Muita gente pode não gostar da figura de Michel Temer como presidente da República por uma série de fatores, mas uma coisa todos têm que concordar, que ele é brilhante na articulação política.
No caso de Pernambuco, o presidente que tem quatro ministros pernambucanos, decidiu que o estado será sua prioridade para 2018. Ele faz questão de montar um palanque robusto com chances de vitória no estado porque não gostou da forma como o PSB conduziu as articulações em relação ao seu governo.
A ordem, de acordo com uma fonte, é montar uma ampla frente política em torno de Fernando Bezerra Coelho, candidato a governador pelo PMDB. Partidos que hoje orbitam no governo Paulo Câmara serão convidados a sair da Frente Popular pelo Palácio do Planalto.
O PR hoje comandado por Sebastião Oliveira, que tem o ministro dos Transportes Maurício Quintella Lessa, deverá trocar de comando muito em breve para ser levado ao bloco de FBC.
O PSD de André de Paula, comandado por Gilberto Kassab, ministro de Temer, também deverá ter outro caminho. André será “convencido” a trocar de palanque.
O PP de Eduardo da Fonte, dos ministros Blairo Maggi e Ricardo Barros, será outro partido cuja orientação será marchar com a oposição em Pernambuco.
Por fim, o Solidariedade de Augusto Coutinho, não teria uma intervenção direta de Michel Temer, a articulação feita para levar o partido para a oposição ficaria a cargo do ministro da Educação Mendonça Filho, cunhado de Augusto.
De acordo com esta fonte, as movimentações deverão se intensificar tão logo seja oficializada a entrada de Fernando no PMDB. Na conta do tempo de televisão, o PSB que é uma bancada média na Câmara Federal precisaria muito da aliança com PT e PDT para não ficar muito abaixo das inserções e guia eleitoral da oposição.
O objetivo de Michel Temer é deixar o PSB no isolamento em Pernambuco para a disputa de 2018.
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