Durante Audiência Pública da Comissão de Educação e Cultura para esclarecimentos sobre o Future-se, o novo programa do Governo Federal para o financiamento do Ensino Superior, o deputado estadual Diogo Moraes, vice-líder do governo na Alepe, marcou posicionamento contra o projeto. Em sua fala, Moraes defendeu que as sugestões dadas pelo Governo Federal são prejudiciais às futuras gerações, frisando que “o que está acontecendo no Brasil é um desmonte da organização brasileira como um todo”, afirmou. A audiência ocorreu na manhã desta segunda-feira, 09 de setembro.
Em seu pronunciamento, o parlamentar citou uma série de pontos positivos da educação pública superior atual e destacou ainda que 95% das pesquisas provêm das Universidades Públicas brasileiras, com grandes benefícios para a população não só do País, mas mundial. “Agora nos deparamos com projeto Future-se. Imagine você pegar todo o campo da educação desse país e entregar as Organizações Sociais, dizendo que vai criar fundo de bilhões de reais para a educação proveniente da venda de bens (imóveis) do próprio governo federal. O governo entrega a educação do Brasil a uma OS que pode contratar os professores sem nenhum tipo de seleção – que é muito rígida nesse país pra que se tenha professores de alto nível”, ressaltou Diogo.
O deputado ainda demonstrou preocupação com gerações futuras. “Não sabe pra onde será direcionada nossa educação universitária. A educação, pra mim, é a pasta mais importante de um governo porque sem a educação um estado não consegue atingir seus objetivos. Enquanto nós tivermos voz e vez, iremos ao combate onde for preciso. Temos que defender o futuro desse País, com uma educação pública de qualidade. Precisamos melhorar e não vender a educação”, sugeriu Moraes.
A audiência, solicitada pelo deputado Professor Paulo Dutra (PSB), contou com a participação de nomes importantes do setor no Estado como reitores das universidades federais, dos Institutos Federais e da Universidade de Pernambuco, representantes de associações, sindicatos e grupos ligados à educação, além de membros do movimento estudantil; além de juristas e representantes do Ministério Público de Pernambuco. “Precisamos debater o assunto, pois a falta de diálogo do Ministério da Educação nos deixa sem entender claramente que tipo de impactos acadêmicos o Future-se trará para o ensino superior público e para a autonomia das universidades”, explicou o Professor Paulo Dutra.
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