A solução de Bolsonaro para o MEC
O presidente Jair Bolsonaro vem batendo cabeça para escolher um ministro da Educação desde que assumiu a presidência da República em 2019, começou com Ricardo Vélez Rodríguez, passando por Abraham Weintraub e mais recentemente com Carlos Alberto Decotelli e Renato Feder.
Todos eles tiveram problemas que culminaram na saída ou sequer entrada no cargo. A educação é uma área prioritária para qualquer governo, e ter um ministro que toque a pasta com profissionalismo é meio caminho andado para o sucesso do governo na área. A solução está debaixo do nariz do presidente Jair Bolsonaro, que é Mendonça Filho, responsável por uma gestão exitosa no governo Michel Temer.
A escolha de Mendonça seria uma opção inteligente por parte do presidente, pois não teria qualquer questionamento quanto a sua competência para o cargo, e ainda por cima agradaria os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, respectivamente, devolvendo ao DEM a pasta perdida desde a saída de Luiz Henrique Mandetta da Saúde.
No âmbito local, a base de Jair Bolsonaro teria um ganho político, pois facilitaria a chegada a um consenso em torno de um projeto na capital pernambucana com a ida de Mendonça para a esplanada dos ministérios na disputa pela prefeitura do Recife. É estranho o presidente não ter considerado tal hipótese, pois seria a melhor decisão a ser tomada para o futuro do seu governo numa área tão importante.
Nunca apoiou – O coordenador da Lava Jato Deltan Dallagnol negou relações da força-tarefa com Jair Bolsonaro, desde 2018 até a saída de Sérgio Moro do Governo Federal. “A Lava Jato nunca foi amiga do Bolsonaro, assim como nunca foi inimiga de Eduardo Cunha, de Lula ou da Odebrecht. Nenhum agente da Lava-Jato apoiou a candidatura de Jair Bolsonaro. A minha percepção é de que Bolsonaro elogiou e apoiou a Lava Jato de fora, em uma estratégia de campanha política”, disse o procurador do MPF.
Convenções – Com a mudança da data do primeiro turno, as convenções partidárias passaram para o período que vai de 31 de agosto a 16 de setembro. Já o prazo final para o registro de candidaturas, passou para 26 de setembro. Por decisão da Justiça Eleitoral já tomada, as convenções serão virtuais, pela Internet, para evitar aglomerações.
Orla – A situação da orla de Boa Viagem começou a entrar no radar das discussões pré-eleitorais de 2020. Opositores acusam a gestão municipal de abandono de um dos principais cartões-postais da cidade. Soluções precisarão ser apresentadas tanto pelos governistas quanto pelos oposicionistas, uma vez que a orla de Boa Viagem precisará de uma urgente requalificação.
Quiosques – Os quiosques da orla são uma concessão pública que em sua maioria estão completamente abandonados. A solução seria cassar a concessão de quem não cuida de seus quiosques e entregar à iniciativa privada para explorar comercialmente seu entorno.
Inocente quer saber – Sem o apoio privado, a prefeitura tem condições de manter a orla de Boa Viagem zelada?