Complexo Administrativo do Jaboatão garante gestão moderna e economia de R$ 1,7 milhão
O prefeito Anderson Ferreira consolidará o conceito de gestão moderna, no Jaboatão dos Guararapes, com a implantação do Complexo Administrativo, ainda neste ano. A nova estrutura reunirá todas as secretarias, Procuradoria e Controladoria em um só ambiente, que também terá um gabinete para o prefeito. Além de tornar o serviço mais eficiente, haverá economia de quase R$ 1,7 milhão, em quatro anos, com a entrega de 24 imóveis que atualmente são alugados para acomodar os órgãos municipais. O Complexo Administrativo funcionará num prédio de 11 mil m², situado na Estrada da Batalha, em Prazeres, que está sendo locado. A sede da prefeitura permanecerá no Palácio da Batalha, também em Prazeres.
Ao decidir por um formato inovador e funcional de administração, o prefeito Anderson Ferreira determinou que não dá mais para as secretarias funcionarem em imóveis inadequados, a um custo elevado e que dificultam o atendimento aos cidadãos. Além do valor com os aluguéis, há uma despesa alta com a manutenção.
“Optamos por um espaço único, com os secretários e servidores trabalhando integrados, que conceituará ainda mais o modelo de gestão moderna e transparente que implantamos em Jaboatão. Esse novo formato garantirá decisões imediatas”, ressalta Anderson Ferreira.
O prefeito destaca que a economia não ficará restrita aos aluguéis e à manutenção. “Como o pessoal das secretarias estará trabalhando no mesmo ambiente, inclusive sem paredes, reduziremos os deslocamentos com veículos, o consumo de combustível, com energia, telefonia, entre tantos outros gastos. Com isso, a produtividade aumentará e daremos respostas bem mais rápidas à população”, assegura.
Para o Complexo Administrativo, serão deslocados mil servidores. Já no Palácio da Batalha, além do gabinete do prefeito, funcionarão os serviços de atendimento ao público das secretarias da Educação e da Fazenda, e a Secretaria da Saúde terá os atendimentos transferidos para o edifício do antigo fórum, cedido gratuitamente pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), na Avenida Barreto de Menezes.
Este conceito de administração implantado pelo prefeito Anderson Ferreira, em Jaboatão, segue o modelo adotado por grandes corporações privadas. O objetivo é assegurar eficácia com baixos custos.
Fernando Bezerra Coelho quer mais investimentos para Suape
Líder do PSB e vice-líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) defendeu, hoje, mais investimentos à Refinaria Abreu e Lima, no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco. Ao fazer um balanço do contexto econômico nacional e regional, o senador lembrou que os altos índices de desemprego atingiram fortemente o Nordeste (60%) e o estado (17%). E destacou que a expansão da refinaria, conforme pretende a Petrobras, resultará no reaquecimento da economia local a partir do crescimento do volume de processamento de óleo e na consequente criação de novos postos de trabalho. “O que vai aumentar, e muito, a movimentação de carga, logística, serviços, empregos e negócios em Suape”, ressaltou Fernando Bezerra, na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado.
Conforme observou o parlamentar, a ampliação dos investimentos na Refinaria Abreu e Lima dobrará a capacidade de processamento de óleo, saltando de aproximadamente 115 mil para 230 mil barris por dia. O senador também defendeu a conclusão do processo de autorização, pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da venda da Petroquímica Suape. A medida, segundo ressaltou Fernando Bezerra, aumentará a produção de fios de poliéster, atraindo a indústria têxtil para Pernambuco. “Assim, iniciaremos uma nova fase em um polo que é muito importante para o estado”, afirmou Bezerra Coelho.
O senador pontuou, ainda, que a crise econômica dos últimos anos, ao afetar a Petrobras, também repercutiu na indústria pernambucana da construção naval. “Nós temos dois importantes estaleiros no estado e, por falta de encomendas ou cancelamento de compras feitas pela Petrobras, isso significou a demissão de milhares de empregados”, lamentou. “Pernambuco amargou, digamos assim, o pão que o diabo amassou, nesses últimos anos”, acrescentou Fernando Bezerra.
São João de Petrolina tem aprovação absoluta e movimenta mais de R$ 200 milhões
O prefeito Miguel Coelho apresentou na manhã desta quinta-feira (06) um balanço geral do São João de Petrolina. O evento iniciado em maio com festas descentralizadas nos bairros movimentou ao longo de quase 40 dias mais de R$ 200 milhões e gerou em torno de 8 mil empregos diretos e indiretos. Na apresentação, o prefeito ainda mostrou os dados de uma pesquisa (Instituto Alfa) contratada pela gestão municipal para avaliar o nível de satisfação com o São João, a qual constatou uma aprovação absoluta (95,57%).
O circuito junino atraiu no total um público de 820 mil moradores de Petrolina e turistas. Desse volume, 26% era de origem de outras 70 cidades de Pernambuco, Ceará, Paraíba, São Paulo entre outros estados. Esse quantitativo fez com que a rede hoteleira de Petrolina ficasse totalmente ocupada entre os dias 16 e 24 de junho, datas em que ocorreram as festas no Pátio Ana das Carrancas.
O público ainda avaliou positivamente a segurança do evento. O esquema montado numa parceria da Prefeitura, Polícias Militar, Civil e Rodoviária, além da Guarda Municipal e Ammpla, resultou em nenhuma ocorrência de crime grave e teve aprovação de 91% da população que participou do festejo junino. Para isso, foram mobilizados 520 profissionais de segurança pública ao longo do evento.
A programação dos shows e a estrutura montada também tiveram aprovação quase total. 96,6% das pessoas pesquisadas considerou a grade cultural boa ou ótima. Em relação ao ano passado, 86,4% do público considerou melhor o São João de 2017.
Segundo o prefeito, o balanço do evento junino foi acima do esperado. Ainda assim, Miguel Coelho adiantou que a Prefeitura fará ajustes para melhorar a estrutura e atrair mais turistas para o município sertanejo. “Nada disso seria possível sem a população, os servidores envolvidos no evento, a imprensa que divulgou, os empresários que investiram, enfim, de todos que participaram direta ou indiretamente. Mas nossa pretensão é consolidar Petrolina como o principal polo de São João do Brasil e para isso precisamos aumentar ainda mais os serviços e estrutura para atender com qualidade nossos moradores e os turistas que virão conhecer não apenas a festa, mas todos os atrativos que Petrolina oferece”, explicou o prefeito.
Confira os principais números do balanço do São João 2017:
Cultura:
Programação com 80 shows (aprovada por 96,6%)
16 eventos (shows, concursos, quadrilhas, etc) em quase 40 dias
Resgate do São João dos Bairros (aprovado por 88%)
86,4% do público considerou o São João 2017 melhor que no ano passado
32 artistas da região contemplados
Economia:
Movimentação financeira superior a R$ 200 milhões durante o circuito
8 mil empregos diretos e indiretos gerados
Redução nos custos da Prefeitura superior a 30% em relação a 2016
São João considerado ótimo ou bom por 81% dos segmentos (hotéis, comércio, táxis, bares, restaurantes)
49% da cadeia econômica considerou o São João 2017 mais rentável (23% igual, 22% pior, 6% não soube informar)
Segurança:
Efetivo de 520 profissionais da PM, PC, PRF, GM e Ammpla
Nenhuma ocorrência relacionada a crimes graves (homicídios, latrocínio, estupro)
Turismo e divulgação:
Rede hoteleira lotada
26% do público era de turistas. Desse total, 22% nunca tinha participado
Mais de 12 mil imagens registradas, mil postagens nas redes sociais, 67 matérias produzidas, ações em dois aeroportos e cerca de 40 outdoors pelo estado
Saúde:
116 atendimentos médicos; menos da metade de ocorrências registradas em 2016
Serviços:
Mais de 60 toneladas de lixo recolhidas no circuito junino
Em torno de 800 servidores da prefeitura envolvidos na organização e manutenção do evento
80 máquinas e veículos no suporte à festa
Solidariedade:
6 toneladas de alimentos e 4 mil peças de vestuário arrecadados
Confiança da Indústria pernambucana volta a crescer.
O empresário da indústria pernambucana revelou que está menos inseguro em relação às condições atuais. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), pesquisa mensal realizada pela FIEPE, é que traz a informação. O ICEI também mostrou que a empresa de pequeno porte é a mais confiante no estado, atingindo 56,9 pontos no que se refere aos empreendedores que enxergam a economia com otimismo.
Mesmo apresentando recuos em junho e julho, a confiança da indústria voltou a crescer em agosto e, atingiu 55,3 pontos no índice total, um nível de confiança considerado satisfatório. Segundo a pesquisa, a confiança da indústria pernambucana se mantém acima da média nacional desde a primeira edição mensal do ICEI, de janeiro de 2010.
O economista Júlio Becher, gerente da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisa (UEP) da FIEPE, explica que o Índice final da pesquisa é o resultado da média da confiança do empresário na situação econômica atual e nas condições dos próximos 6 meses no país. Em relação ao último ICEI, ele ressalta uma peculiaridade no crescimento apresentado pela indústria: “Há algum tempo o otimismo do pernambucano no futuro da economia alavanca o índice de confiança total do estado, sendo responsável por sua manutenção em nível satisfatório desde setembro de 2012. A diferença do ICEI de agosto, é que, neste mês, a confiança na situação atual do estado também cresceu, e isso não acontecia desde maio”, afirma.
Indústrias continuam lucrando em Pernambuco.
As indústrias pernambucanas lucraram 5,5% mais em maio deste ano que no mês anterior. A informação consta nos Indicadores Industriais da Unidade de Economia Estudos e Pesquisa (UEP) da FIEPE, divulgados nesta terça-feira (09). A pesquisa também revelou que esse aumento das vendas é ainda maior quando comparado ao mesmo mês do ano passado: 28,1%.
O economista Julio Becher, gerente da UEP, ressalta que o aumento no faturamento industrial em maio foi mais equilibrado que o de 18% em abril. “O crescimento de abril foi maior, mas se deu quase exclusivamente pela exportação sazonal do açúcar”, aponta Becher. Ele explica que os resultados mais recentes são diferentes, porque a maioria dos setores que sofreram queda de faturamento em abril apresentou crescimento em maio.
Os indicadores também acusaram aumento de 18,9% no número de horas trabalhadas nas indústrias em maio, comparado ao mesmo período do ano passado. Já os empregos, aumentaram 3,4% em relação a abril.
Armando diz que brasileiro não aceita descontrole inflacionário.
O senador Armando Monteiro está preocupado com a ameaça da volta da inflação no Brasil. Em entrevista ao programa De Olho na Cidade, com Ciro Bezerra e Aderval Barros, na Rádio Olinda, o parlamentar pernambucano afirmou que o país já está no limite da meta de inflação. “Ela está batendo no teto. Você sabe que, nestas políticas de metas, temos o centro da meta e o teto. E sabe-se que se não tivesse acontecido aquela redução do preço da energia nós já tínhamos extrapolado o teto. Isto é um perigo”, acrescentou.
Na entrevista, Armando elogiou a iniciativa tomada pela presidente Dilma de desonerar a cesta básica e mostrou confiança no crescimento do Brasil em 2013, mas foi enfático ao defender a estabilidade monetária: “O Brasil não pode descuidar-se do controle da inflação. O controle da inflação não é mais algo de governo. É um valor social. O brasileiro já não aceitaria uma situação de descontrole inflacionário”.
Desoneração da cesta básica
Armando Monteiro – “Foi uma medida correta. O Brasil há muito tempo já deveria ter desonerado a cesta básica. Uma das características mais perversas do sistema tributário nacional é que toda a arrecadação, praticamente, deriva de impostos indiretos. É o imposto que está no preço dos bens, das mercadorias e dos serviços que nós consumimos. Isto significa é que quem paga mais é quem tem menos renda. Veja o paradoxo. O sistema é regressivo. Numa cesta básica destas quem ganha menos paga, proporcionalmente, muito mais tributo. Quando se compra artigos de higiene, por exemplo, o rico está pagando a mesma carga tributária que o pobre. Então em vez de ser um modelo progressivo de tributação, em que os que ganham mais pagam mais, o sistema no Brasil é regressivo. Termina por penalizar os que ganham menos. Então, era necessário ter desonerado a cesta básica há muito tempo. O importante é que a presidente Dilma tenha dado este passo”.
“Agora, num primeiro momento, há todo um acerto na cadeia produtiva para poder fazer com que efetivamente esta desoneração passe ser sentida lá na ponta pelo consumidor. Mas eu não tenho dúvida de que nós vamos poder, com esta desoneração reduzir, de forma significativa, os preços da cesta básica”.
A economia em 2013
Armando Monteiro – “Eu gosto sempre de fazer um exercício positivo e otimista. O Brasil teve um desempenho frustrante ano passado, um Pibinho, como se convencionou chamar. Realmente, a atividade econômica se revelou muito débil, sobretudo considerando fatores como o desempenho negativo da indústria, que concorreu para que o PIB crescesse pouco. E porque a indústria está crescendo pouco? Porque a indústria está perdendo competitividade, ou seja, está caro produzir no Brasil. No Brasil a energia é cara, os problemas de logística, de infraestrutura, a produtividade na área da indústria não tem acompanhado o aumento dos custos, inclusive trabalhistas. Então, o Brasil vem perdendo competitividade. E com isto há uma maior penetração de produtos manufaturados importados”.
“Por outro lado, o investimento, que afeta o PIB, caiu também: 4 pontos percentuais. Felizmente, este dado de janeiro (expansão de 1,29%, na comparação com dezembro de 2012, do Índice de Atividade Economia / IBC-BR), que é um dado antecedente, ou seja, antes de medir o desempenho do PIB pelo IBGE, o Banco Central faz uma avaliação do nível da atividade da economia. E aí, felizmente, este dado de janeiro surpreendeu positivamente. Ele foi além da expectativa do mercado. Se você tomar esta taxa que nós tivemos em janeiro, 1.29% de crescimento sobre a base anterior, se você projetar isto, de forma anualizada, nós já poderíamos estar crescendo num ritmo de 4%. Ora, se tivemos 0,9% de crescimento ano passado e já estamos em uma velocidade, digamos, de Cruzeiro, de 4%, nós vamos ter um desempenho melhor”.
A ameaça da inflação
Armando Monteiro – “Preocupa. Nós já estamos com uma inflação alta. Ela está batendo no teto. Você sabe que, nestas políticas de metas, temos o centro da meta e o teto. E sabe-se que se não tivesse acontecido aquela redução do preço da energia nós já tínhamos extrapolado o teto. Isto é um perigo. O Brasil não pode descuidar-se do controle da inflação. O controle da inflação não é mais algo de governo. É um valor social. O brasileiro já não aceitaria uma situação de descontrole inflacionário. Então, eu acho que mesmo que você tenha que recorrer – e eu falo com a autoridade de quem sempre se colocou contra aquela política de juros do passado – ao remédio amargo, circunstancialmente, episodicamente, de elevar um pouco a taxa de juros, para não deixar a inflação sair do lugar, eu acho que isto se justifica. Porque o pior dos mundos é você ter um recrudescimento da inflação, porque quem paga são exatamente aqueles que têm menor renda”.
Eduardo apresenta Pernambuco a empresários.
Pernambuco vive um momento muito especial, qualificado como o local mais receptivo ao investimento privado, a ponto de ser reconhecido como o Estado das oportunidades. Este foi o argumento central da palestra feita nesta sexta-feira (15/03) pelo governador Eduardo Campos, em São Paulo.
FBV realiza palestra sobre finanças pessoais.
PALESTRA GRATUITA
“FINANÇAS PESSOAIS: SAIBA COMO ESCOLHER AS MELHORES OPÇÕES DE INVESTIMENTO PARA SEU DINHEIRO”
Palestrante:
MARCELO BARROS
(Economista, Professor da FBV e Ex-Secretário de Finanças do Recife)
Data:
Dia 14/03 (quarta-feira)
Horário: 19:00 horas.
Local:
Auditório da FBV – Rua Jean Emille Favre, 422 – Imbiribeira
Informações: 3081-4444
Estrangeiros ocupam o lugar dos pernambucanos.
Ontem neste post falei sobre a questão do desemprego para recém-formados.
Hoje estive em um prédio, não citarei endereço nem nomes por questão de ética, mas nele moram cerca de trinta coreanos que vieram ocupar os espaços gerados pelo Estaleiro Atlântico Sul.
O mesmo ocorre com gaúchos, paulistas, cariocas, mineiros, paranaenses, etc.
Acontece que os investimentos como a Refinaria, o Estaleiro, o Pólo de poliéster, etc. influenciaram diretamente no aumento do custo de vida de Pernambuco, vide shoppings, estacionamentos, alimentação e o pior: moradia.
Este nível de renda não está sendo acompanhado pelos pernambucanos e isso gera discrepâncias consideráveis porque os empregos que eram para ser nossos estão sendo de outros, porém, os reajustes são sentidos por todos.
Na verdade, fica cada vez mais claro que o desenvolvimento obtido por Suape privatiza os lucros e socializa os custos. Onde os pernambucanos são privados dos melhores empregos mas compartilham do elevado custo de vida.
Onde iremos parar?