O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros, está em Brasília junto com o deputado federal André Ferreira, buscando recursos para vários setores, destacando a construção de 308 unidades habitacionais para famílias em situação de vulnerabilidade social que perderam suas casas, nas últimas enchentes. De imediato, já conseguiram a liberação de R$ 2 milhões para obras de contenção de encostas e demolição de imóveis interditados, em reunião com o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério de Desenvolvimento Regional, Coronel Alexandre Lucas, nesta quarta-feira (23). O secretário também se dispôs a ajudar no que for possível para atender ao pedido de verba para habitacionais.
Os R$ 2 milhões liberados são para obras de contenção em Cavaleiro e Vista Alegre (Jaboatão Centro) e demolição de 111 imóveis situados em cristas de morros e, portanto, de alta complexidade. No total, o MDR liberou R$ 9,3 milhões no plano de reestabelecimento do município, incluindo assistência social, limpeza, recuperação de pontes, vias e prédios públicos e demolições e R$ 2,2 milhões para obras de contenção de encostas e construção da Ponte do Engenho Santana. Outros R$ 50 milhões estão empenhados para muros de arrimo, mas resta a liberação de R$ 36 milhões.
“Ainda há muito a ser feito e uma das nossas maiores preocupações é conseguir recursos para garantir moradia aos que perderam suas casas e segurança às milhares de pessoas que residem nos morros jaboatonenses”, afirma Mano Medeiros. O município tem um déficit de mais de 3 mil habitações, após as chuvas, e centenas de encostas precisando de contenção ou retaludamento.
“Nenhum município tem condições de enfrentar esse problema sozinho. Estamos atuando em outras frentes, como a própria iniciativa privada. A Viana & Moura Construções vai doar 35 imóveis para vítimas das enchentes, além de anunciar um grande habitacional de mais de 2 mil imóveis para famílias de baixa renda. Precisamos de todas as parcerias possíveis”. O plano de ação envolvendo 308 unidades foi encaminhado ao Governo Federal, que pediu informações mais detalhadas acerca de cada ponto de risco, o que vem sendo feito pelos técnicos.
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