A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) enfrenta uma grave crise administrativa que se arrasta há anos sob a gestão de Evandro Carvalho. Conhecido por sua postura autoritária, o presidente controla a entidade com mão de ferro desde de 2011, sendo continuamente reeleito graças ao apoio político da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Essa relação tem garantido a ele poder absoluto sobre o futebol pernambucano, mesmo em meio a críticas crescentes.
Os presidentes dos clubes pernambucanos frequentemente expressam insatisfação com a forma como Evandro Carvalho conduz a FPF. Muitos o acusam de agir como um ditador, ignorando as demandas e preocupações de quem está diretamente envolvido no futebol local. Apesar das constantes reclamações, o presidente segue no comando, alimentando um clima de insatisfação generalizada.
A mais recente polêmica aconteceu após o clássico entre Náutico e Santa Cruz, marcado por uma arbitragem desastrosa. Log após jogo Evandro Carvalho ofendeu gravemente os torcedores, demonstrando total desrespeito ao público que sustenta o futebol no estado. Ele disparou: “Vão tomar no… Vocês são uns babacas. Tudo frouxo! Não têm coragem de trocar tapa ou tiro e preferem ficar falando besteira no celular. Deveriam ter coragem para trocar tapa ou tiro, em vez de conversar besteira no celular.”
As declarações, amplamente divulgadas, chocaram a comunidade esportiva e reforçaram a imagem de um dirigente despreparado para ocupar um cargo de tamanha responsabilidade. Para agravar ainda mais a situação, a árbitra Deborah Cecília, responsável pela condução do jogo, foi afastada pela FPF após sua atuação ser amplamente criticada. A ausência do VAR no Campeonato Pernambucano, que há muito tempo é motivo de reclamação, apenas ampliou a polêmica e trouxe ainda mais dúvidas sobre a organização do torneio.
O cenário atual da Federação Pernambucana de Futebol é vergonhoso e exige providências imediatas. É imprescindível que a Confederação Brasileira de Futebol seja informada das arbitrariedades de Evandro Carvalho e que os clubes se unam para exigir mudanças. A FPF, que deveria ser uma entidade promotora do esporte, tornou-se um símbolo de retrocesso e desrespeito, comprometendo a credibilidade do futebol pernambucano.
Pernambuco merece uma federação que trabalhe para o desenvolvimento do esporte, que respeite os torcedores e valorize os clubes. É hora de agir, de responsabilizar quem está no poder e de construir um futuro mais transparente e promissor para o futebol estadual.
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