Esta semana analisei a pesquisa Opinião contratada pelo jornalista Magno Martins e divulgada no blog dele.
Ontem foi anunciada a nova rodada de pesquisas do Instituto Maurício de Nassau, que pode ser conferida aqui.
Nas duas pesquisas, fica claro que a oposição segue imóvel em suas intenções de voto. O seu candidato melhor situado, Mendonça Filho (DEM), tem apenas 19% num cenário e 23% em outro. Para o nível de conhecimento que ele tem é muito pouco. Isso significa que ele não tem pra onde crescer, correndo o risco até de desidratar durante a campanha.
A candidatura de Raul Henry (PMDB) volta a tomar fôlego, ultrapassa a barreira dos dois dígitos e pode crescer bastante se vir a ser candidato, sobretudo considerando a eleição de 2008 quando surgiu com 2 pontos e terminou com 17. É um candidato leve que se tiver um bom apoio pode surpreender.
Daniel Coelho (PSDB) estava num bom ritmo, para um candidato que nunca disputou uma eleição majoritária, ostentar 8 pontos é algo bem considerável, porém, nas duas pesquisas, Daniel caiu para 5 pontos por conta da entrada de novos nomes.
Raul Jungmann (PPS) também segue imóvel, não cresce nada.
No campo governista, João da Costa se mostra pouco competitivo, mas instigado pela máquina pode crescer, porém, a essa altura do campeonato é difícil que vença a eleição.
Os fatos novos da eleição são a candidatura de Maurício Rands (PT) e Armando Monteiro (PTB). Ambos já surgem próximos dos dois dígitos nas pesquisas e têm grande perspectiva de crescimento. Porém, diante da querela envolvendo o PT, é provável que, mesmo que Rands vença a prévia, sinta dificuldades para construir sua candidatura. Enquanto Armando Monteiro é o maior beneficiado disso tudo.
Tem bons números, potencial de crescimento, recursos financeiros e seria o candidato de Rands se este perder a prévia bem como do Palácio, ou o candidato de João da Costa se este perder a prévia.
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