“Esse passeio vai cair no gosto do povo recifense”. Afirmação é do governador Eduardo Campos, depois de testar e aprovar a Ciclofaixa Móvel de Turismo e Lazer, projeto da Prefeitura do Recife lançado na manhã deste domingo ensolarado (24/03). Acompanhado da primeira-dama, Renata Campos, e dos filhos João e José, o governador se juntou ao prefeito Geraldo Julio e sua família para percorrer trechos das Rotas Norte e Sul. No total, as duas rotas somam 25,5 quilômetros e envolvem 19 ruas e avenidas, além de 11 bairros.
Datafolha mostra viabilidade de Eduardo Campos.
Faltando 18 meses para as eleições presidenciais de 2014, qualquer pesquisa divulgada neste momento serve apenas para construir cenários e analisar a viabilidade de cada candidato considerando os números obtidos e as variáveis que influenciaram positivamente ou negativamente a posição de cada um.
A eleição de 2014 possui quatro pré-candidatos competitivos, entre declarados e não-declarados, conhecidos e desconhecidos da população, são eles, não necessariamente na mesma ordem: Aécio Neves, Dilma Rousseff, Eduardo Campos e Marina Silva.
Primeiramente vamos analisar quem está no poder, no caso Dilma. A presidente possui elevada aprovação pessoal junto a população. Se fossem mantidas as condições normais de temperatura e pressão poderíamos concluir que Dilma estaria reeleita no primeiro turno. Porém, faltando tanto tempo pra eleição, tal prognóstico soaria irresponsável.
Vamos a segunda candidatura que é a de Marina Silva. A ex-senadora saiu muito maior do que entrou nas eleições presidenciais de 2010, quando obteve 20 milhões de votos e supreendendo a todos que consideravam sua candidatura apenas para demarcar posição.
A terceira candidatura é a de Aécio Neves. O senador tucano é o eterno candidato a presidente. Desde 2006 que é visto como potencial candidato. Naquele ano o escolhido foi Geraldo Alckmin. Nas eleições de 2010 perdeu a indicação para José Serra que acabou derrotado e agora aparentemente é o candidato do PSDB a presidente.
Por fim, Eduardo Campos. O governador pernambucano passou a ser visto pela mídia como um potencial candidato. Faz um governo extremamente bem-avaliado em Pernambuco, comanda um partido que tem crescido de forma consistente que é o PSB e tem dialogado com setores da economia com desenvoltura.
Vamos aos números. Se as eleições fossem hoje Dilma Rousseff teria 58% das intenções de voto, seguida por Marina Silva com 16%, Aécio Neves com 10% e Eduardo Campos com 6%. Considerando os votos válidos Dilma Rousseff seria reeleita no primeiro turno com mais de 60% dos votos.
Marina Silva possui um recall, resta saber se ela conseguirá manter o contingente de quase 20 milhões de votos ou até mesmo ampliar. Ela não será mais o fato novo como havia sido em 2010. Além disso tem o desafio de criar o seu partido chamado Rede, que até agora só existe nas conversas e eventos de Marina. Oficialmente ainda faltam-lhe as assinaturas necessárias.
Aécio Neves, além do recall do PSDB, considerado o maior partido de oposição no país, possui ao seu favor ter governado o segundo maior estado do Brasil que é Minas Gerais com 20 milhões de habitantes e com pouco mais de 15 milhões de eleitores. O que lhe daria, teoricamente uma boa partida.
Eduardo Campos governa Pernambuco com mais de 8 milhões de habitantes e mais 6 milhões de eleitores. Comanda o PSB que tem 6 governadores e 5 prefeitos de capitais.
Fazendo um comparativo entre Dilma e Marina sabemos que a primeira é muito mais competitiva que a segunda. Não sabemos qual é o nível de crescimento de Marina no decorrer da eleição a considerar o seu discurso messiânico.
Já no segundo pelotão, composto por Aécio Neves e Eduardo Campos, observamos uma aproximação entre ambos. Com ressalva para Aécio Neves que conquistou, de acordo com o Datafolha, apenas 11 milhões de eleitores até agora. Menos do que o eleitorado do seu estado. Já Eduardo Campos teria hoje cerca de 7 milhões de eleitores, bem mais do que o que se tem em Pernambuco. Isso significa que Eduardo consegue romper as barreiras pernambucanas, mesmo tendo hoje menos votos que Aécio Neves. Vale ressaltar que comparando com a última pesquisa Datafolha, que dava a Neves 12% das intenções de voto e apenas 4% para Campos, a distância entre ambos só faz diminuir, o que teoricamente era uma partida de quase 14 milhões de votos pra Aécio e apenas 5 milhões para Eduardo, consequentemente dando uma diferença de 9 milhões de votos entre ambos, agora ficou em apenas quatro.
É possível que a nova rodada de pesquisas do Datafolha aponte um empate literal entre Aécio Neves e Eduardo Campos, hoje existe um empate técnico. Os números, sem sombra de dúvidas, acendem o sinal amarelo na condução do PSDB, enquanto para o PSB mostra que existe um potencial de crescimento para o partido no decorrer de 2013, podendo Eduardo ter ao final do ano mais votos que Aécio, o que já seria praticamente uma realidade, e se aproximar de Marina Silva.
O grande desafio do socialista será continuar vivendo nesta corda bamba que é ter cargos no governo federal e ao mesmo tempo realizar críticas ao governo que faz parte e ajudou a eleger.
Livro sobre artesanato enriquece acervo de bibliotecas estaduais.
O governador Eduardo Campos e a primeira dama, Renata Campos, participaram do lançamento do livro “Nova fase da lua: escultores populares de Pernambuco”, nesta sexta-feira (22/03), no Centro de Artesanato, Bairro do Recife. A obra traz a história de 85 artesãos do Sertão, Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana, e é uma iniciativa da Construtora OAS.
Eduardo afirma que Shacman será instalada em Caruaru.
Durante entrevista coletiva em Caruaru nesta sexta (22), o governador Eduardo Campos não falou apenas sobre as ações do Governo do Estado para enfrentar a seca. O governador aproveitou a passagem pela cidade para reafirmar que a Shacman será instalada pelos chineses em Caruaru. “O que houve foi apenas um retardamento dos planos em função da crise internacional. Mas tanto a direção da Shacman na China quanto no Brasil confirmam a manutenção do projeto”, afirmou o governador.
Coluna Gazeta Nossa edição 157.
Aécio Neves cada vez mais enfraquecido.
Duas vezes governador de Minas Gerais e eleito em 2010 para o Senado da República, Aécio Neves chegou naquela Casa com pompa de liderança política, uma vez que a derrota para Dilma Rousseff sepultou o projeto presidencial do seu rival José Serra. Em vez de buscar a unificação do PSDB, fazer um contraponto ao PT no Senado e afinar um projeto de poder para viabilizar um discurso plausível, Aécio optou pela inércia. Assim como a justiça, a política não é complacente com aqueles que dormem. O tucano mineiro deixou que o seu amigo Eduardo Campos ocupasse um espaço que teoricamente seria dele. Hoje o PPS e o DEM, outrora parceiros inseparáveis do partido de Aécio, optaram claramente por seguirem com o eventual projeto do PSB. Caso efetivamente exista a candidatura do governador de Pernambuco, Aécio Neves tende a se isolar. Diante de tantas dificuldades, haja vista que o tucano mineiro é avesso a problemas, será que ele enfrentaria uma candidatura tão árdua que é a que está se construindo? Em São Paulo não tem o apoio do núcleo duro de Geraldo Alckmin. No Paraná, com o racha entre Alvaro Dias e Beto Richa, difcilmente Aécio conseguirá palanque robusto. Em Minas Gerais, pode perder o aliado Márcio Lacerda (PSB), prefeito de Belo Horizonte, que pode disputar o governo e dar palanque a Eduardo Campos. No Nordeste, Aécio chega a perder para Marina, no Rio de Janeiro não há um nome capaz de lhe dar um palanque. Realmente a situação está preta. Nem o conclave para escolher o Papa foi tão complicado quanto essa escolha do PSDB para disputar a presidência novamente.
Felipe Carreras – Secretário de Turismo do Recife, Felipe Carreras, que já foi empresário de shows, poderá ser candidato a deputado federal na eleição do ano que vem. Dizem os mais próximos que sua candidatura é dada como certa.
André Campos – Cotado para disputar um mandato de deputado federal, André Campos pode não se candidatar pelo Partido dos Trabalhadores. Gente ligada ao petista considera a hipótese de sair do partido como algo bastante plausível.
José Serra – O ex-governador de São Paulo está prestes a se filiar ao PPS para disputar novamente o Palácio dos Bandeirantes. Além de disputar contra Alckmin, Serra está em conversas adiantadas para ser o candidato de Eduardo Campos em São Paulo.
Mendonça Filh0 – Deputado federal, Mendonça busca a reeleição, porém, para ter um projeto tranquilo, precisa convencer o seu cunhado, também deputado federal, Augusto Coutinho, a não disputar a reeleição. Caso Augusto seja candidato, Mendonça corre riscos de não se reeleger.
Gordinho Federal – O ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes Fernando Gordinho se filiou ao PRTB para coordenar o partido na cidade. Ele está cotado para disputar um mandato de deputado federal nas eleições do ano que vem.
Lula Cabral – Agora que é o presidente do PSC em Pernambuco, o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho está se articulando para ser deputado federal ano que vem. Ele organizará o partido para tentar chegar a Brasília.
Eduardo Campos prestigia Paixão de Cristo.
O governador Eduardo Campos prestigiou, nesta quinta-feira (21), a pré-estreia da 46° edição do espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, em Brejo da Madre de Deus, Agreste pernambucano. Ao lado da primeira-dama, Renata Campos, e dos filhos Pedro e José, Eduardo assistiu a atuação de 500 pessoas, entre atores e figurantes, que fazem dessa encenação a mais grandiosa do teatro ao ar livre do mundo. A expectativa de público para os oito dias de apresentação é de 70 mil pessoas.
O futuro de Cadoca.
O deputado Cadoca saiu do PMDB em 2007 para ingressar no PSC com o objetivo de disputar a prefeitura do Recife em 2008, porque o seu antigo partido já tinha optado pela candidatura de Raul Henry. O resultado foi desastroso, Cadoca obteve cerca de 30 mil votos, tendo pouco mais de 5 mil votos que Edilson Silva (PSOL).
Na eleição de 2010, já integrado oficialmente a Frente Popular, Cadoca conseguiu a reeleição, porém, caiu de 163 mil votos em 2006 para 72 mil, uma perda de mais de 90 mil votos de uma eleição pra outra.
Ficou na base do governo Eduardo Campos, na base do governo Dilma Rousseff e na base do prefeito Geraldo Julio, porém, nunca mais conseguiu posto de destaque como nos tempos de Jarbas Vasconcelos.
Recentemente perdeu o comando estadual do PSC para Lula Cabral. Saiu atirando, e tem seus motivos, mas ficou claro que Cadoca agiu equivocadamente quando se inseriu no PSC. Deixou de ser protagonista político para ser coadjuvante.
Para 2014, resta aguardar qual partido ele optará, pode ser o PMDB de Jarbas Vasconcelos e de Michel Temer ou o PTB de Armando Monteiro e Silvio Costa, além disso, se ele disputará a reeleição ou se voltará para a Assembleia Legislativa depois de quatro mandatos em Brasília.
Serra pode reforçar campanha de Eduardo.
O ex-governador, ex-ministro e candidato do PSDB a presidente da República em 2002 e 2010 tende a anunciar a saída do tucanato para ingressar no PPS de Roberto Freire e viabilizar sua candidatura a governador de São Paulo.
A articulação compreende em colocar Gilberto Kassab na disputa pelo Senado e compor um projeto com PSB, PSD, PPS e DEM encabeçado por José Serra para voltar a governar o maior colégio eleitoral do país.
Eduardo Campos, pré-candidato não declarado a presidente da República, que estava sem palanque na terra da garoa, passa a ter um palanque extremamente fortalecido. Mesmo que Serra não obtenha êxito, conseguirá parcela significativa do eleitorado paulista, o que consequentemente poderá transferir uma parte dos seus eleitores para o projeto socialista de ocupar o Planalto.
A saída de José Serra do PSDB amplia as dificuldades do partido que tem como pré-candidato a presidente o senador Aécio Neves, que está cada vez mais isolado na oposição e no seu projeto. Com esta aquisição, Eduardo Campos se consolida cada vez mais neste período pré-eleitoral.
Governo aposta em revista para debater gestão pública.
“A revista Gestão Pública PE será mais um espaço para o debate sobre importância da gestão no século XXI”, disse o governador Eduardo Campos, durante o lançamento da publicação, nesta terça-feira (19/03), na Torre Malakoff, no Bairro do Recife. A revista, que terá a distribuição gratuita, será mais um espaço para reflexões e novas propostas. “Vamos ter um espaço democrático de qualidade e que vai trazer discussões de outros Estados, do País e do Mundo”, enfatizou Eduardo.
Gestão pública ganha novo espaço para debates.
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