Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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André Ferreira abona filiação de Roberto Asfora, que fortalece chapa do PSC

Trabalhando para formar uma chapa forte, o presidente estadual do PSC, deputado estadual André Ferreira, abonou nesta segunda-feira (22), a ficha de filiação do ex-prefeito de Brejo da Madre de Deus Roberto Asfora, que veio ao Recife acompanhado do vereador Roberto Filho.

Após três mandatos à frente do município, Asfora vem a reforçar a chapa do PSC, que tem potencial para ocupar quatro vagas na Assembleia Legislativa, tendo como principal nome o ex-deputado estadual Manoel Ferreira, que busca o oitavo mandato.

“A filiação de Roberto Asfora reforça a nossa chapa em uma região muito importante para o Estado, que é o Agreste. É mais um passo para ampliar a participação do PSC na política”, avaliou André Ferreira.

Assim como nas suas gestões em Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora terá na segurança a sua principal bandeira. Nos seus mandatos no Executivo, ele criou a guarda municipal, que equipou com carros e motos.

Por duas vezes, entre 2006 e 2008, foi eleito prefeito amigo da criança pelo Unicef.

“Vou defender as bandeiras da região na Assembleia Legislativa, assim como debaterei a questão da segurança e da infância. Serei a voz do Agreste na Casa de Joaquim Nabuco”, afirmou Asfora, que assumirá a vice-presidência estadual do PSC.

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Coluna do blog desta terça-feira

O alerta da disputa pelo Senado para a Frente Popular 

Nas eleições de 2002, na reeleição de Jarbas Vasconcelos, muita gente desejava uma das vagas de Senado na chapa do então governador, isto porque Jarbas era um governador bem-avaliado cuja reeleição seria pule de dez, o que ajudaria a impulsionar a eleição dos dois senadores da chapa, o que se confirmou através do jingle É Jarbas, Marco Maciel e Sergio Guerra juntos pelo bem da nossa terra, que desbancou aos 45 do segundo tempo a candidatura de Carlos Wilson, que tentava a reeleição.

Jarbas venceu a disputa, mas como muita gente considerava Sergio Guerra uma espécie de intruso na chapa majoritária, e a própria fadiga de material do governo que já dava sinais de esgotamento, se iniciou um processo de afastamento de muitos políticos da base governista, que anos depois permitiria a vitória de Eduardo Campos em 2006.

Nas eleições de 2010, portanto, na reeleição de Eduardo Campos, tínhamos muitos atores almejando figurar na majoritária, inclusive houve um claro processo de fritura de João Lyra Neto no sentido de substituí-lo da vaga de de vice-governador, fato que não se confirmou. As duas vagas de senador foram ofertadas a Armando Monteiro e Humberto Costa, o primeiro havia sido o federal mais votado do pleito anterior, enquanto o segundo foi fundamental para a vitória de Eduardo no segundo turno. Apesar de Eduardo ter fechado a conta, Fernando Bezerra Coelho sonhava com a vice ou uma das duas vagas ao Senado, que não se confirmou. Ambos foram eleitos com expressiva votação, Eduardo por sua vez emplacou 83% dos votos válidos sendo o governador mais bem-votado da história de Pernambuco.

Nas eleições de 2018, portanto, na reeleição de Paulo Câmara, coincidentemente, tal como em 2010 e 2002, serão duas vagas em disputa para o Senado, porém, exceto Jarbas Vasconcelos que demonstrou certo interesse na vaga até o início do governo, mas que já não demonstra tanto entusiasmo para a empreitada, nenhum outro nome de mandato ligado ao governador está oficialmente buscando a vaga, vide André de Paula, Eduardo da Fonte e Sebastião Oliveira, que sinalizam a busca pela reeleição para a Câmara Federal em outubro. O nome de mandato que sinalizou topar foi André Ferreira, mas que já recebeu um veto implícito do Palácio para a vaga na chapa do governador, o que deixa como opções, além de Jarbas, os nomes de Zé Queiroz e Luciana Santos, que não têm absolutamente nada a perder, pois o primeiro está sem mandato, enquanto Luciana sabe que tem pouquíssimas chances de reeleição para federal.

Se Jarbas Vasconcelos, Eduardo da Fonte, André de Paula ou Sebastião Oliveira não figurarem na chapa majoritária do governador em outubro com medo de arriscarem mandato, eles estarão sinalizando que não confiam na vitória de Paulo Câmara, portanto definir a chapa majoritária com nomes eleitoralmente densos o quanto antes será fundamental para que o governador chegue com chances reais de vitória em outubro.

Zé Neto – Quando o secretário da Casa Civil Nilton Mota deixar o cargo para disputar as eleições, seu substituto na principal pasta do governo Paulo Câmara que é responsável pela articulação política do Palácio do Campo das Princesas será José Francisco Neto, mais conhecido como Zé Neto, que assim como Nilton, é jeitoso no trato com as pessoas e tende a contribuir com a reeleição do governador.

Compesa – Depois do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, foi a vez de Miguel Coelho, de Petrolina, anunciar o rompimento com a Compesa por não concordar com os péssimos serviços prestados pela estatal pernambucana. Tem município que fica vários dias sem água, mas na hora de cobrar a conta a empresa do governo tem uma agilidade sem tamanhos para que o povo pernambucano pague seus boletos.

Sem votos – O prefeito de Igarassu Mário Ricardo decidiu lançar a pré-candidatura do seu filho, Miguel Ricardo, a deputado estadual para as eleições de 2018, porém o que se comenta na região é que o rebento do prefeito não terá votos suficientes para chegar a Alepe porque o gestor está muito aquém do esperado, sendo um péssimo cabo eleitoral, e não possui nenhuma influência nos municípios vizinhos para alavancar a candidatura do filho.

Violência – O número de assassinatos em Pernambuco cresceu 58% durante os três primeiros anos do Governo Paulo Câmara, saindo de um total de 3.434 homicídios em 2014 para 5.427 no ano passado. Ao todo, nesses últimos 36 meses 13.795 pernambucanos foram mortos de maneira violenta, segundo dados da própria Secretaria de Defesa Social.

RÁPIDAS

Fred Cavalcanti – O empresário Fred Cavalcanti, sobrinho do prefeito de Macaparana, Maviael Cavalcanti, vem se movimentando no sentido de pavimentar sua pré-candidatura a deputado estadual. O tio, inclusive, já teria dado o sinal verde para a postulação que visa sair com uma expressiva votação na Mata Norte em outubro.

Substituto – O vereador Romerinho Jatobá deverá assumir a secretaria de Saneamento do Recife em substituição ao deputado estadual Alberto Feitosa, que se desincompatibilizará do cargo para disputar a reeleição em outubro. Romerinho obteve 9.088 votos em 2016 e seu primeiro suplente é Samuel Salazar, que assumiria o mandato caso se confirme a nomeação.

Inocente quer saber – Quem foi o prefeito do PSB que cogitou romper com a reeleição do governador Paulo Câmara?

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André Ferreira se reúne com vereadores em Cupira e conversa com a população

A noite da primeira sexta-feira (5) do mês do deputado estadual André Ferreira (PSC) foi na estrada. Pré-candidato ao Senado, o parlamentar esteve no município de Cupira, no Agreste do Estado, para visitar aliados no município e conversar com as pessoas.

Acompanhado do vereador do Recife Fred Ferreira (PSC), André recebeu dos vereadores Zélia Parteira (PMDB), Nai do Farelo (PSB) e David Muniz (PTC) um relato da situação do município, diagnóstico reforçado pelo vereador da cidade vizinha de Altinho Neném da Batata, que reside em Cupira.

De acordo com eles, em um ano da atual gestão, pouco foi feito pelo município, que teve em 2016 uma das eleições mais apertadas, com uma diferença de pouco mais de 600 votos em favor do prefeito eleito, Zé Maria (DEM), em relação ao apoiado pelo grupo.

Depois de uma reunião na casa do vereador Nai do Farelo, André e o grupo foram andar pelo centro da cidade e conversar com as pessoas que participavam da Festa dos Santos Reis. Durante a caminhada, André ouviu demandas e recebeu votos de sucesso na caminhada que inicia.

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André e Paulo Rabello de Castro trocam impressões sobre as eleições e a economia

Pré-candidato ao Senado, o deputado estadual André Ferreira(PSC) se reuniu no início da tarde com o presidente do BNDES e nome do PSC para disputar a sucessão do presidente Michel Temer, Paulo Rabello de Castro, para conversar sobre os caminhos do partido para as eleições de 2018.

Há um mês os dois se encontraram no dia em que o PSC indicou o nome de Rabello de Castro para a sucessão presidencial. André afirmou que de lá pra cá, participou de muitas conversas e andou pelo Estado para fortalecer o seu nome.

Rabello de Castro, por sua vez, disse estar recebendo cada vez mais manifestações de apoio à sua postulação. Ele destacou que, no próximo ano, ele deverá fazer um giro pelos Estados, para conversar com os líderes do PSC. Acrescentou, no entanto, que n o momento está focado na gestão do banco.

André Ferreira e Paulo Rabello também conversaram sobre o momento econômico do País e os projetos do BNDES em Pernambuco.

O presidente do principal banco de fomento da América Latina veio ao Estado a convite do Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (LIDE-PE).

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André Ferreira recebe presidenciável do PSC Paulo Rabello de Castro

Colocado como pré-candidato à sucessão do presidente Michel Temer pelo PSC, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, cumpre agenda no Recife nesta quinta-feira (21), onde será recebido pelo deputado estadual e pré-candidato do partido ao Senado André Ferreira.

Pela manhã, Paulo Rabello participará de um seminário promovido pelo LIDE-PE, sobre a econômica brasileira. Gestor do maior banco de fomento da América Latina, que assumiu no início de junho, ele também visitará a sede da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Em seguida, participa de um almoço em um restaurante da Zona Sul.

Economista e advogado, com doutorado em Economia na Universidade de Chicago, Rabello de Castro, ao assumir o cargo, afirmou que o Brasil “está mais para psicanálise do que para análise econômica”.

“O desafio de assumir o BNDES é realmente um abacaxi. Mas um abacaxi que a gente vai descascar, porque é um banco grandioso, que tem uma contribuição enorme para a história econômica recente do Brasil. Hoje ele sofre de uma perda de identidade, de entusiasmo, para além dos problemas de ter destinado recursos para a JBS ou para Odebrecht, que até bem pouco tempo eram as maiores e melhores empresas do Brasil”, afirmou o economista ao assumir o banco, prometendo colocar o “BNDES nos 220 volts”.

POLÍTICA

Em 18 de novembro, Paulo Rabello de Castro se filou ao PSC, durante um evento em Salvador. Na ocasião, foi aclamado pelos militantes como pré-candidato do partido à Presidência da República.

Dono de posições fortes, ao discursar no ato, ele afirmou que “está chegando ao fim o domínio “das elites endinheiradas do Brasil”. “O povo quer transformação. Quando a elite coloca as cartas na mesa, elas são de corrupção”, pontou.

No entanto, ele não informou ao presidente Michel Temer do ato e por pouco não foi demitido do cargo. Aliados do peemedebistas cobraram o afastamento do presidente do BNDES por ele ter “queimado a largada”.

Aos 68 anos, Paulo Rabello de Castro sempre teve proximidade com a política. Se dizendo “avesso a tró-ló-ló”, ele foi o mentor econômico do PFL. Passou pelo Partido Novo até se filiar ao PSC. No Estado também se reunião com o presidente estadual da sigla, o deputado estadual e pré-candidato ao Senado André Ferreira.

BIOGRAFIA

Formado em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Paulo Rabello de Castro é doutor em economia pela Universidade de Chicago. Fundador da SR Rating, primeira empresa brasileira de classificação de riscos de crédito, é também autor de mais de dez livros, solo ou em co-autoria.

Ex-presidente do Lide Economia, coordenou até junho de 2016 o Movimento Brasil Eficiente. Em julho de 2016, assumiu a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), onde ficou até ser nomeado presidente do BNDES em junho de 2017.

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Coluna do blog desta quarta-feira

Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

Fernando fez um movimento de profissional 

Este blog antecipou um movimento em junho que depois de exatos seis meses se concretizou no dia de ontem com a confirmação de que o PMDB realizará a dissolução do diretório estadual até a primeira quinzena de janeiro por parte do diretório nacional, tirando o comando do vice-governador Raul Henry para entregá-lo ao senador Fernando Bezerra Coelho, que enfrentará Paulo Câmara em 2018 pelo governo de Pernambuco.

Seria muito mais cômodo para FBC se filiar ao Democratas, um partido que já estava fora da Frente Popular e que não tinha um nome para a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, porém o senador entraria num partido com pouco tempo de televisão e que em nada agregaria ao projeto dos opositores do governador, uma vez que o governador Paulo Câmara continuaria contando com uma importante frente de partidos para a sua reeleição.

O desafio de tirar o PMDB de Jarbas Vasconcelos não era tarefa fácil, vários políticos tentaram, inclusive Inocêncio Oliveira, Eduardo Campos, Armando Monteiro e José Múcio Monteiro, mas nenhum deles conseguiu tamanha proeza, e muita gente duvidou da possibilidade de FBC conseguir virar este jogo, porém o senador percebeu uma avenida de oportunidades quando o PSB de Pernambuco e o próprio Jarbas Vasconcelos decidiram entrar em rota de colisão com o presidente Michel Temer.

Diferentemente das ocasiões anteriores, agora o PMDB estava comandando o Palácio do Planalto, era protagonista da política brasileira, e Michel Temer quer utilizar a sua prerrogativa de presidente da República para fazer o PMDB um partido ainda mais forte. Jarbas e Raul tinham a oferecer ao PMDB nacional um projeto de coadjuvância em relação ao PSB de Pernambuco, também vinham se posicionando contra o governo federal e a figura do presidente Michel Temer. Acreditar que essa postura sairia de graça era no mínimo ingenuidade.

A fatura chegou, e o PMDB agora terá novo comandante. Um senador que respira política 24 horas por dia, que sonha acordado com o Palácio do Campo das Princesas, e que agora mais do que nunca oferta uma expectativa de protagonismo ao PMDB de Pernambuco. O movimento consolidado de tomar o partido de Jarbas é uma demonstração clara de audácia e força política. Ele pode até parecer antiético, autoritário ou coisa do gênero, mas na política, como na selva, prevalece  a lei do mais forte, e Fernando ganhou neste movimento o reconhecimento da classe política de Pernambuco de que ele sabe jogar o jogo e o PMDB foi apenas a primeira etapa para tentar chegar ao Palácio do Campo das Princesas em 2018.

Arroz Doce – O deputado federal Jarbas Vasconcelos subiu à tribuna da Câmara dos Deputados para descascar o senador Romero Jucá, responsável pela troca do comando do PMDB de Pernambuco. Jarbas chamou Romero, que também é pernambucano, de crápula e que desejava vê-lo sair algemado do Congresso Nacional. Jarbas só faltou chamar o correligionário de arroz doce.

Outro caminho – O deputado estadual Gustavo Negromonte, que é sobrinho de Jarbas Vasconcelos, não deverá seguir o tio e demais correligionários na ida para o PSD. Gustavo está de olho na chapinha do PSC de André Ferreira e deverá se filiar ao partido para tentar voltar para a Alepe em 2018, uma vez que ficou na suplência em 2014 com 30.055 votos e sabe que no PSD suas chances são próximas de zero.

Salvação – A salvação do mandato do deputado estadual Edilson Silva passa por uma aliança entre o PSOL e o PT com vistas a 2018. Com um quociente eleitoral estimado em 93 mil votos, o PSOL sozinho dificilmente teria condições de reeleger Edilson, uma vez que em 2014 ele só ascendeu ao mandato por conta da aliança com o PMN que permitiu uma cauda que ajudou a elegê-lo.

PV – Ciente de que não terá espaço para disputar o governo pelo PSDB, Elias Gomes vem flertando com o PV para as eleições de 2018. Ele acredita que poderá ter Julio Lossio da Rede Sustentabilidade ou Marília Arraes, atualmente no PT, como candidatos a vice na sua chapa para o  Palácio do Campo das Princesas. Ocorre que o PV não tem motivos para dar legenda a Elias, uma vez que se Fernando Bezerra Coelho se eleger governador, a sigla herdará um mandato de senador por quatro anos com Carlos Augusto Costa.

RÁPIDAS

Réveillon – Após a atitude mesquinha da gestão passada de não realizar o réveillon de Jaboatão dos Guararapes por ter perdido as eleições, o prefeito Anderson Ferreira anunciou a retomada do evento em 2017 com a presença de um show pirotécnico e várias atrações como Gabriel Diniz, Pinga Fogo, Xote Sertanejo, Cascabulho e a Orquestra de Frevo de Jaboatão.

Vice-presidente – O ministro da Educação Mendonça Filho não quer nem ouvir falar em disputar eleição em Pernambuco. O ex-governador sonha acordado em despachar a partir de janeiro de 2019 no Palácio do Jaburu, quer ser vice de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB a presidente da República.

Inocente quer saber – Depois de Jarbas Vasconcelos, seria a vez de Sebastião Oliveira dormir a base de Rivotril com medo de perder o PR?

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Coluna do blog desta segunda-feira

Foto Roberto Pereira

A influência de Lula em Pernambuco está sendo superestimada 

Há um movimento em Pernambuco dando conta que o apoio de Lula é fundamental para as eleições de 2018 e poderá liquidar a fatura para quem receber seu apoio em nosso estado. Fazendo uma avaliação do histórico das eleições em nosso estado com influência direta ou indireta do ex-presidente, chegaremos à conclusão de que Lula está sendo superestimado e que apesar de ser um importante eleitor, não será por obra e graça dele que um governador será eleito no ano que vem.

Em 2002 houve uma onda vermelha em todo o Brasil com a vitória de Lula para presidente que não se materializou em Pernambuco. Naquele pleito, Lula atingiu 46,44% dos votos válidos em Pernambuco, enquanto Humberto Costa, seu candidato, ficou com apenas 34,11% dos votos válidos e foi derrotado por Jarbas Vasconcelos já no primeiro turno.

Sentado na cadeira de presidente da República, Lula foi para a reeleição e atingiu 70,93% dos votos válidos. Já seu candidato oficial Humberto Costa ficou em terceiro lugar com apenas 25,13% dos votos válidos, enquanto seu candidato alternativo Eduardo Campos atingiu 33,81% dos votos válidos, que juntos atingiram 58,94% dos votos no primeiro turno, bem abaixo do total atingido por Lula.

Na segunda etapa daquele pleito, Lula foi reeleito com 78,48% dos votos válidos, enquanto Eduardo Campos foi eleito com 65,36%. Esta foi a única eleição que o apoio de Lula se tornou determinante, ainda assim a transferência de votos de Lula para Eduardo ficou longe de se tornar integral. Dois anos depois, apesar de Lula ter contribuído, a vitória de João da Costa no primeiro turno se deu fortemente por conta do prestígio de João Paulo. Nem o próprio Eduardo Campos tinha força naquela ocasião para decidir uma disputa no Recife.

Na própria reeleição de Eduardo Campos em 2010 ficou muito mais latente a força do então governador do que propriamente o apoio de Lula, que viu Dilma atingir 61,74% dos votos válidos no primeiro turno, enquanto Eduardo se reelegeu com 82,83% dos votos válidos.

Em suma, naquele pleito o eduardismo se tornou muito mais forte do que o lulismo, fato que veio a se repetir em 2012 quando Geraldo Julio apoiado por Eduardo Campos venceu no primeiro turno, enquanto Humberto Costa com o apoio de Lula e Dilma ficou num modesto terceiro lugar com menos de 20% dos votos válidos. A eleição de 2014 demonstrou novamente a força do eduardismo e a fragilidade do lulismo, quando Paulo Câmara derrotou Armando Monteiro, candidato de Lula, com uma diferença de três milhões de votos.

As eleições de 2016 foram novamente uma prova de que Lula não tem mais o lastro eleitoral de outrora para transferir votos. João Paulo foi derrotado por Geraldo Julio no segundo turno pela maior diferença da história das eleições na capital pernambucana. Os números comprovam que Lula só teve extrema relevância nas eleições em Pernambuco nos anos de 2006 e 2008, as demais evidenciaram que o ex-presidente está longe de ser o bicho-papão que tentam pintar. Caso seja candidato a presidente em 2018 Lula pode ajudar um candidato praticamente na mesma intensidade que pode atrapalhar, mas está longe de ter força para resolver a parada a favor de um candidato. Na hipótese de ser condenado em segunda instância, que é o caminho mais plausível, a relevância positiva que Lula terá em 2018 no estado será próxima da nulidade.

Estadual – O vereador de Paulista Dr. Vinícius Campos será candidato a deputado estadual em 2018 pelo Solidariedade. Nas eleições de 2016 ele foi reeleito com 4.204 votos, sendo o terceiro mais votado do pleito. Caso se eleja, ou atinja boa votação no município, Dr. Vinícius se tornará um nome natural para disputar a prefeitura em 2020.

Incerteza – O presidente estadual do PRTB Edinázio Silva afirmou que não há alinhamento automático do seu partido com a pré-candidatura do senador Fernando Bezerra Coelho a governador, e que o objetivo da sigla é apresentar uma candidatura própria ao governo de Pernambuco numa coligação com siglas nanicas.

Confraternização – O deputado federal André de Paula comanda a confraternização de final de ano PSD nesta segunda-feira a partir das 17 horas. O evento ocorrerá no Bar Catamaran e contará com a presença de diversas lideranças políticas que admiram a trajetória do deputado, que é considerado um dos melhores quadros de Pernambuco.

Fernando Monteiro – O deputado federal Fernando Monteiro cumpriu agenda política no interior do Estado no final de semana. O parlamentar esteve em Pesqueira, neste domingo, na confraternização de fim de ano do deputado estadual João Eudes, que reuniu lideranças de todo o estado. No sábado, o deputado acompanhou o prefeito Manoel Botafogo num debate sobre as demandas do município de Carpina.

RÁPIDAS

André Ferreira – O deputado estadual e pré-candidato a senador André Ferreira (PSC) aproveitou o domingo para pegar a estrada e visitar aliados no interior do Estado. Ele foi ao município de Feira Nova, no Agreste, para participar da festa de aniversário da ex-secretária Juliana Chaves (PSB). Saudado pelos presentes, André Ferreira, em seu discurso, destacou a força de Juliana no município e garantiu que trabalhará para levar recursos para a cidade.

Risco – Caso o PT formalize a aliança com o PSB para as eleições de 2018, sobretudo coligando na proporcional, apenas João Paulo e Odacy Amorim teriam cadeira cativa para serem eleitos para deputado estadual. Os candidatos a deputado federal, incluindo Humberto Costa, e os candidatos a estadual, vide Teresa Leitão, teriam sérias dificuldades para atingir o mandato.

Inocente quer saber – Por quê Guilherme Uchoa não se fez presente na confraternização do governador Paulo Câmara?

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André Ferreira vai a Feira Nova e afirma que trabalhará pelo município

Márcio Didier

O deputado estadual André Ferreira (PSC) aproveitou o domingo (17) para pegar a estrada e visitar aliados no interior do Estado. Ele foi ao município de Feira Nova, no Agreste, para participar da festa de aniversário da ex-secretária Juliana Chaves (PSB).

Saudado pelos presentes, André Ferreira, em seu discurso, destacou a força de Juliana no município. Numa cidade dividida entre os vermelhos e amarelos, o deputado afirmou que ela demonstrou toda a sua força para, em 2020, recolocar os amarelos no comando do município.

“Tenho uma ligação próxima com Feira Nova. Passei anos vindo para cá com a minha família. Tenho certeza que nas próximas eleições municipais os amarelos voltarão ao poder, para que este município retome o caminho do crescimento”, discursou André Ferreira, sendo bastante aplaudido.

Pré-candidato ao Senado, o parlamentar acrescentou que, se eleito, trabalhará para trazer investimentos para a cidade. “É um compromisso que assumo. Vou trazer obras e verbas para o município”, afirmou.

O evento que reuniu centenas de pessoas e lideranças políticas, como o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB), o ex-prefeito Nicodemos Ferreira (PSB) e vários vereadores.

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Coluna do blog deste sábado

Uma aliança que precisará ser explicada em 2018

Com a saída dos ministros da base de Paulo Câmara, e posteriormente o senador Fernando Bezerra Coelho, que debandaram para a oposição, o PSB prontamente começou as articulações com vistas a atrair o PT para a Frente Popular, e a empreitada ao que parece deu certo, quando há sinais claros  de que os partidos voltarão a marchar juntos seis anos depois da ruptura pela prefeitura do Recife em 2012.

É importante fazer um recorte de diferenças entre o petismo e o lulismo, pois o primeiro segue fragilizado, enquanto o segundo ainda goza de muito prestígio perante os pernambucanos. A presença de Lula candidato no palanque de Paulo Câmara é indubitavelmente um grande ativo para o governador nos grotões do estado, que ajudará a quebrar qualquer resistência nestas regiões na busca pelo segundo mandato. Porém, em Lula não sendo candidato por ter sido condenado em segunda instância, o tiro de ter o PT no palanque pode sair pela culatra, uma vez que o eleitor metropolitano, sobretudo o da capital, é mais informado sobre os acontecimentos e pode se negar a entender a aliança do governador com o PT.

Fazendo uma avaliação de quando Eduardo Campos se elegeu em 2006, os votos do PSB eram em sua maioria dos grotões e das camadas mais populares, tanto que na região metropolitana ele praticamente inexistiu no primeiro turno. Ao longo do seu governo, por realizar uma gestão desenvolvimentista, Eduardo quebrou resistências e conquistou a classe média metropolitana que se negava a votar no PSB e em Miguel Arraes.

O êxito de Eduardo nestas classes sociais acabou impactando positivamente para Paulo Câmara que ganhou a confiança do eleitorado metropolitano em 2014 e emplacou uma acachapante derrota a Armando Monteiro na região que concentra a maior fatia dos eleitores do estado. Com vistas a 2018, ao que parece Paulo Câmara terá Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa no seu palanque, podendo ambos disputarem o Senado na sua chapa, o que pode não ser muito bem interpretado pelo eleitorado mais informado e consequentemente formador de opinião, devido o antagonismo de Jarbas e Humberto que foi travado ao longo de muitos anos no estado.

Essa mistura que está sendo costurada parece ser algo que terá que ser muito bem explicado pelo governador Paulo Câmara, uma vez que Eduardo quando decidiu se juntar a Jarbas se afastou do PT porque sabia que não havia espaço para jarbistas e petistas no mesmo condomínio da Frente Popular. Se Paulo Câmara conseguir colocar Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa no mesmo palanque, tendo os dois candidatos ao Senado na sua chapa, e ainda assim sair vitorioso, estaremos diante de um fenômeno da política pernambucana mais sagaz e mais visionário que Eduardo Campos, porque essa mistura tem tudo pra ser incompreendida pelo eleitor.

Incômodo – Ao que parece a entrada do PT na Frente Popular não deixará em maus lençóis a situação Jarbas Vasconcelos apenas. O deputado federal Augusto Coutinho emite sinais de que o PT entrando por uma porta, o Solidariedade sairá por outra da Frente Popular. Assim como Jarbas, Coutinho foi muito criticado pelo PT ao longo da sua vida pública, e ele não teria outro caminho senão marchar com o palanque da oposição.

Luciano Bivar – O deputado federal Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, já comunicou ao governador que não terá a menor condição dele e seu partido subirem no mesmo palanque do PT. Bivar é suplente de Kaio Maniçoba e pretende ficar com o governador Paulo Câmara, mas com o PT no meio, ele não fica neste projeto.

Encontro – O presidente da Alepe deputado Guilherme Uchoa terá uma reunião com o deputado estadual André Ferreira, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira, o ex-deputado estadual Manoel Ferreira e o pré-candidato a deputado federal Junior Uchoa. Na conversa eles tomarão uma decisão conjunta que pode ser ficar com Paulo Câmara ou marchar com a oposição.

Visita – O prefeito Geraldo Julio visita, na manhã deste sábado, o Programa Mais Vida nos Morros na comunidade do Alto Santa Isabel, em Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. Esta é a quinta área da cidade contemplada pelo projeto, que também está em andamento no Morro da Conceição. No Alto Santa Isabel, a ação vai beneficiar diretamente mais de 500 família e está sendo realizada no polígono formado pela Estrada do Arraial e pelas ruas Dr. Eurico Chaves, Santa Izabel, Tupirama e 1º de Janeiro. Na mesma manhã, o prefeito entrega a praça Joca Leal, no largo comercial de Casa Amarela, totalmente requalificada.

RÁPIDAS

CREA – O engenheiro Evandro Alencar foi reeleito para a presidência do CREA Pernambuco para o triênio 2018/2020 com 1.102 votos entre os seus colegas engenheiros. Com o resultado ele assume o cargo a partir de 1 de janeiro 2018. Natural de Araripina, Evandro completará seis anos à frente da entidade que representa o segmento. O segundo colocado, Luiz Antônio, ficou com 1.008 votos.

Eleições –  Professora titular do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas, a cientista política Rachel Meneguello é a convidada do Ponto a Ponto deste sábado (16), às 23h (horário do Recife), na BandNewsTV. O tema do programa, sob comando da jornalista Mônica Bergamo e do sociólogo Antonio Lavareda, é “Projeções para 2018”. O programa ganha reprise no domingo (17), às 16h30.

Inocente quer saber – Marília Arraes já se tornou a maior liderança política do PT de Pernambuco?

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Coluna do blog desta segunda-feira

Chapinha para federal trará grande prejuízo para deputados do PSB

Dono da maior bancada federal de Pernambuco, o PSB elegeu oito deputados federais em 2014 que foram Pastor Eurico, Felipe Carreras, João Fernando Coutinho, Danilo Cabral, Fernando Filho, Tadeu Alencar, Gonzaga Patriota e Marinaldo Rosendo, porém já perdeu dois parlamentares que são Pastor Eurico e Fernando Filho, perderá Marinaldo Rosendo e corre um risco real de perder João Fernando.

Além de Felipe Carreras, Tadeu Alencar, Gonzaga Patriota e Danilo Cabral, que tentarão a reeleição, o partido terá como candidatos Milton Coelho, João Campos e Lucas Ramos, além dos suplentes Severino Ninho e Creusa Pereira. O partido poderá ganhar o reforço de Sebastião Oliveira, Fernando Monteiro e Raul Henry, que estão com problemas em seus respectivos partidos e devem cerrar as fileiras socialistas. Também deverá coligar com o PT e busca formalizar um chapão com Solidariedade, PCdoB, PP, PSL e PDT, que lutam para formar uma chapinha de deputado federal.

Em se considerando o cenário de um chapão composto por PSB, PT, PCdoB, PP, PSL, Solidariedade e PDT, estes partidos devem ficar com treze a quinze vagas, um contingente bem menor do que o obtido em 2014, quando foram eleitos 18 parlamentares, porém ainda satisfatório, uma vez que o PSB teria potencial para eleger metade das cadeiras destinadas ao chapão. No cenário em que a chapinha seja formalizada, há uma chance real de eleger de quatro a cinco deputados federais, uma vez que estes partidos testados atingiram mais de 700 mil votos nominais, e há um potencial de cerca de 1 milhão de votos, podendo o último federal eleito ascender ao mandato com 60 a 70 mil votos.

No caso do PSB numa coligação com o PT e algum outro partido que tenha deputado federal de mandato, o partido deve eleger oito a nove federais sem a presença dos partidos da chapinha, o que colocaria em xeque a hegemonia socialista na Câmara dos Deputados, uma vez que nomes com menos de 100 mil não terão a menor condição de se eleger neste cenário, protagonizando um verdadeiro Deus nos acuda nas hostes socialistas em 2018. Portanto, combater a chapinha de federal tem que ser o caminho do Palácio do Campo das Princesas se não quiser ver a representatividade do PSB cair pela metade em Brasília.

Cal Volia – Pré-candidato a deputado estadual, o ex-prefeito de Itapissuma Cal Volia poderá ter muitas dificuldades de alcançar o mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco pelo fato de na região do Litoral Norte ter muitas candidaturas extremamente competitivas, dentre elas a do presidente da Alepe Guilherme Uchoa.

Suplente – Bem posicionado nas pesquisas para senador, Silvio Costa tem um conflito de interesses caso Armando Monteiro seja candidato ao Senado na chapa de Fernando Bezerra Coelho. Há uma articulação no grupo de Armando no sentido de Silvio ser seu primeiro suplente e em caso de vitória do petebista, tentar alçá-lo a condição de ministro e consequentemente Silvio chegar ao Salão Azul.

Dificuldade – Da bancada do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco, três nomes são vistos com muita dificuldade para conquistar a reeleição. São eles: Waldemar Borges e Aluisio Lessa, que foram eleitos em 2014, e Isaltino Nascimento que ficou na suplência e só assumiu em janeiro de 2017. Waldemar foi líder do governo entre 2015 e 2016 e Isaltino ocupa o posto desde que voltou para a Casa Joaquim Nabuco.

Revival – Crescem as chances de o PSD passar pelo mesmo caso do PDT em 2014, que oficialmente ficou na coligação de Armando Monteiro mas José Queiroz e Wolney Queiroz votaram em Paulo Câmara. A expectativa no meio político é de que o PSD integre a coligação de Fernando Bezerra Coelho mas André de Paula peça votos para Paulo Câmara.

RÁPIDAS

Injeção – O governador Paulo Câmara pagará o décimo terceiro integralmente e injetará R$ 800 milhões na economia pernambucana. Apesar das dificuldades, o governador completa o terceiro ano de governo sem atrasar o décimo terceiro. Num cenário de crise onde estados atrasam folhas, é louvável o esforço do governador.

Peso – Com o palanque da oposição se armando, o apoio da família Ferreira para a reeleição do governador Paulo Câmara tem se tornado fundamental. Ofertando o Senado a André Ferreira, o governador teria o apoio dos prefeitos das duas maiores cidades de Pernambuco e neutralizaria a oposição na Região Metropolitana do Recife.

Inocente quer saber – Para qual partido Sebastião Oliveira irá quando perder novamente o comando estadual do PR?