A Prefeitura de Gravatá vai implementar o mesmo modelo de gestão estratégica utilizado pelo Governo do Estado desde as gestões Eduardo Campos. O processo teve início nesta sexta-feira (4), quando o interventor do município, coronel Mário Cavalcanti, reuniu-se com uma equipe da Secretaria estadual de Planejamento e Gestão (Seplag) para estruturar a implantação.
A primeira medida será a realização de um seminário de ausculta popular, em janeiro de 2016, nos moldes do Todos por Pernambuco e do Recife Participa, da prefeitura da capital. Nesse seminário, serão colhidas as demandas da população na diversas áreas da gestão pública, como Saúde, Educação e Assistência Social, entre outras. Em seguida, essas informações vão embasar políticas públicas que melhorem a vida do povo.
Para tocar a área, o coronel Mário Cavalcanti escalou a gestora governamental de Planejamento, Orçamento e Gestão (Ggpog) da Seplag, Lilian Gomes, que vai assumir a secretaria-executiva de Gestão Estratégica, ligada à pasta de Governo, Comunicação e Imprensa. “Devido ao tempo, que é curto, construiremos um plano de gestão simplificado. Para isso, precisamos ouvir a população e levantar as necessidades do município. O planejamento, avaliação e orçamento da Prefeitura estão em processo de estruturação; estamos avaliando qual o melhor modelo para executar em Gravatá. A participação da população é fundamental. Por isso, a realização do seminário de escuta em janeiro”, pontuou Lilian Gomes.
De acordo com o secretário-executivo de Desenvolvimento do Modelo de Gestão da Seplag, Maurício Cruz, foi disponibilizado pela secretaria toda a estrutura necessária para implantação do modelo de gestão que é executado no Estado – o processo será adaptado à realidade do município. Entre as ações previstas, capacitações de servidores, montagem de indicadores e sistemáticas de monitoramento.
“De imediato, a administração da cidade segue um plano emergencial. Construiremos um novo modelo de gestão para Gravatá. Esse modelo contará com processos de atitudes, como planejar, implementar, monitorar e avaliar as políticas públicas, que, na verdade, são práticas. A ideia é deixar esse modelo para Gravatá como um legado que poderá ser seguido pelos próximos gestores”, destacou Maurício Cruz, que estava acompanhado do secretário-executivo de Apoio aos Municípios, Flávio Figueiredo, e do gestor governamental Canton Wu.