a presidência da República, ali ele saiu porque quis. Já os atuais integrantes da oposição que se juntam para tentar derrotar Paulo Câmara foram sumariamente expulsos da Frente Popular e agora estão sendo chamados de traidores porque assim como Eduardo em 2013, não se sentiam mais representados pelo projeto que ajudaram a eleger e mais do que isso, não tiveram sua representatividade respeitada pelo PSB no estado.
PRTB – O PRTB dos vereadores Marco Aurélio e Alcides Teixeira Neto reuniu os diversas lideranças políticas de todo o estado e pré-candidatos a deputado no último sábado para traçar as estratégias do partido nas eleições deste ano. A sigla pretende eleger de três a quatro deputados estaduais em outubro repetindo o desempenho de 2016 quando elegeu três vereadores do Recife numa coligação com o PROS que elegeu um parlamentar.
Apoios – A pré-candidata a deputada estadual Alessandra Vieira (PSDB) apareceu na festa de Reis em São Joaquim do Monte ao lado dos prefeitos Joãozinho Tenório (anfitrião), Edson Vieira (Santa Cruz do Capibaribe) e Hilário Paulo (Brejo da Madre de Deus). Os prefeitos devem apoiá-la nas eleições de outubro.
Risco – A candidatura de Lucas Ramos a deputado federal está sendo vista com reserva por alguns colegas deputados, que consideram uma eleição arriscada. Há quem diga que ele deveria renovar o mandato em vez de entrar numa aventura para federal. O fato é que em Petrolina e região serão candidatos Fernando Filho, Adalberto Cavalcanti e Gonzaga Patriota, o que pode prejudicar a entrada de Lucas em Brasília.
Sumiço – Desde que deixou o ministério das Cidades que Bruno Araújo tomou chá de sumiço. Distante das movimentações políticas, fica mais evidente que Bruno será candidato a deputado federal novamente e consequentemente estará fora da disputa majoritária de outubro. Muitos avaliam que a saída do ministério antes do tempo matou qualquer chance de Bruno ser candidato a governador ou senador.
RÁPIDAS
Ataques – Após ter apoiado a prefeita Raquel Lyra no segundo turno em Caruaru, o deputado federal Wolney Queiroz decidiu ir para a oposição e fazer duras críticas a prefeita. Recentemente o deputado fez um vídeo nas redes sociais questionando o fato de a gestora querer contrair um empréstimo junto a Caixa Econômica Federal.
Presente – O ministro da Educação Mendonça Filho confirmou presença no ato da oposição marcado para o próximo dia 27 em Petrolina. O ministro defendeu a unidade da oposição e deseja que não haja imposição de nomes, o que em tese facilitaria o entendimento dos atores para as eleições de outubro.
Inocente quer saber – De quanto será a vitória de Paulo Câmara no Recife com o apoio do bem-avaliado Geraldo Julio?
