Pesquisas neste momento não sinalizam resultado definitivo
Considerando as últimas cinco eleições municipais e pelo menos três estaduais, 2006, 2014 e 2018, elas têm em comum o fato de os líderes nas pesquisas não necessariamente saírem vitoriosos, o que evidencia que há muita água pra rolar debaixo da ponte nos próximos meses até novembro.
Em 2006 por exemplo, Eduardo Campos era o azarão da disputa, iniciando o processo eleitoral com apenas 3%, no decorrer da campanha os fatos acabaram beneficiando Eduardo, que destronou Humberto, então favorito nas pesquisas eleitorais, e o então governador Mendonça Filho, que tentava a reeleição.
Em 2004, Cadoca e Joaquim Francisco eram líderes absolutos do processo eleitoral, bastou a máquina do prefeito João Paulo entrar no jogo que o cenário mudou, e ele não só cresceu nas pesquisas como venceu no primeiro turno, em 2008 com João da Costa também foi assim, em 2012 com Geraldo Julio idem, em 2014 Paulo Câmara largou com quase cinquenta pontos atrás de Armando Monteiro e não só venceu no primeiro turno como liquidou com folga a fatura.
Em 2016 e 2018 também tivemos resultados diferentes do que as pesquisas inicialmente apontavam. Tudo isso nos leva a crer que é muito cedo para fazer qualquer prognóstico de quem vai ganhar ou perder a disputa de novembro, e o jogo começará a tomar forma após as convenções em agosto.
Parceria – Em parceira com o setor privado, o secretário Executivo de Inovação Urbana do Recife, Tullio Ponzi e a Coordenadora do movimento União Pernambuco, Marcella Balthar vêm realizando doações de materiais para produção de 50 mil máscaras feitas por costureiras de 20 comunidades do Recife para ajudar no combate à covid-19 e ao mesmo tempo gerar renda, pois a produção será dividida entre as costureiras e a população.
Agamenon – O site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou, nesta quarta (15), uma bonita lembrança ao saudoso político Agamenon Magalhães. O TSE lembrou que foi Agamenon, como ministro da Justiça, que recriou no Brasil a Justiça Eleitoral, através do Decreto-Lei 7.586, de 28 de maio de 1945. “Você sabe o que é a Lei Agamenon?”, perguntou a publicação do TSE. O decreto-lei ficou conhecido na época como “Lei Agamenon”. Foi a primeira lei que exigiu “bases nacionais” para os partidos políticos.
Fundão – Apenas 6 dos 33 partidos políticos encaminharam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os critérios para distribuição do fundão eleitoral nas eleições de 2020. São eles: Partido Liberal (PL), Republicanos, Partido Social Liberal (PSL), Partido Social Democrático (PSD), Progressistas (PP) e Solidariedade. “Os recursos do fundão somente serão liberados aos partidos após a definição dos critérios, que devem ser aprovados pela maioria absoluta da executiva nacional de cada partido”, explica o advogado eleitoral Bruno Martins. Dos recursos, pelo menos 30% devem ser destinados às candidaturas de mulheres.
Canhotinho – A pré-candidata a prefeita de Canhotinho, Sandra Paes (DEM), esposa do deputado estadual Alvaro Porto (PTB), é tida como pule de dez para vencer a eleição em novembro com expressiva margem de votos, podendo ter a maior votação nominal do estado.
Inocente quer saber – Quem da oposição sairá do páreo imediatamente da disputa pela PCR?