Defesa Civil: Nadegi apresenta plano de contingência contra desastres naturais
A prefeita de Camaragibe, Doutora Nadegi, em reunião conjunta com representantes da gestão, Câmara de Vereadores e Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), apresentou o Plano de Contingência do município para os casos de desatres naturais e tecnológicos. Viabilizado pela Defesa Civil, o documento leva em consideração as diretrizes a serem observadas no caso de situações de emergência na cidade.
Os munícipes das áreas de risco de Camaragibe já contam com o apoio da tecnologia para alerta em momentos de emergência. Moradores podem cadastrar o número 40199 para receber mensagens por SMS, oriundas de sistema nacional de monitoramento. Além disso, a população conta com os serviços da Defesa Civil Municipal, que podem ser acionados pelos números 2129-9564 e 9.9945-3015.
“Estamos trabalhando em conjunto para viabilizar serviços de prevenção e atuação. O plano de contingência existe. E vamos, juntos, empreender ainda mais esforços para dar tranquilidade aos munícipes. Os serviços são intensificados no alerta e monitoramento, além de ações. O planejamento é essencial para a garantia da integridade das vidas dos camaragibenses. Evitar a perda de vidas é o maior objetivo da gestão em relação às chuvas”, pontuou a Doutora Nadegi.
A secretária de Defesa Civil de Camaragibe, Kátia Marsol, salientou a importância do plano. “Ele leva em consideração à atuação no inverno, em momentos de emergência, especificamente, em acontecimento de desastres. Nós temos um plano específico para prevenção. E o que a gestão apresenta hoje são as diretrizes para atuação em momentos de contingência”, destacou.
Paulo Câmara mantém Comitê de Monitoramento das Chuvas mobilizado até a normalização da situação na RMR
Comandado pelo governador Paulo Câmara, o Comitê de Monitoramento das Chuvas está reunido, nesta quinta-feira (25/07), no Palácio do Campo das Princesas, avaliando as ações realizadas no enfrentamento dos problemas causados pelo acúmulo das chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e em outras localidades de Pernambuco. Até o momento, 1.300 profissionais da administração estadual e órgãos vinculados estão atuando em atividades de resgate, pronto-atendimento, mobilização e prevenção. São equipes multidisciplinares em prontidão, apoiando a população, identificando locais de risco e avaliando a situação das chuvas, reservatórios e volume dos rios que cortam o Estado. O Comitê seguirá mobilizado até a normalização da situação.
Mais de 1.800 documentos emitidos pelo mutirão de resgate da cidadania na Mata Sul e Agreste do Estado
O mutirão de resgate da cidadania, estabelecido nesta última semana pelo Governo de Pernambuco, já percorreu oito cidades atingidas pelas enchentes na Mata Sul e Agreste do Estado. No total, foram emitidos mais de 1.800 documentos, entre registros de nascimento (877), comprovantes de CPF (135), carteiras de identidade (800), registros de casamento (60) e certidões de óbito (5). Os números foram apresentados no Gabinete de Crise Central, monitorado pelo Governador Paulo Câmara, em mais uma reunião realizada neste sábado (17.06), no Palácio do Campo das Princesas. O encontro reuniu secretários de Estado responsáveis pelos escritórios regionais e dirigentes de órgãos que atuam na Operação Prontidão.
“Essa ação é essencial para as pessoas que precisam dar entrada na aquisição de uma nova moradia, seja por financiamento, seja por doação ou através do Minha Casa Minha Vida, possam ter condições de apresentar toda a documentação legal. Em três semanas do ocorrido, felizmente, muitas cidades já estão voltando a sua normalidade, mas o Governo de Pernambuco ainda não encerrou os trabalhos. Temos uma nova fase de reconstrução de tudo que foi destruído pelas enchentes e, em paralelo, estamos atuando com a ajuda humanitária e a promoção do resgate e acesso à cidadania, através da oferta gratuita da emissão de documentos básicos”, destacou o secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni.
Promovido pela Secretaria de Defesa Social, com apoio da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, o mutirão atendeu, até o momento, os municípios de Belém de Maria, São José da Coroa Grande, Palmares, Gameleira, Catende, Barreiros, Água Preta e Cortês. Hoje (17.06), a ação atende a cidade de Ribeirão e segue para Jurema e São Benedito do Sul, no dia 19, e Belém de Maria e Sirinhaém, no dia 20 deste mês.
Além disso, o Governo de Pernambuco continua atuando, junto ao Governo Federal, para agilizar a liberação dos recursos para a complementação das barragens e obras contenção das áreas de deslizamento das encostas. Foram contabilizadas por técnicos da Defesa Civil do Estado cerca de 750 moradias – 3.750 pessoas – de nove municípios, avaliadas como classificação de risco grau 4. Além da aplicação de 170 mil metros de lonas nessas áreas de risco, um Plano de Trabalho está sendo elaborado pelas equipes competentes para aquisição de geomantas nos pontos cadastrados, sendo necessário um investimento de R$ 30 milhões da União para esta intervenção.
O Chefe da Casa Militar, coronel Eduardo Pereira, explicou como foi feito o levantamento e escolha dos municípios que receberão a geomanta, após a liberação do valor pelo Governo Federal. “A geomanta é uma técnica exitosa, que já foi utilizada aqui, no Recife, e teve um resultado satisfatório. Ela evita que as pessoas precisem sair das suas casas, pois oferece a segurança necessária, além de ter um custo e tempo muito menor do que a construção de novas moradias. Para a escolha das cidades, equipes com engenheiros e geólogos estudaram as características e especificidades de cada encosta para saber em quais cabem a colocação e, também, escolheu-se aqueles áreas que abrigam uma quantidade maior de pessoas”, esclareceu.
BALANÇO – O Gabinete de Crise, que cuida da Operação Prontidão, registrou um total de 2.064 pessoas desabrigadas e 33.779 desalojadas. Ao todo, já foram distribuídos 178,4 mil metros quadrados (m²) de lonas; 12.790 kits dormitórios; 12.318 colchões; 203,7 toneladas de alimentos; 250,6 mil litros de água; 10.159 kits de limpeza; 5 mil kits de higiene; e 112,4 toneladas de roupas.
Oposição na Alepe divulga nota sobre chuvas.
As chuvas da última sexta-feira (17) causaram diversos transtornos em toda a Região Metropolitana do Recife. A oposição entende que os fenômenos naturais não podem ser controlados num curto espaço de tempo. Mas os danos causados por eles podem ser minimizados e controlados com organização e comunicação entre os responsáveis, se feitos em tempo hábil.
Após as cheias de 2010 e 2011 na Mata Sul do Estado, o governo anunciou grande investimento para o sistema de previsão e monitoramento do clima no Estado de Pernambuco, que tem, inclusive, na APAC (Agência Pernambucana de Águas e Climas), uma estrutura formal, que contem os dados atualizados e em primeiro momento, sobre possíveis chuvas ou fenômenos meteorológicos que venham a causar prejuízos à população.
Depois dos transtornos da última sexta-feira, uma série de declarações desencontradas demonstraram que o sistema de monitoramento não está funcionando corretamente. Segundo o diretor da APAC, Sr. Sérgio Torres, desde quinta-feira foi emitida à Defesa Civil o aviso da possibilidade de chuvas mais intensas, na própria quinta-feira e na madrugada da sexta. Fora isso, absolutamente nada foi feito, mesmo com a Prefeitura do Recife e o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, tendo informações sobre os possíveis transtornos. Nenhum alerta foi emitido, nem os demais municípios da região metropolitana foram avisados para que pudessem se preparar.
No mundo inteiro, catástrofes são previstas e informadas antecipadamente à população. Aqui a informação é engavetada por receio de provocar pânico. Diante dessa situação, da falta de informação, quem vai pagar os prejuízos das pessoas que tiveram residências e automóveis danificados, fora o tempo que perderam se deslocando de casa para o trabalho, sem chegar a lugar nenhum? O governo tem a obrigação de esclarecer quem tomou a decisão de não levar a público a informação de que uma forte chuva atingiria o Grande Recife.
A oposição questiona qual trabalho está sendo feito por parte do governo nesse monitoramento, já que num momento de crise e necessidade, ele não funcionou, deixando de divulgar informações que poderiam ser valiosas para diminuir os prejuízos causados a todos. Através da Comissão de Meio Ambiente da Casa, a oposição fez um convite para que o governo venha ao Legislativo Estadual explicar que tipo de trabalho tem sido feito pela APAC e porque as informações referentes às chuvas da última sexta-feira não foram divulgadas à população.
Eduardo anuncia fim de racionamento na RMR.
Após sobrevoar as principais barragens do Grande Recife, neste domingo (19/05), o governador Eduardo Campos reuniu a imprensa para anunciar a antecipação do fim do rodízio de água para 1,3 milhão de pessoas que moram nas áreas planas da Capital pernambucana e em bairros de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho. A normalização já acontece nesta segunda-feira (20/05), a partir do meio-dia. “Depois das intensas chuvas que tivemos da quinta para a sexta-feira passada, e ao longo deste final de semana, houve a acumulação de 13 milhões de metros cúbicos nas nossas barragens. Os reservatórios estão praticamente com o dobro de água ao dia que se iniciou o racionamento, em março passado”, comemorou Eduardo. A previsão era manter a medida até o final deste mês.