O Fórum Permanente Mobilidade e Defesa do Metrô que se consolidou como uma instância máxima da defesa do Metrô do Recife, que impediu o avanço no processo de estadualização/privatização do Metrô do Recife no Governo Paulo Câmara e levou o ex-governador a não seguir com o processo.
O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE) realização nesta sexta-feira (3), às 10h, no Auditório do CREA, a primeira reunião do Fórum Permanente pela Mobilidade e Defesa do Metrô em 2023 que contará com a presença do senador Humberto Costa – representando o Governo Lula – de vários prefeitos e vereadores da Região Metropolitana do Recife: Recife, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. Além de representantes de entidades, centrais sindicais e os reitores Pe. Pedro Rubens Ferreira Oliveira (Unicap) e Alfredo Gomes (UFPE).
No ano passado, no mês de maio, o então governador Paulo Câmara, afirmou que tinha como objetivo ver o metrô funcionando bem e não seria aceito a degradação do sistema feita pelo Governo Federal, que estava jogando os usuários e a opinião pública contra o Estado de Pernambuco. “Não temos interesse em administrar o metrô. Estou preocupado com o transporte metropolitano público e de qualidade, sei a importância do metrô, e até o último dia do governo, não vamos assinar nada”.
Nesta primeira reunião de trabalho do ano serão debatidas as primeiras ações do Fórum, dando continuidade à nossa luta, de forma articulada, para buscar caminhos no sentido de resolver os problemas do transporte público de massas, que é um problema metropolitano e coletivo.
Atualmente, o Metrô do Recife sofre de um sucateamento jamais visto. A falta de investimentos e de verbas de custeio tornou a operação arriscada e falha, causando grandes prejuízos à mobilidade urbana, atrapalhando a vida dos milhares de trabalhadores e trabalhadoras que dependem do transporte para se locomover.
O Sindmetro-PE teve uma série de reuniões e conversas com integrantes do novo Governo Federal, em busca de uma reestruturação no sistema com a vinda das verbas de investimentos e de custeio, que são necessárias para que o Metrô volte a atender de maneira mais eficiente toda à população.
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