Não é de hoje que os recifenses adoram uma polêmica. Não poderia ser diferente em relação ao projeto Novo Recife, que compreende a construção de 13 empreendimentos imobiliários naquela área do Cais José Estelita.
Na contramão da maioria, prefiro me colocar como favorável ao projeto e digo por quê.
O Cais José Estelita estava completamente abandonado pelo setor público, em especial a Prefeitura da Cidade do Recife. Aquela área não tinha benefício social algum para as pessoas e isso é público e notório, a não ser como ponto de prostituição, drogas e coisas do gênero.
O fato da Moura Dubeux e a Queiroz Galvão adquirirem aquela área através de um leilão foi um senhor avanço rumo ao desenvolvimento econômico do Recife e principalmente daquela área.
Falta visão e gestão ao setor público para gerir aquela área, então, nada mais justo que o setor privado interceda e possa gerar recursos com os empreendimentos.
Quantos empregos não serão gerados com o complexo que será construído ali?
Vejo aquela área, Brasília Teimosa, a área que compreende a Via Mangue, o Ipsep, a Imbiribeira e Afogados como grandes potenciais de empreendimentos, pois, estão próximos ao coração econômico do Recife que é Boa Viagem.
O bairro de Boa Viagem não tem mais pra onde crescer e nada melhor que o seu entorno seja ampliado, dando condições dignas de negócios e moradia para quem pode investir naquela área.
Aos que moram por ali, fica a alternativa de vender seus respectivos imóveis e buscarem outro ambiente para morar, afinal, precisam dar espaço ao crescimento econômico.
De que adianta ter uma orla interessante como a de Brasília Teimosa se ninguém quer visitar aquela área por causa das ocupações?
É pra frente que se anda. Essas críticas nada mais são do que querer ganhar espaço na mídia para atacar quem investe na cidade.
Fazer proselitismo na internet é muito bom. Difícil é mudar o panorama com investimentos arrojados em construção civil e urbanismo. Aí sim eu quero ver quem é capaz de fazer.