Luiz Aroldo, prefeito de destaque do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco, expressou seu descontentamento com a decisão da executiva do partido de declarar oposição à governadora Raquel Lyra. Em uma nota oficial, Aroldo enfatizou que continuará a apoiar tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto a governadora Raquel Lyra, destacando que ambos receberam seu apoio em sua cidade nas eleições de 2022.
“Respeito a decisão da direção estadual do partido, mas entendemos que os governos federal, estadual e municipal precisam caminhar juntos e alinhados para avançarmos”, declarou o prefeito Aroldo em sua nota.
Com essa postura, Aroldo se torna o segundo prefeito petista a discordar do posicionamento da executiva do partido. Márcia Conrado, prefeita de Serra Talhada, foi a primeira a divergir, já que também apoiou Raquel Lyra no segundo turno e recebeu permissão do partido para fazê-lo. Márcia desenvolveu uma amizade com a governadora e se tornou uma das principais defensoras de seu governo, embora ainda não tenha feito um pronunciamento público, ela já expressou seu descontentamento à direção estadual.
Em sua nota, o prefeito Luiz Aroldo destaca a importância da parceria com a governadora Raquel Lyra para sua administração em Águas Belas. Ele ressalta que a governadora assumiu compromissos fundamentais para o desenvolvimento do município, como a conclusão da Adutora do Agreste, a retomada das obras da PE-244, a construção de uma quadra poliesportiva e de uma nova escola para a população indígena Fulni-ô, além de melhorias na barragem do Cabeça e diálogo sobre a construção do campus da Universidade de Pernambuco (UPE).
O prefeito adianta ainda que esses compromissos reforçam a escolha feita pelos eleitores de Águas Belas nas eleições de 2022, quando Lula obteve uma expressiva vitória com 17.762 votos (78,60% dos votos válidos) e Raquel Lyra conquistou 12.786 votos (57,7% dos votos válidos) no segundo turno.
A manifestação de Luiz Aroldo destaca a complexidade da relação entre o PT e suas bases locais, mostrando que mesmo em um posicionamento partidário mais amplo, as alianças e parcerias regionais podem assumir um papel significativo nas tomadas de decisão.
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