Situação da chapa do PSB na Alepe não é boa para 2018
Nas eleições de 2014 o PSB elegeu 15 deputados estaduais dos 26 eleitos pela Frente Popular, fazendo a maior bancada proporcional desde o pluripartidarismo da história. Isso foi fruto de uma articulação do ex-governador Eduardo Campos, que montou a maior frente política de todos os tempos em torno de Paulo Câmara.
Para o ano que vem, o partido tem 13 deputados estaduais no mandato, e receberá Nilton Mota que deixará a secretaria de Agricultura em abril, chegando a 14 parlamentares. Há rumores que Lucas Ramos será candidato a deputado federal, os demais tentarão a reeleição. Com exceção do PSD e do PMDB que sinalizam integrar o chapão da Frente Popular, nenhum outro partido almeja ficar coligado com o PSB. Se considerar Tony Gel, Gustavo Negromonte e Ricardo Costa do PMDB, e Rodrigo Novaes, Romário Dias e Joaquim Lira do PSD, serão 19 deputados numa mesma chapa.
Considerando os votos apenas dos deputados de mandato do PSB que tentarão a reeleição, eles atingiram em 2014 700 mil votos, já os deputados do PMDB atingiram 110 mil votos, enquanto os do PSD ficaram com 170 mil votos. Juntos, esses nomes teriam 980 mil votos, considerando a cauda e o voto de legenda, é possível que esta coligação atinja 1,2 milhão de votos. Com isso seriam 13 deputados eleitos.
Com pouca atratividade para outros partidos, este chapão seria uma espécie de chapão da morte, como já é conversado nos bastidores da própria Alepe. Há quem afirme que dos 13 deputados do PSB que tentarão a reeleição, cerca de quatro ou cinco poderão não voltar, o que significaria uma perda de até 40% da sua bancada em 2019.
O grande desafio do PSB será convencer todos os deputados, sobretudo os de menor potencial de votos, a não trocar o partido do governador por uma sigla que seja preciso menos votos para se eleger na janela que será aberta nos próximos meses, pois se o PSB perder sua cauda e até mesmo a chance de coligar com PSD e PMDB como se comenta, a situação poderá ser mais desesperadora ainda para os deputados socialistas.
Segurança – O prefeito de Gravatá Joaquim Neto (PSDB) participou de uma reunião com o secretário de defesa social do estado, Antônio de Pádua Cavalcanti. O encontro foi para buscar apoio para investimentos na área de segurança em Gravatá. “Essa reunião é necessária para mostrar as dificuldades que o município vem enfrentado e estreitar a parceria com ações que visem o fortalecimento do combate à violência da nossa cidade”. Afirmou o gestor.
Origem – O movimento da oposição cristalizado na última segunda-feira teve origem no início do governo Paulo Câmara ainda em 2014 na formação do secretariado, quando o senador FBC indicou um nome que não só foi vetado por Paulo Câmara como a comunicação da escolha se deu por WhatsApp. No caso de Mendonça Filho e Bruno Araújo, a pedida dos cargos no momento em que eles foram nomeados ministros por parte do governador tornou a relação insustentável. Se não fossem esses episódios, Mendonça, Bruno e os Coelho considerariam marchar com a reeleição do governador.
Iluminação – Uma nova tecnologia de iluminação está sendo instalada em Ipojuca pela prefeitura municipal. São 320 luminárias de LED. A instalação já foi realizada em dois trechos: um de 3 km na estrada que dá acesso à Praia de Maracaípe, em Porto de Galinhas, e outro de 3,5 km na rodovia PE-60, em Ipojuca. A prefeita Célia Sales participou da solenidade de instalação do sistema de iluminação que representará uma economia de R$ 80 mil/ano.
Plantões extraordinários – A lei que permite médicos, sem vínculo com o Estado, prestarem plantões avulsos na rede estadual está sob investigação do Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco. A procuradora da República Sílvia Lopes já enviou recomendação ao Estado para fazer concurso e abandonar a prática. A investigação no MPF foi aberta a pedido do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO). Sancionada em 30 de junho deste ano, a lei tem forte oposição da classe. O Sindicato dos Médicos chegou a publicar notas de repúdio nos jornais, quando da discussão do projeto de lei.
RÁPIDAS
O filho – Setores do Palácio não acreditam que o senador Fernando Bezerra Coelho terá coragem de ser candidato a governador e por isso avaliam que o candidato será o ministro Fernando Filho. A avaliação continua no sentido que nem Armando Monteiro nem Mendonça Filho aceitariam ceder a cabeça de chapa pra Fernandinho.
Versão – Apesar de o fogo amigo alardear que o deputado André de Paula recebeu a Secid, o Detran e o GRCT de porteira fechada de Paulo Câmara, a informação repassada por um aliado do deputado é de que André absorveu nos três órgãos muita gente que já estava lá desde a gestão anterior e que o espaço do deputado no governo é menor do que muita gente imagina.
Inocente quer saber – Qual foi a avaliação feita pelo Palácio do Campo das Princesas sobre o ato da oposição em Caruaru?