Apesar de tímido, crescimento da economia consolida tendência
O anúncio do crescimento econômico de 2019 teve diversas opiniões antagônicas sobre o resultado obtido pelo Brasil, pois tivemos um crescimento de 1,1% em relação ao ano de 2018, um resultado timidamente menor que o obtido nos dois anteriores, que foram de 1,3% em 2017 e 2018, porém é preciso considerar a conjuntura para projetar o futuro do país.
Em números absolutos o Produto Interno Bruto atingiu R$ 7,3 trilhões em 2019, que compreende todos os bens e serviços finais produzidos no país. No ano de 2019 tivemos um grande avanço com a aprovação da reforma da Previdência que criou os pilares macroeconômicos que possibilitarão um crescimento mais arrojado no médio prazo, mas isso mostra também que ter resolvido a Previdência não é suficiente, é preciso incentivar o setor produtivo e a iniciativa privada que são as molas propulsoras de um desenvolvimento.
Para tal, o governo precisa criar mecanismos que possibilitem um ambiente mais competitivo. E temos no radar duas importantes reformas que trarão as condições de um crescimento mais robusto em 2020, com algo em torno de 2,2%, que são as reformas tributária e administrativa, a primeira terá papel determinante para o setor produtivo, já a segunda dará ao governo uma maior eficiência nos gastos com pessoal, cuja receita corrente líquida é sempre comprometida pelos gastos excessivos.
Mesmo com um crescimento tímido pelo terceiro ano seguido, estamos quebrando uma tendência de queda que declinou nossa economia em 2015 e 2016, em 3,5% e 3,3%, respectivamente, durante a hecatombe que foi o segundo governo Dilma Rousseff para o Brasil.