A Prefeitura do Recife sancionou a Lei 18.473/2018, de autoria do vereador Wanderson Florêncio (PSC), que dá o nome de Miguel Batista a Praça localizada no bairro da Madalena. Na tarde da última quarta-feira, 18, o Prefeito Geraldo Júlio fez questão de fazer o ato de sansão da Lei, em seu gabinete, com a presença de familiares e amigos de Miguel, como seu filho Miguel Batista Júnior, Alberto Vinícius, Marcelo Mário Melo, Francisco de Assis, Leonardo Ramos e seus amigos da luta contra a ditadura e pela redemocratização Fred Oliveira e José Neves.
“Miguel Batista dedicou toda sua vida a um ideal e a um sonho de igualdade social. esse compromisso ideológico o levou a prisão pela ditadura, a ser torturado e exilado. Com a redemocratização, esteve de volta ao país, e ao Recife, continuando sua luta, consagrando-se, inclusive, presidente da Câmara Municipal do Recife. Miguel é fonte de inspiração para as novas gerações e referência, especialmente para esse momento em que o Brasil enfrenta um período tão delicado de intolerância e falta de perspectiva”, afirmou Wanderson Florêncio.
Miguel Batista iniciou na vida política na década de 40, participando de movimentos operários e tornando-se líder sindical. Em dezembro de 1966, Miguel ficou exilado em Moscou, antiga União Soviética. Quando voltou ao Brasil viveu clandestino, usando o nome de Antônio Cândido. Foi descoberto e preso por delação, onde sofreu tortura.
Miguelzinho, como popularmente e no meio político era conhecido, foi um dos vereadores eleitos com maior número de votos na época, tendo, depois, assumido à presidência da Câmara Municipal, no período compreendido entre 1988 e 1989. Também foi secretário de Estado e do município de Paulista.
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