A política em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano, ganhou contornos de reviravolta nas últimas semanas, com desdobramentos significativos na disputa pela prefeitura. O atual prefeito, Fábio Aragão, que havia sido eleito em 2020 pelo Partido Progressista (PP), se desfiliou da sigla e ficou sem partido, dando início a um imbróglio político que ganhou destaque estadual.
O desentendimento entre Fábio Aragão e o presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, foi um dos pontos centrais dessa movimentação política. O presidente ameaçou que qualquer partido que desse legenda ao gestor para concorrer em 2024 não contaria com o PP em sua coligação. Diante desse cenário, surgiu a possibilidade de Fábio Aragão se filiar ao Republicanos, mas as coisas tomaram outro rumo.
Em uma conversa realizada em Brasília, Fábio Aragão definiu sua filiação ao Partido Social Democrático (PSD), após acertar detalhes com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), e com o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula. Tanto o PP quanto o PSD fazem parte da base de apoio do governo estadual, o que indica uma estratégia de fortalecimento da base aliada.
Segundo informações apuradas pelo Blog do Alberes Xavier, Eduardo da Fonte foi consultado sobre essa movimentação, evidenciando um processo político que envolveu articulações nos bastidores. Essa mudança de partido de Fábio Aragão é um reflexo das tensões políticas e das estratégias de alianças que estão sendo desenhadas para as eleições municipais de 2024.
Além disso, a chegada de Fábio Aragão ao PSD representa um fortalecimento do partido, que vem crescendo nas últimas semanas e ampliando sua base política em diversas regiões do estado. A articulação da governadora Raquel Lyra para aumentar sua base com prefeitos que disputarão a reeleição também é um elemento importante nesse contexto.
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