O crescimento econômico vivenciado em Pernambuco elevou a participação relativa na economia do País, alcançando em 2010 a maior marca da história, segundo dados das Contas Regionais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, em 2010 o Produto Interno Bruto (PIB) pernambucano alcançou R$ 95,19 bilhões, 2,5% do PIB nacional, a maior marca desde que o acompanhamento começou a ser realizado, em 2002, quando a economia do Estado era estimada em R$ 35,25 bilhões.
De acordo com o secretário de Planejamento do Estado, Fred Amâncio, o resultado é reflexo, sobretudo, do ciclo de industrialização vivido em Pernambuco. “Estamos passando por um novo ciclo de industrialização, com maior diversificação da economia e atração de novas cadeias produtivas”, reforça. Ainda segundo o secretário, a tendência é que esses números sejam ampliados à medida que os novos empreendimentos que chegaram ao Estado entrem em operação, a exemplo da Fiat e Refinaria Abreu e Lima.
Em 2010, o PIB de Pernambuco aumentou, a preços de mercado, 7,7% em volume, acima da média nacional (7,5%) e da Região Nordeste (7,2%). O PIB per capita de Pernambuco em 2010 foi de R$ 10.821,55, também acima da média regional, de R$ 9.561,41, mas ainda abaixo da média nacional, de R$ 19.766,33.
Ao todo, o Nordeste ampliou sua participação na economia brasileira em 0,5 ponto percentual entre 2002 e 2010, o mesmo que o Centro-Oeste (0,5 p.p.) e ligeiramente abaixo do Norte (0,6 p.p.). Já o Sudeste e o Sul tiveram sua participação relativa reduzidas em 1,3 p.p. e 0,4 p.p., respectivamente. São Paulo (-1,5 p.p.) e Rio de Janeiro (-0,8 p.p.) foram os estados que mais recuaram.
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