Procon constata variação de até 283% no preço do papel higiênico em Jaboatão

O preço do papel higiênico variou até 283,87% de um supermercado para o outro em Jaboatão dos Guararapes, em pesquisa realizada pelo Procon municipal entre os dias 24 a 26 deste mês. O local onde o produto foi encontrado mais caro foi o Pão de Açúcar de Piedade, com pacote com 4 rolos custando R$ 4,76. O mais barato foi o do Atacadão de Prazeres, com o mesmo produto custando R$ 1,24. O Procon Jaboatão realiza a pesquisa de cesta básica a cada dois meses.

 

Também nos itens de higiene pessoal da cesta básica, a pesquisa mostrou variação alta no preço do absorvente. O mesmo pacote de 8 unidades custou R$ 0,98 no Todo Dia de Barra de Jangada e R$ 2,99 no Extrabom de Piedade, uma diferença de 205,10%.

 

Nos produtos relativos à alimentação, a pesquisa apresentou maior diferença de preço na farinha de mandioca, com uma variação de 182,43% (R$ 1,48 o quilo no Atacadão de Prazeres e R$ 4,18 no Bompreço de Candeias). Depois vem o café em pó, com o pacote de 250 g tendo custado mais barato no Assaí de Prazeres (R$1,70) e mais caro no Soberano de Piedade (R$ 4,78), uma diferença de 181,18%.

 

Dentre os itens de limpeza doméstica, a lã de aço teve a maior variação. O pacote de 8 unidades apresentou diferença de até 139,44% de um estabelecimento para o outro (R$ 0,71 no Atacadão de Prazeres e R$1,70 no Todo Dia de Barra de Jangada).

 

VARIAÇÃO CAI – O Procon Jaboatão constatou ainda que, no período pesquisado, a variação do preço da cesta básica completa caiu para 37,04%, cerca de 10% menos que a obtida na última pesquisa, realizada em janeiro. A mais cara foi a do supermercado Pão de Açúcar de Piedade, custando em março R$ 90,34; a mais barata foi a do Atacadão de Prazeres, por R$ 65,92. O órgão acredita que a redução se deve à baixa procura por itens comuns da cesta no período, quando o consumo estava mais voltado para produtos específicos da Páscoa.  

 

A secretária executiva de Defesa do Consumidor, Débora Albuquerque, pediu a colaboração dos consumidores na luta para conquistar preços mais justos. “Precisamos que os nossos consumidores estejam sempre atentos, pratiquem o consumo consciente e só comprem nos estabelecimentos que pratiquem o preço justo. É isso que dá o tom do mercado e é só dessa forma que esse trabalho conjunto com o Procon conseguirá inibir a prática de preços abusivos”, afirmou.