Na noite desta segunda-feira (15), Petrolina celebrou a inauguração da Escola Municipal de Educação Infantil em Tempo Integral, EMEI Izanice Nascimento Santos Sol Posto, no bairro Jardim Petrópolis. O evento, prestigiado pelo prefeito Simão Durando, contou com a presença de lideranças políticas, incluindo o deputado federal Fernando Filho, o deputado estadual licenciado Antônio Coelho, o ex-prefeito Miguel Coelho e o ex-senador Fernando Bezerra Coelho. [Ler mais …]
Coluna da Folha desta segunda-feira
Pauta de costumes reforçada em encontro do PL no Recife
Os pré-candidatos a governador e senador, Anderson Ferreira e Gilson Machado Neto, respectivamente, realizaram um encontro na capital pernambucana com apoiadores de suas postulações e do presidente Jair Bolsonaro, cujo ponto alto foi a participação ao vivo do presidente por vídeo durante o evento.
Além das habituais críticas ao PSB e a defesa do governo Jair Bolsonaro, onde foi mais uma vez sublinhado que o governo federal enviou R$ 130 milhões para o estado durante o discurso de Anderson Ferreira, chamou atenção tanto na fala de Anderson quanto na de Gilson Machado Neto a pauta de costumes, onde se criticou a ideologia de gênero e reforçou-se a questão do Auxílio Brasil, que passará a ser de R$ 600,00. Tanto Gilson quanto Anderson também fizeram questão de deixar claro que o presidente Jair Bolsonaro só terá um palanque em Pernambuco.
A estratégia acontece de olho no voto do presidente no estado, que em 2018 foi de 30% dos votos válidos no primeiro turno e 34% no segundo turno, mesmo sem ele ter um candidato a governador. O PL aposta no voto casado tanto para levar Gilson ao Senado quanto emplacar Anderson Ferreira no segundo turno, e essa forte vinculação do palanque bolsonarista no estado já começa a surtir efeito para os dois postulantes.
Anderson Ferreira acredita que essa relação com o presidente pode trazer dividendos para Pernambuco, onde ele terá na condição de governador a possibilidade de não só atrair recursos do governo federal como imprimir ações que beneficiem a população, a exemplo da redução do ICMS promovida por Bolsonaro que já surtiu efeito no preço dos combustíveis em diversos estados da federação e que poderia ser implementada no estado se ele já fosse o chefe do Palácio do Campo das Princesas.
Reaproximação – Após ter se afastado totalmente do presidente Jair Bolsonaro, o pré-candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil), tem feito defesa de pautas do governo federal. Ao lado do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), Miguel gravou vídeos utilizando as medidas relatadas pelo seu pai como o auxílio a caminhoneiros e o vale gás. Essa reaproximação acontece em busca do voto bolsonarista para chegar ao segundo turno.
Fome – A pré-candidata do Solidariedade à governadora de Pernambuco, Marília Arraes, apresentou em suas redes sociais a proposta de dobrar o Fundo Estadual de Combate à Miséria usando os valores arrecadados nas multas sobre impostos estaduais. De acordo com Marília, o valor chegará a R$ 1 bilhão a partir de 2023 e ajudará a erradicar a fome em Pernambuco.
4 anos – Ontem completou quatro anos do falecimento do ex-presidente da Alepe, Guilherme Uchoa. A data foi lembrada pelo deputado Guilherme Uchoa Junior e por diversos amigos daquele que fez história no comando da Casa Joaquim Nabuco.
Surubim – Foi em Surubim o maior ato de pré-campanha de Danilo Cabral (PSB) ao governo de Pernambuco. Na sua cidade natal, Danilo foi ovacionado por uma multidão de apoiadores durante o evento. De acordo com aliados, a chave da campanha socialista foi virada para eleger Lula, Danilo e Teresa em outubro.
Inocente quer saber – Quem capitalizará o voto bolsonarista para governador em Pernambuco?
Coluna da Folha desta segunda-feira
Miguel Coelho reforça estadualização da disputa
Pré-candidato a governador de Pernambuco pelo União Brasil, o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, vem defendendo que o eleitor pernambucano discuta os problemas e soluções para o estado, e que não se deixe levar pela disputa nacional, onde há forte polarização entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula.
Na sua tese, Miguel afirma que não será Lula nem Bolsonaro que governarão Pernambuco a partir de 2023 e que aquele que for eleito governador terá que estabelecer diálogo com qualquer que seja o presidente. Herdeiro político de uma família tradicional, que sempre dialogou com o governo federal independente de quem fosse o presidente, Miguel viu ao longo dos anos sua cidade Petrolina se transformar pelas mãos de diversos homens públicos da sua família como o ex-governador Nilo Coelho, o ex-deputado federal Osvaldo Coelho e o seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, que sempre priorizaram o desenvolvimento da sua cidade sem fazer distinção de ideologia política ou partidária.
A tese de Miguel tem fundamento, porque não é de hoje que a divergência política entre governo estadual e governo federal tem trazido prejuízos para Pernambuco, vide o governador Paulo Câmara que teve que enfrentar três presidentes de oposição, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, e na década de 90, Miguel Arraes acabou sendo prejudicado por divergências políticas com o governo FHC entre 1995 e 1998.
Apostando nisso, Miguel Coelho tentará reforçar o discurso na mente dos pernambucanos de que independente de quem seja o presidente da República, caso seja eleito governador, ele estabelecerá um diálogo republicano e democrático, colocando os interesses de Pernambuco acima de qualquer que venha a ser a cor partidária do ocupante do Palácio do Planalto. A grande dúvida é se a tese de Miguel ganhará adeptos, uma vez que nas últimas eleições o cenário nacional acabou tendo forte impacto na disputa estadual.
Substituto – O deputado federal Sebastião Oliveira, durante evento em Santa Cruz, no sertão do Araripe, anunciou que seu irmão Waldemar Oliveira será seu substituto na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados. Sebastião deverá ser oficializado como pré-candidato a vice-governador, com grandes chances de ser na chapa de Marília Arraes (Solidariedade).
Caruaru – O presidente Jair Bolsonaro estará de volta a Pernambuco no próximo dia 23, véspera de São João, onde prestigiará a festividade em Caruaru. O prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) já se prepara para receber a visita presidencial ao maior São João do mundo e promete oferecer toda hospitalidade ao chefe do Planalto.
Diálogo – Por falar em Rodrigo Pinheiro, o gestor tem surpreendido ao estabelecer forte diálogo com diversos atores da política caruaruense. Recentemente encontrou-se com José Queiroz e Wolney Queiroz, colocando os interesses da cidade acima de qualquer divergência de ordem política. Pinheiro costura bem o diálogo visando 2024 onde tentará ser reeleito e pretende imprimir uma marca não só de trabalho, como também de quem dialoga com todo mundo.
Inocente quer saber – A disputa pelo governo de Pernambuco será estadualizada, como defende Miguel Coelho?
Coluna da Folha desta quinta-feira
Disputa pelo Senado promete ser bastante acirrada em Pernambuco
Com apenas uma vaga em disputa, a eleição para senador da República deste ano tem algumas peculiaridades que devem direcionar para um pleito bastante acirrado, primeiro pela ausência de dois nomes naturais, o atual senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) que não tentará a reeleição, e o governador Paulo Câmara (PSB), que mesmo sendo um nome extremamente competitivo para o cargo, decidiu permanecer no Palácio do Campo das Princesas até o final do seu mandato, o segundo fator é a quantidade de nomes competitivos, teremos cinco nomes de chapas fortes para governador.
Oficializados, por enquanto, apenas três nomes, André de Paula (PSD), que disputará a vaga na chapa de Marília Arraes (SD), Teresa Leitão (PT), que será a companheira de chapa de Danilo Cabral (PSB) e Gilson Machado Neto (PL), que será o nome da chapa encabeçada por Anderson Ferreira, também do PL. O ex-senador Armando Monteiro Neto (PSDB) também é dado como opção natural para a chapa encabeçada por Raquel Lyra (PSDB), mas não confirmou a intenção de disputar nem descartou a entrada no jogo.
Faltando, portanto, o nome que será apresentado na chapa encabeçada por Miguel Coelho (UB), que ensaiou um entendimento com Raquel Lyra para estar na sua chapa, mas ela não aceitou abrir mão de disputar o governo, o que neutralizou qualquer conjuntura neste sentido. Partindo do pressuposto de que teremos André, Armando, Gilson e Teresa, todos têm, apesar de nenhum ser arrasa-quarteirão, atributos que justificam a postulação, tanto politicamente quanto eleitoralmente.
Única mulher na disputa, Teresa Leitão tem a seu favor a força do PT e de Lula, além da retaguarda da Frente Popular, que venceu todas as eleições para governador desde 2006. André de Paula, por sua vez, está no sexto mandato como deputado federal e tentará pela primeira vez o cargo, Armando Monteiro já foi senador, duas vezes candidato a governador e ministro, currículo suficiente para se apresentar como opção para a Câmara Alta, e Gilson Machado, ex-ministro de Jair Bolsonaro, tende a capitalizar o voto duro do eleitor bolsonarista em Pernambuco, o que pode ajudá-lo também na disputa. Pela infinidade de nomes e dos atributos das opções, a eleição para o Senado promete ser uma das mais interessantes do período recente em Pernambuco.
Elogios – No voo de ida a Brasília que reuniu parte significativa da bancada federal, o presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, fez rasgados elogios ao governador Paulo Câmara e não arrematou rompimento com PSB nem aliança com Marília Arraes, disse em alto e bom som que seu partido poderá ter candidato a governador.
Contrapartida – O PSDB cobrou que o MDB apoie a candidatura de Eduardo Leite a governador do Rio Grande do Sul para que possa formalizar o apoio a Simone Tebet na disputa pela presidência da República. Em Pernambuco, houve ensaio parecido, mas foi logo refutado por Raul Henry, dirigente estadual do MDB, que reafirmou aliança com o PSB.
Inocente quer saber – Qual será a opção de Miguel Coelho para lhe acompanhar na disputa pelo Senado?
Coluna da Folha desta sexta-feira
FBC faz balanço do mandato e aposta em Miguel governador
Prestes a concluir seu mandato no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (MDB) esteve na sede da Folha de Pernambuco para fazer um balanço dos oito anos em que ocupou a Câmara Alta e avaliou o cenário eleitoral em Pernambuco onde seu filho, Miguel Coelho (União Brasil), é pré-candidato a governador.
Mais uma vez o senador fez questão de frisar que não será candidato a nenhum cargo nas eleições deste ano, refutando de uma vez por todas a possibilidade de ser candidato a deputado federal pelo MDB, dizendo que sua missão será contribuir com sua experiência ao longo dos anos de diversas funções exercidas para a campanha do seu líder político Miguel Coelho, evidenciando a inversão de papéis a partir de agora com a pré-candidatura do seu filho ao Palácio do Campo das Princesas.
Sobre a sucessão de Paulo Câmara, Fernando foi enfático ao sinalizar a baixa avaliação do governador, o que segundo ele, abre um precedente para as candidaturas da oposição conseguir a criação de um novo ciclo político para o estado. E foi mais direto quando defendeu os atributos de Miguel Coelho para chegar ao segundo turno como o maior tempo de televisão dentre os postulantes oposicionistas e a exitosa gestão em Petrolina que lhe conferiu quase 90% de aprovação, fatores que o credenciam para a disputa de outubro.
Ao finalizar a conversa, onde também participou do programa Folha Política, o senador Fernando Bezerra Coelho disse acreditar que vem sertanejo governador por aí, numa clara alusão a possibilidade do seu filho assumir o Palácio do Campo das Princesas a partir de janeiro de 2023.
Plano de governo – O pré-candidato Miguel Coelho anuncia nesta segunda-feira (30), no Recife, as diretrizes do seu Plano de Governo e as principais ações e investimentos que serão implementados em quatro anos. O evento terá a participação da prefeita de Bezerros, Lucielle Laurentino, coordenadora do Plano de Governo do pré-candidato do União Brasil ao governo do estado.
Encontro – O governador Paulo Câmara recebeu o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, para uma conversa no Palácio do Campo das Princesas. Além de troca de impressões, Rodrigo garantiu um aporte de R$ 3,5 milhões para a realização do São João de Caruaru. A parceria entre a prefeitura e o governo foi retomada após um distanciamento político da ex-prefeita Raquel Lyra do Palácio do Campo das Princesas que data da sua primeira candidatura ao cargo de prefeita em 2016.
Acordo – Diferentemente de Pernambuco, quando o PT não abriu mão de indicar a deputada estadual Teresa Leitão para o Senado, que culminou na saída de André de Paula (PSD) da Frente Popular, em Minas Gerais, PT e PSD convergiram para um entendimento que terá Alexandre Kalil disputando o governo pelo PSD, o deputado estadual André Quintão (PT) será o vice e Alexandre Silveira (PSD) tentará a reeleição para o Senado. O acordo foi costurado por Gilberto Kassab, Lula e Rodrigo Pacheco e visa contrapor o favoritismo do governador Romeu Zema (Novo), que tenta a reeleição.
Inocente quer saber – Miguel Coelho conseguirá vencer a barreira do desconhecimento e tornar-se governador de Pernambuco?
Coluna da Folha desta sexta-feira
Os entraves para o entendimento entre Miguel Coelho e Raquel Lyra
Os pré-candidatos ao governo de Pernambuco, Miguel Coelho e Raquel Lyra, tiveram nova rodada de conversa ontem com vistas a sucessão de Paulo Câmara. Ambos chegaram à conclusão óbvia que separados estarão completamente fragilizados política e eleitoralmente, porém até chegar a um denominador quanto a convergência em uma única candidatura há uma distância muito grande com muitas chances de não se concretizar.
Além da óbvia divergência entre os dois grupos, uma vez que ambos querem a cabeça de chapa, existem nuances do passado que dificultam entendimento entre os dois, a começar pelo estremecimento da relação entre o ex-governador João Lyra Neto e o senador Fernando Bezerra Coelho que data de 2014, quando houve um acordo entre os dois que acabou não se concretizando e gerou rusgas que duram até hoje.
Mas esse não é o único obstáculo, dois importantes atores do projeto de Raquel Lyra, Daniel Coelho e Priscila Krause, não sentem a menor simpatia pelo projeto de Miguel Coelho, uma vez que em períodos distintos, acabaram tratorados pelo estilo do senador Fernando Bezerra Coelho, Priscila em 2019 quando foi inviabilizada pelo senador para a condição de líder da oposição na Alepe, FBC atuou de forma contundente para emplacar Marco Aurélio para o posto.
Já Daniel Coelho viu sua postulação para a prefeitura do Recife ser completamente sepultada após uma articulação do senador para dar musculatura no campo oposicionista a Mendonça Filho, que acabou sendo o nome da oposição tradicional e emplacou sua quinta derrota majoritária. Daniel claramente não tem a menor simpatia pelo apoio ao grupo petrolinense e atua para consolidar a pré-candidatura de Raquel Lyra na oposição.
Por esses fatores, há pouquíssima probabilidade de entendimento entre os dois grupos, e o mais provável será a manutenção das duas postulações, ou se houver desistência de algum postulante, o apoio acontecer para outro nome do jogo eleitoral sem ser os que estão buscando o entendimento. E ainda que os atores que lideram o processo consigam superar todos esses obstáculos, há um grande risco de a aliança ser entre os cabeças e o desentendimento da base permanecer durante a campanha e acabar fragilizando todo o processo eleitoral.
Mensalão – O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, deferiu a progressão do regime semiaberto para o aberto ao publicitário Marcos Valério, condenado no âmbito do mensalão. Marcos Valério foi condenado pelos crimes de peculato, corrupção, lavagem e crime contra o sistema financeiro a uma pena total de 37 anos em regime inicialmente fechado. Segundo Barroso, Valério preenche o requisito do novo percentual de 16% de cumprimento da pena para a progressão ao regime menos rigoroso.
Entusiasmo – O deputado federal Daniel Coelho comemorou o entendimento entre MDB, PSDB e Cidadania em torno da senadora Simone Tebet como pré-candidata ao Palácio do Planalto. Tebet, na avaliação de Daniel, é a melhor opção da terceira via e tem grandes chances de crescer durante a campanha eleitoral por ser pouco rejeitada e ter elevado desconhecimento.
Inocente quer saber – Qual foi o desfecho da nova conversa entre Miguel Coelho e Raquel Lyra?
Coluna da Folha desta segunda-feira
Disputa pelo Senado começa a ganhar forma com os nomes colocados
Um cargo importante, o de senador da República, tem uma grande atipicidade na disputa deste ano, uma vez que o atual ocupante do posto, Fernando Bezerra Coelho (MDB), não tentará a reeleição, e um nome natural, o governador Paulo Câmara (PSB), decidiu permanecer no cargo até 31 de dezembro e ficou de fora da disputa.
Ontem o PT realizou uma plenária para anunciar a oficialização da deputada estadual Teresa Leitão para disputar a vaga na chapa encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral, nome do PSB e da Frente Popular para disputar o governo de Pernambuco. Nesta segunda-feira será a vez do PSD selar a aliança com o Solidariedade e anunciar a pré-candidatura de André de Paula ao Senado na chapa encabeçada por Marília Arraes.
André e Teresa se juntam ao ex-ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, nome do PL e do presidente Jair Bolsonaro para disputar o Senado na chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira. As chapas, portanto, começam a ter as duas vagas principais ocupadas, ficando somente Raquel Lyra (PSDB) e Miguel Coelho (União Brasil) sem os respectivos nomes para a composição, aguardando então se eles se unirão com Miguel encabeçando e Raquel disputando o Senado ou o clã Coelho indicará o deputado Fernando Filho para a Câmara Alta numa chapa encabeçada por Raquel. Apesar de ser o pior cenário, não se descarta a permanência de ambos no páreo, o que exigiria a entrada de outros nomes para completar o Senado.
Historicamente Pernambuco desde a redemocratização elegeu os senadores dos candidatos a governador que foram eleitos, com a exceção de 1994 quando Carlos Wilson acabou eleito mesmo estando em outra chapa do vitorioso Miguel Arraes para o governo, já na eleição de 2006, mais votado do primeiro turno, o então governador Mendonça Filho, viu seu companheiro Jarbas Vasconcelos ser eleito para o Senado em sua chapa, mas acabou derrotado na segunda etapa para Eduardo Campos. Por isso há forte expectativa sobre quem terá mais votos no primeiro turno para governador, que poderá alavancar o senador de sua chapa no chamado voto casado.
Vices – Se para o Senado as chapas de Anderson Ferreira, Danilo Cabral e Marília Arraes já avançaram com suas respectivas escolhas, para vice apenas Marília já tem nome para a vaga, que é o deputado federal Sebastião Oliveira (Avante). Danilo tem duas opções no radar: Luciana Santos (PCdoB) e Wolney Queiroz (PDT), enquanto Anderson não teria uma opção clara mas sinaliza preferência para a escolha de uma mulher.
Dando conta – O prefeito de Petrolina, Simão Durando, tem conseguido manter o ritmo de ações e entregas do seu antecessor, Miguel Coelho. A cidade quase toda semana tem uma obra relevante entregue à população. Miguel deixou o cargo para disputar as eleições deste ano com quase 90% de aprovação e entregou a casa arrumada para o seu sucessor.
Agenda – Após a oficialização de Teresa no Senado, o pré-candidato a governador Danilo Cabral deverá cumprir em breve agenda com o ex-presidente Lula em Pernambuco.
Inocente quer saber – Teremos governador e senador eleitos em chapas distintas em outubro?
Coluna da Folha desta quinta-feira
PP e Avante reforçam postulação de André de Paula ao Senado
Um dia depois de receber o apoio do PP para a sua pré-candidatura ao Senado, o deputado federal André de Paula recebeu mais um importante apoio para chegar à Câmara Alta, trata-se do Avante do deputado federal Sebastião Oliveira. O partido é a terceira legenda a declarar voto ao nome do PSD, que já tinha recebido o aval do deputado federal Eduardo da Fonte para as eleições deste ano.
O movimento em prol de André de Paula tem se replicado entre diversos integrantes da Frente Popular, como os prefeitos, deputados estaduais e federais que sonhavam em retribuir algum gesto realizado por André em algum momento de sua vida pública e se viam impossibilitados por ele sempre ter entrado em disputas proporcionais.
Com mais de 30 anos de vida pública, tendo passado por diversas funções políticas como vereador do Recife, deputado estadual, deputado federal, secretário, líder de partido na Câmara dos Deputados e dirigente estadual de duas legendas, André colecionou muitas amizades na política, inclusive com pessoas que estiveram em campos opostos ao dele, e na condição de nome majoritário, está recebendo uma série de declarações de apoios de todas as matizes ideológicas.
Apesar de ter deixado em aberto a possibilidade de estar em qualquer palanque, muitos apostam que pelo fato de Teresa Leitão ser o nome da chapa encabeçada por Danilo Cabral, seu caminho tende a ser o do projeto liderado pela deputada federal Marília Arraes, que receberá o forte reforço do PSD em caso de aliança política.
Alinhado – Mano Medeiros (PL), prefeito do Jaboatão dos Guararapes, confirmou as expectativas e tem elevado o ritmo de trabalho. À frente do Executivo Municipal há pouco mais de um mês, após a renúncia de Anderson Ferreira (PL) para disputar o Governo do Estado, Mano deixou claro o alinhamento com o correligionário: “o dia tem 24 horas e vai ficar pequeno”, disse em entrevista à Rádio Folha FM quando perguntado sobre como vai fazer para conciliar a agenda durante a campanha eleitoral.
Aniversário – Mano Medeiros e Anderson Ferreira estiveram juntos, na noite de ontem, no Parque da Cidade, durante as festividades em homenagem aos 429 anos do Jaboatão dos Guararapes. Foi o primeiro ato público de Anderson na cidade após a saída da prefeitura. E muito bem pensado, é preciso dizer, diante da receptividade que o ex-gestor obteve durante o evento.
Dobradinha forte – O ex-prefeito Lula Cabral e a deputada estadual Fabíola Cabral, pré-candidatos a estadual e federal, respectivamente, pelo Solidariedade, deverão ter expressivas votações em outubro. Lula tem grandes chances de voltar à Alepe, enquanto Fabíola pode ser uma das mulheres eleitas para a Câmara dos Deputados.
Orçamento – A Comissão Mista de Orçamento, que reúne deputados e senadores, terá quatro integrantes da bancada pernambucana. Como titulares, os deputados Danilo Cabral (PSB) e Fernando Monteiro (PP) e como suplentes, o deputado Ricardo Teobaldo (Podemos) e o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB).
Inocente quer saber – Marília Arraes já decidiu que André de Paula será candidato ao Senado na sua chapa?
Coluna da Folha desta segunda-feira
Experiência no executivo será diferencial para postulantes ao Palácio
Desde a redemocratização, Pernambuco foi às urnas dez vezes para eleger seus governadores. Além dos reeleitos Eduardo Campos, Jarbas Vasconcelos e Paulo Câmara, há um diferencial significativo entre aqueles que foram eleitos ao Palácio do Campo das Princesas. Dos seis governadores eleitos, todos tiveram passagem exitosa pelo executivo, vide Roberto Magalhães que tinha sido secretário de Educação em 1970 e vice-governador de Marco Maciel, sendo eleito em 1982, Miguel Arraes que já tinha sido governador, secretário da Fazenda e prefeito do Recife em 1986 e 1994, Joaquim Francisco que já tinha sido secretário, ministro e prefeito do Recife por duas vezes em 1990, Jarbas Vasconcelos que já tinha sido prefeito do Recife por duas vezes, sendo eleito governador em 1998 e 2002, Eduardo Campos que havia passado pela secretaria da Fazenda e pelo ministério da Ciência e Tecnologia antes de ser eleito em 2006 e 2010 e Paulo Câmara que passou por três secretarias no governo anterior para chegar ao Palácio do Campo das Princesas em 2014 e 2018.
Na disputa pelo governo de Pernambuco em 2022 protagonizada pelos pré-candidatos Anderson Ferreira, Danilo Cabral, Marília Arraes, Miguel Coelho e Raquel Lyra, todos tiveram passagem pelo executivo, sendo três prefeitos, Anderson, Miguel e Raquel, dois secretários de estado, Danilo e Raquel, e apenas Marília ficou somente na esfera municipal quando foi secretária de Juventude da gestão de Geraldo Julio entre 2013 e 2014.
A experiência no executivo dos postulantes e naturalmente a sua capacidade de entrega quando ocuparam seus respectivos postos serão determinantes nas discussões sobre os principais temas de Pernambuco, em especial emprego, renda, saúde, educação e segurança pública, que sinalizam ser extremamente sensíveis à população. Os três ex-prefeitos e os dois deputados federais na disputa terão que demonstrar capacidade de gestão e de liderar Pernambuco a um novo momento a partir de 2023, preservando as conquistas obtidas, em especial na saúde, educação e segurança alcançadas nas gestões do PSB, mas dando um passo mais firme na geração de oportunidades para a população, fazendo de Pernambuco um estado indutor do crescimento econômico e do bem-estar social pelos próximos quatro anos.
Falta um Inocêncio – A deputada federal Marília Arraes recebeu diversas declarações de apoio para a sua postulação ao Palácio do Campo das Princesas, porém nenhuma delas lhe garantiu um partido que lhe dê tempo de televisão nem um bloco de prefeitos que garanta-lhe apoio mais robusto. Muita gente avalia que falta a Marília alguém que faça o papel de Inocêncio Oliveira na campanha de Eduardo Campos em 2006.
Semelhantes – Quem poderia fazer essa função de Inocêncio em 2022 no palanque de Marília Arraes seria André de Paula (PSD), caso seja preterido na disputa pelo Senado da Frente Popular, Eduardo da Fonte (PP), caso não tenha um tratamento merecido pelo PSB e Fernando Bezerra Coelho (MDB), caso decida retirar a pré-candidatura de Miguel Coelho (União Brasil) a governador para apoiar a postulante do Solidariedade.
Fora – A Procuradoria Regional Eleitoral do TRE-SP afirmou que o ex-ministro Sergio Moro não poderá concorrer nestas eleições pelo estado de São Paulo por não comprovar vínculo residencial.
Inocente quer saber – Essa semana sai a definição do senador da Frente Popular?
Coluna da Folha desta quarta-feira
Chapa de federal do PSB está organizada para “salvar todos”
O PSB possui atualmente cinco deputados federais, dos quais, quatro serão candidatos à reeleição, enquanto um será candidato ao governo de Pernambuco, que é Danilo Cabral. Além de Felipe Carreras, Gonzaga Patriota, Milton Coelho e Tadeu Alencar, tentarão mandato na Câmara dos Deputados os atuais deputados estaduais Eriberto Medeiros, Guilherme Uchoa Junior e Lucas Ramos, além de Pedro Campos, tido como provável puxador da legenda.
Na contabilidade socialista, levando em conta os votos de legenda e o potencial de votos de cada postulante, serão oito nomes tentando seguramente seis vagas que devem se transformar em sete devido a disputa das sobras, o que possibilita grandes chances de todo mundo assumir ao longo dos próximos quatro anos caso fique um na suplência e Danilo Cabral seja eleito em outubro.
Ainda que o cenário signifique apenas a eleição de seis nomes, a chapa tem pelo menos quatro nomes com chance de ocupar espaço no executivo em caso de vitória socialista, a exemplo de Lucas Ramos, Milton Coelho, Tadeu Alencar e Felipe Carreras, todos com passagem por secretarias nas gestões do PSB. Nenhuma outra chapa para deputado federal possui tanta perspectiva de “salvar todo mundo” do que essa chapa do PSB, o que traz significativa tranquilidade para aqueles que tentarão mandato pela legenda socialista em outubro.
Maior referência do PSB nacional, o diretório pernambucano possui cinco deputados federais dos 22 parlamentares que restaram à legenda na Câmara dos Deputados. Em se confirmando o desempenho da chapa federal em Pernambuco, o PSB local continuará a ter ascendência na executiva nacional devido a pujança eleitoral do partido no estado.
Confiança – O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), um dos principais líderes da oposição, disse acreditar que nunca um cenário esteve tão favorável à oposição quanto o deste ano. De acordo com o senador, há chances, inclusive, de o nome da Frente Popular, Danilo Cabral, sequer chegar ao segundo turno tamanho o desgaste do PSB em Pernambuco.
Fazendo a feira – A deputada federal Marília Arraes, pré-candidata do Solidariedade a governadora, tem feito a feira nos prefeitos e lideranças políticas de pelo menos três de seus adversários. Danilo Cabral, Miguel Coelho e Raquel Lyra já sofreram baixas para o seu palanque. O último a debandar de Miguel foi o prefeito de Machados, Juarez da Banana (PSB), que tinha declarado apoio ao postulante do União Brasil.
Federal – Em Bonito, há grandes chances de o vereador Maroja (PTB) ser candidato a deputado federal. De olho na prefeitura nas eleições de 2024, o parlamentar poderá dar palanque a Raquel Lyra (PSDB) no município sendo candidato a uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Tetra – Com passagens pelo executivo como secretário no Recife e no estado, tendo sido vice-prefeito e vice-governador, o deputado federal Raul Henry (MDB) tentará seu quarto mandato na Câmara dos Deputados. Para isso, o presidente estadual do MDB montou uma chapa para eleger um parlamentar na Câmara Federal e tentará ser o mais votado para continuar representando Pernambuco em Brasília.
Inocente quer saber – Existe alguma possibilidade de o PSB ficar fora do segundo turno em outubro?
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