Em 2014, em Olinda a então peemedebista Izabel Urquiza, com raízes históricas e familiares no PMDB, decidiu apoiar Felipe Carreras (PSB) para deputado federal.
PMDB e PSB compunham a mesma Frente Popular, inclusive indicando o vice de Paulo Câmara, Raul Henry.O apoio de Izabel a um candidato da própria frente popular não configuraria uma traição, a não ser aos olhos dos caciques do PMDB de Pernambuco.
Em 2016, por esse motivo, a filha da ex-prefeita de Olinda Jacilda Urquiza e do ex-deputado Hélio Urquiza, que fora líder do governo Jarbas na Alepe sentiu o peso da caneta da cúpula do PMDB, que por vingança, a destituiu do diretório do PMDB, tirando-lhe o direito de disputar as eleições para prefeita de Olinda pela legenda.
Nenhuma traição ao partido cometeu Izabel, diferentemente do voto dado pelo deputado federal Jarbas Vasconcelos pela admissão de uma denúncia contra um presidente da República que é do seu partido.
Eis que agora, Jarbas Vasconcelos e Raul Henry querem tachar de ignóbil a tomada de comando do partido de suas mãos. Jarbas e Henry provam de seus próprios venenos. Se eles acham um “estupro”, o que eles acham do que fizeram com Izabel Urquiza?
O que disse o vereador de Recife Jayme Asfora (PMDB) sobre o golpe rasteiro e covarde dado em Izabel Urquiza em 2016? Nada disseram. Foi tudo normal. Como diz o velho adágio popular: “não se deve fazer com os outros o que não quer que faça com você.”