Por Paulo Farias do Monte
É lamentável e deplorável a situação política do ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho e de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes. Como já disse o neo tucano Joaquim Francisco: “político sem mandato nasce capim na porta dele”.
Elias vive seu ocaso. Reprovado pelo povo de Jaboatão, que disse não ao seu sucessor, e esmagado no Cabo por Lula Cabral, que impôs a quarta derrota ao seu grupo e a terceira de seu filho, Betinho Gomes (PSDB), o ex-prefeito prova de seu próprio veneno.
O tucano nunca foi dado a cumprir acordos e, agora, não assumirá o comando do PSDB, que estava marcado para 2016, passou para junho de 2017, vamos entrar em agosto e nada.
Como grande derrotado nas urnas de 2016, Elias sonha em assumir a direção da legenda tucana, não para ajudar o partido e sim para ajudar-se a si mesmo.
Na verdade, Bruno Araújo sabe que Elias só pensa nele e no filho e, por isso, não permitirá que o mesmo assuma o PSDB para usá-lo para catapultar-se. Se Elias tivesse compromissos com o partido teria tirado o candidato à sua sucessão do ninho tucano, mas não o fez.
Como um pretenso presidente de uma legenda, no exercício do mandato de prefeito da segunda cidade mais importante do Estado, lança seu sucessor de outra legenda? Que compromisso é esse com o partido? Ora, como derrotado nas últimas eleições e com o filho caminhando para ser ex-deputado, Elias Gomes precisa, mais do que nunca, de uma máquina partidária para usar em benefício próprio. E, para isso, junta meia dúzia de apaniguados e ex comissionados de Jaboatão para pressionar o partido, se passando por militância.
Com certeza não será presidente, pois Bruno Araújo e o PSDB o conhecem e sabem que o chefe do clã dos Gomes só tem compromissos consigo mesmo e com seu filho. Nunca honrou os acordos firmados e agora prova de seu próprio veneno.
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