O presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antônio Campos, recebeu na manhã desta sexta-feira (09) a visita do senador Fernando Bezerra Coelho, na sede em Casa Forte. Na ocasião, o presidente convidou o senador para a Sessão Solene, que será realizada na próxima segunda-feira (19), onde a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) homenageia a Fundaj em comemoração aos 70 anos da instituição. Fernando Bezerra Coelho será portador do convite ao presidente do senado Davi Alcolumbre e ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Fundaj em parceria com o Instituto Martius-Staden
Novas parcerias em curso entre a Fundação Joaquim Nabuco e o Instituto Martius-Staden de Ciências, Letras e Intercâmbio Cultural Brasileiro-Alemão. Após a inauguração na Sala Massangana, campus Casa Forte, da exposição Viagem de Spix e Martius pelo Brasil, o presidente da Fundaj, Antônio Campos, visitou nesta sexta-feira, a convite, o instituto, em São Paulo, para debater novas cooperações. Entre elas a vinda de novas exposições à Fundação e intercâmbios nas áreas de cultura e educação. O Instituto Martius-Staden é o braço cultural da Fundação Visconde de Porto Seguro, que mantém, também, uma escola com nove mil alunos, sendo 10% deles de origem alemã. A escola está instalada no bairro de Panamby, zona sul de São Paulo,e o instituto funciona no mesmo espaço.
“Relações comerciais e culturais com a Alemanhã são importantes. Estamos iniciando hoje um trabalho de parcerias cultural, trazendo mostras para as salas de exposições da Fundaj, e de intercâmbios na área de educação. Já havíamos iniciado trabalho prévio com as embaixada e consulado”, destacou o presidente Antônio Campos, que esteve reunido com o diretor do Instituto, Echkhard E. Kupfer, o diretor-secretário, Chistinam Walter Buelau, e a coordenadora de Arquivos, Daniela Rothfess.
Antônio Campos agradeceu a realização da exposição Viagem de Spix e Martius pelo Brasil na Fundaj, realizada com o apoio do Consulado Geral da Alemanha no Nordeste e destacou que o Instituto Martius-Staden tem um rico acervo sobre a imigração dos povos de língua alemã para o Brasil, formado por documentos, jornais, livros, mapas, fotografias e outros materiais, do qual a mostra exposição “Viagem de Spix e Martius pelo Brasil” faz parte.
Inaugurada em 19 de julho, a mostra retrata a viagem que os naturalistas bávaros Johann Baptist von Spix e Carl Friedrich von Martius realizaram entre 1817 e 1820. Saindo do Rio de Janeiro, Spix e Martius percorreram em suas expedições mais de dez mil quilômetros em terras brasileiras, incluindo uma passagem por Salvador, onde escreveram sobre os inúmeros engenhos do recôncavo baiano e também sobre a Festa do Senhor do Bonfim. Ainda no Nordeste, visitaram no Sertão a cidade de Monte Santo, onde estudaram o famoso meteorito de Bendengó.
O cientistas colecionaram cerca de 6.500 espécies vegetais e quase 3.500 espécies de animais, além de peças mineralógicas e etnográficas. Com a publicação da obra Viagem pelo Brasil (em três volumes, publicados entre 1823 e 1831), Spix e Martius tornaram-se referência em muitos assuntos sobre o Brasil oitocentista.
Coluna do blog desta terça-feira
Os caminhos de Felipe Carreras
No exercício do segundo mandato como deputado federal, Felipe Carreras construiu sua trajetória política no PSB, tendo sido oficial de gabinete no governo Miguel Arraes, e posteriormente ocupou os cargos de secretário de Turismo da prefeitura do Recife e mais recentemente do governo de Pernambuco em gestões socialistas.
Com mais de vinte anos dentro do partido de Miguel Arraes, Eduardo Campos, Paulo Câmara e Geraldo Julio, Felipe Carreras viu seu projeto de candidatura a prefeito do Recife minguar dentro do PSB para dar lugar ao projeto de João Campos que tornou-se o principal nome do partido para a sucessão de Geraldo Julio em 2020.
Diante do quadro, Felipe terá que tomar uma importante decisão nos próximos meses, que será continuar no PSB e sepultar seu projeto político, uma vez que a relação com o partido azedou de tal forma que não há retrocesso, ou sair do PSB, ainda que isso signifique a perda do seu mandato de deputado federal para enfrentar o partido e tentar manter vivo o sonho de ser prefeito do Recife. Qualquer caminho adotado terá sérias consequências para o seu futuro político, e também para o próprio PSB, que visa manter sua hegemonia em Pernambuco através da prefeitura do Recife.
Sobre seu mandato, Felipe Carreras correrá risco de perdê-lo, mas a disputa tende a se arrastar na justiça por um longo período. A perda não será automática na saída do PSB, e caso ele saia, dispute a prefeitura e seja vitorioso, o risco estará calculado e consequentemente justificado, uma vez que teria que renunciar ao mandato em 2021. Se sair, disputar e perder, mas ajudar a derrotar o PSB, Felipe mesmo ficando sem mandato terá a oportunidade de refazer sua história na política sendo secretário numa nova gestão opositora ao PSB.
Na pior hipótese de rompimento de Felipe que seria a vitória do PSB em 2020 e a perda do mandato por infidelidade partidária, ainda assim ele teria dois anos para tentar voltar à Câmara dos Deputados por outro partido, ou seguir a sua já vitoriosa trajetória empresarial. Os caminhos estão colocados, caberá a Felipe escolher ficar onde está e já saber o final ou seguir para um outro rumo e apostar na possibilidade de ser prefeito do Recife. A sorte está lançada e a bola está com ele.
Forte – Um dos candidatos mais fortes para o cargo de procurador geral da República é Antônio Augusto Aras, atual subprocurador-geral da República. Ele decidiu não participar da votação da lista tríplice, realizada em junho pela Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR). Aras, que já esteve no Palácio da Alvorada para reunião com o presidente Bolsonaro (PSL), atacou a lista tríplice como “fonte de clientelismo e fisiologismo” no Ministério Público Federal (MPF). O mandato da atual procuradora geral, Raquel Dodge, acaba em setembro. A escolha do sucessor cabe ao presidente da República.
Brasília – O presidente do Banco do Brasil, Rubens Novaes, chamou de “ilha da fantasia” a capital federal. “Aqui, a importância de um órgão público é medida pelo tamanho e suntuosidade de sua sede. Construída a enorme sede, é preciso enchê-la de gente que, para justificar sua existência, inferniza a vida de cidadãos e empresas. E assim seguimos expandindo o monstro estatal”, disse o presidente do banco estatal.
Olinda – O deputado federal Ossesio Silva (PRB) lamentou o drama vivido por centenas de famílias olindenses, desabrigadas pelas chuvas, e destacou a necessidade de obras de infraestrutura para evitar que situações como essas se repitam no próximo inverno. Ossesio está sendo incentivado a disputar a prefeitura de Olinda em 2020, sobretudo após a sua votação na cidade, quando desbancou nomes tradicionais como Renildo Calheiros.
Recife – Para o deputado Ossesio Silva, deverá sair da Câmara dos Deputados o futuro prefeito do Recife. De acordo com o parlamentar, entre outros pré-candidatos, há sete deputados federais, e será eleito aquele que apresentar as melhores propostas, ele também acredita que o nome do deputado federal Silvio Costa Filho poderá ser uma grata surpresa na disputa pelo executivo municipal.
RÁPIDAS
Wagner Maciel – O competente advogado Wagner Maciel, que atuou no ministério de Minas e Energia durante a gestão de Fernando Filho, assumiu a diretoria de formação profissional e inovação da Fundação Joaquim Nabuco. Ele auxiliará o presidente Antonio Campos na gestão do órgão que é subordinado ao ministério da Educação.
Chegando Junto – No âmbito do programa Chegando Junto, o prefeito Geraldo Julio inaugura, nesta terça-feira, o espaço de convivência Pertencer, dentro do Habitacional Padre Miguel, em Afogados. O local foi pensado para servir de apoio para mães que precisam trabalhar e não têm espaços adequados para atividades recreativas, com foco na primeira infância.
Inocente quer saber – Quando alguém terá coragem de dar um freio no presidente Jair Bolsonaro?
FBC, um líder de Pernambuco
Por Antônio Campos
Pernambuco sempre forjou grandes homens públicos, a começar pelo abolicionista Joaquim Nabuco e mas recentemente Eduardo Campos, que transformou nosso Estado em canteiro de obra e desenvolvimento. A morte prematura do meu irmão não apenas enlutou nossa família, mas deixou Pernambuco e o Brasil órfão de uma grande liderança – afinal nossa história não é só de ter políticos, mas de urgir estadistas e líderes nacionalistas, como foi Barbosa Lima Sobrinho e Miguel Arraes.
Passado o luto, Pernambuco começa a retomar seu lugar na Federação através da liderança do senador Fernando Bezerra Coelho, que do sertão ao litoral vem trabalhando para resgatar a fé da nossa gente por um Pernambuco forte, gerando empregos e desenvolvimento, e hoje substitui Eduardo Campos como grande líder.
Digo essas palavras com propriedade de quem há décadas conhece FBC, digo essas palavras como pernambucano que testemunha o ostracismo governamental que nosso estado vivenciou nos últimos anos com o falecimento de Eduardo, que no próximo dia 13 de agosto, lembraremos os cinco anos de sua prematura viagem.
Assim, como os Campos e os Arraes, a família Coelho vem ao longo de suas gerações construindo um legado, e não diferente um dos melhores prefeitos do estado, Miguel Coelho vem trabalhando em Petrolina não por campanhas publicitárias, mas entregando serviço.
Com a força do velho Chico, Fernando Bezerra Coelho vem se destacando no cenário nacional e de forma justa é importante ressaltar que os grandes avanços que Pernambuco vem recebendo é graças a sua atuação e liderança – um político, um estadista que pensa Pernambuco com o coração, com o desejo e a vontade de vê, novamente, nosso Estado no mapa do desenvolvimento social, e menos nas páginas dos baixos índices de crescimento e violência.
Lembrando Gilberto Freyre, que pensou o Brasil, penso um novo Pernambuco, um Pernambuco de transformações, de valorização do seu povo, de união entre o homem do sertão e do litoral para que juntos, com cada uma de suas identidades reerguer nosso Estado com um novo sonho, asfaltado com a temperança e a simplicidade próprias de um líder. Penso Fernando Bezerra Coelho.
As temporalidades do escritor
Antônio Campos*
No dia 25 de julho, celebramos o Dia do Escritor e concordando com José Saramago, “minha opinião, ser escritor não é apenas escrever livros, é muito mais uma atitude perante a vida, uma exigência e uma intervenção.” Ao escritor é dada a palavra de intervir no mundo, transformar sonhos em realidade e denunciar as tristezas e alegrias da vida.
Foi no ano de 1960 que o então presidente da União Brasileira de Escritores, João Peregrino Júnior, e seu vice-presidente, Jorge Amado que se plantou o ideal de festejar o Dia do Escritor, surgindo após a realização do I Festival do Escritor Brasileiro, da UBE. O grande sucesso do evento foi primordial para que, por intermédio de um decreto governamental, a data fosse instituída com a finalidade de celebrar a importância do profissional das letras, profissão que, infelizmente, nem sempre tem sua relevância reconhecida.
Com o amadurecer dos anos, a UBE vem ampliando seu entender que assim como os sonhos, a arte de escrever não tem limites. O profissional das letras não é exclusivamente o poeta e seus devaneios, o romancista e seus cenários, mais todo aquele que numa folha de papel ou digital constrói conhecimento e planta o imaginário.
O escritor de hoje já não é mas um monge copista, em seu secular mosteiro, que sob o canto gregoriano guarda segredos e replica silenciosamente conhecimentos e tradição em suas bibliotecas, hoje o escritor é um divulgador da palavra, e em nossos quinhentos anos de história podemos afirmar que a nossa literatura é de grande relevância e oferece uma diversidade de autores e gêneros.
Para marcar não apenas um dia, mas para reverenciar todos os escritores, o presidente da UBE em Pernambuco, Renato Siqueira, renova a missão da Casa do Escritor e promove dia 25 de julho palestra do critico literário e ensaísta Antônio Carlos Secchin – da Academia Brasileira de Letras, que em seu discurso de posse, na ABL, em 2004 afirmou: “Não interpreto os limites como região de plácido descompromisso entre o lá e o cá, mas como um tenso território em cujas bordas vivenciamos o risco e o fascínio do duplo. Dissolvida a confortável ilusão da unidade, aprendemos a confrontar-nos com o território do que desconhecemos. Percorrer o intervalo não é abrigar-se entre dois espaços, é expor-se a ambos. É aceitar o assédio e o aceno de tudo aquilo que, em nós ou fora de nós, se recusa à apropriação apaziguadora da identidade”.
O maior compromisso do escritor é com a verdade e com a liberdade, como nos ensinou Albert Camus.
*Antônio Campos é presidente da Fundação Joaquim Nabuco e membro da Academia Pernambucana de Letras
Antonio Campos recebe coronel José Lopes e discute as eleições em Olinda
O presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Antonio Campos, recebeu hoje o coronel José Lopes para trocarem impressões sobre a disputa municipal de Olinda em 2020.
O coronel está fazendo consultas sobre a possibilidade de disputar o comando da Marim dos Caetés configurando-se numa terceira via nas eleições do ano que vem.
Por ser um ator estratégico em Olinda, Antonio Campos, que obteve mais de 90 mil votos na cidade em 2016, está ajudando nas discussões visando a sucessão do prefeito Professor Lupercio.
Parcerias com setor sucroenergético em pauta na Fundaj
O Presidente da Fundação Joaquim Nabuco Antônio Campos recebeu no Conselho Diretor da casa o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e o Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha, e representantes do setor para debater parcerias envolvendo o segmento açucareiro e a Fundaj. A reunião aconteceu nesta quarta-feira (17) e foi seguida de uma visita à exposição Assucar, que homenageia os 80 anos da obra do fundador da casa Gilberto Freyre. Estiveram presentes os empresários Armando Pontes, Eduardo Monteiro, Renato Cunha, Luiz Antônio de Andrade Bezerra e Gerson Carneiro Leão.
“Estamos abrindo o diálogo com os setores produtivos do Nordeste e do Brasil e começamos pelo primórdio: açúcar, que tem uma importância muito grande nesse cenário econômico, internacional, histórico e contemporâneo em Pernambuco”, abriu Antônio Campos em seu discurso. Ele defende que a Fundaj pode contribuir em diversas áreas para o desenvolvimento do setor sucroenergético, seja na publicação de importantes obras científicas, na produção cultural, cinematográfica, museológica, de educação, formação, qualificação e memória.
O presidente retomou a profunda ligação histórica do setor açucareiro com a Fundaj e o patrono Gilberto Freyre. “Gilberto disse em Assucar, que este ano faz 80 anos, que ‘sem o açúcar, não se compreende o homem do Nordeste’. É missão desta casa fazer isso e é com alegria que eu vejo a visita do Sindaçúcar e de expressões importantes para o setor sucroalcooleiro.” Ele afirma que a parceria é de valiosa contribuição para o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), com foco na internacionalização e no diálogo internacional.
O presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha enalteceu as contribuições que o setor tem a receber com a parceria, sobretudo, no aprimoramento das pesquisas e políticas públicas em favor da competitividade da região Nordeste. “Está na pauta a inovação, o aproveitamento dos recursos hídricos e as pautas de irrigação, que faz com que os canaviais tenham mais longevidade.” De acordo com ele, o setor está em local para fazer uma ressonância onde poderão tentar mais criar parcerias juntos e com o apoio da Fundação.
“A gente inicia uma aproximação mais contínua com a Fundaj, sempre focados no que falava Gilberto Freyre: que o tempo é tríbio, formado de passado, presente e futuro.
Nosso presente aqui remete ao passado da história de Pernambuco e se conseguirá a 4 mãos tentar evoluções para que possamos edificar num setor que hoje privilegia a base primária da cana, que é a agroenergia.”
Na área de cultura, a Fundação Joaquim Nabuco pode abrir as portas para edições de livros por meio da Editora Massangana. Já a Coordenação-Geral de Estudos da História Brasileira Rodrigo Melo Franco de Andrade (Cehibra), pode atuar no restauro de acervo bibliográfico e/ou artístico que preservam a memória do setor e, a Massagana Multímidia, atuar na produção de documentários. As três estão sob a coordenação da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca).
Por sua vez, a Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), tem a disponibilidade de realizar avaliações de impacto das políticas públicas voltadas para o setor sucroalcooleiro, como equalização, subvenção à cana e venda direta, além de estudos referentes à questão social. Na área de educação, a Diretoria de Formação (Difor), poderá contribuir com cursos para qualificação dos que trabalham no setor, nas áreas de gestão e economia.
Antônio Campos autografa livro e faz palestras na Flip e no Museu do Amanhã
O escritor e acadêmico da Academia Pernambucana de Letras (APL), Antônio Campos, estará na 17ª Flip – Festa Literária Internacional de Paraty, no Rio de Janeiro , realizando a palestra “Um olhar sobre o contemporâneo na era da hipermodernidade”, no dia 12 de julho, às 19h30, na Casa Gastromar, na programação paralela da tenda matriz.
Em seguida a palestra, irá autografar a terceira edição revista e ampliada do seu livro “Diálogos no Mundo Contemporâneo, por uma Cultura de Paz”, edição bilíngue, pela Edições Bagaço.
Tal livro foi lançado, inicialmente, em 2011, na APL e, posteriormente, durante exposição da pintora Cristina Oiticica, na sede da ONU, em Nova Iorque. Em 2019, Antônio Campos proferiu na Academia Pernambucana de Letras palestra sobre o mesmo tema.
“Vivemos num mundo em que assistimos o avanço do conflito. Um mundo de hiperindividualismo, hiperconsumismo, hiperconectividade e assistimos, paradoxalmente, a diminuição do humano e mais solidão e menos convivência na era da comunicação. Sobre esses temas e outros do contemporâneo, com base em alguns pensadores, faço uma reflexão, sempre lembrando que o diálogo e a tolerância são as chaves principais para se enfrentar esse contemporâneo complexo, desorientado e que nos desafia”, disse Antônio Campos.
Após os autógrafos, haverá um sarau com o projeto Corujâo da Poesia.
Já no domingo (14), às 15h30, o escritor estará autografando a terceira edição revista e ampliada do seu livro “Diálogos no Mundo Contemporâneo, por uma Cultura de Paz”, no Observatório do Museu do Amanhã, na capital.
Fernando Bezerra Coelho prestigia posse de Antônio Campos na Fundaj
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) participou, nesta segunda-feira (17), no Recife, da posse do novo presidente da Fundação Joaquim Nabuco, o advogado e escritor Antônio Campos. A solenidade contou com a presença do ministro da Educação, Abraham Weintraub, dos ministros do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes e Augusto Nardes, além de lideranças políticas e empresariais.
“Esta é uma solenidade carregada de muito simbolismo. E o maior deles é o da pluralidade. Sabemos que o governo federal representa uma ruptura para um Brasil novo que queremos construir. E aqui na Fundação Joaquim Nabuco temos todas as matrizes ideológicas representadas, porque esta é a casa do pensamento, é a casa da pluralidade, a casa onde o debate sobre o presente e o futuro não poderá nos dividir, mas sim nos unir, na construção de um Brasil mais igual, mais fraterno, e que hoje a gente sonha que é possível um caminho alternativo”, afirmou o senador.
Para Fernando Bezerra Coelho, os rumos para a construção do novo Brasil passam necessariamente pelo Nordeste. “O Nordeste não é um problema, o Nordeste é solução, e nós precisamos apontar as soluções para o Brasil. A gente precisa sacudir a sociedade brasileira para encontrarmos esses novos caminhos. E aqui na Fundação Joaquim Nabuco, tenho certeza de que Antônio Campos está preparado para nos ajudar a animar o Brasil para encontrarmos esses caminhos”, completou.
O padrinho forte de Antonio Campos
A oficialização do advogado Antonio Campos na presidência da Fundação Joaquim Nabuco ocorrida nesta quarta-feira tem a digital do senador Fernando Bezerra Coelho, líder do governo Bolsonaro no Senado. O pernambucano é atualmente o político nordestino mais próximo do presidente da República e isso tem significado mais recursos para Pernambuco e principalmente a ampliação do espaço do senador na estrutura federal. Pré-candidato a governador de Pernambuco, se as circunstâncias lhe favorecerem como têm favorecido no governo Bolsonaro, ele terá grandes chances em 2022, uma vez que é o único contraponto robusto ao PSB de Pernambuco.