O compromisso em construir um ambiente ainda mais favorável para o
crescimento do setor industrial foi apontado por Paulo Câmara, nesta
segunda-feira (15), como essencial para o avanço do processo de
transformações vivenciado no Estado. Em debate promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), no Recife, o candidato da Frente Popular se colocou à disposição do segmento para discutir a adoção de ações que fomentem o seu desenvolvimento, destacando a importância de que ele ocorra em consonância com uma nova agenda, que privilegie a inclusão e a sustentabilidade.
“Vocês terão um governador aliado do setor, que vai discutir mecanismos que contribuam, cada vez mais, para o seu crescimento. Mas essa agenda da industrialização, que é do século passado e que só chegou a Pernambuco agora, precisará ser acompanhada da agenda do futuro; com estímulo à inovação, às novas formas de pensar e desenvolver as diferentes cadeias produtivas”, afirmou Paulo Câmara.
No encontro, o socialista frisou que dará sequência ao modelo de
desenvolvimento descentralizado iniciado pelo ex-governador Eduardo Campos, com a interiorização da industrialização e de outras cadeias produtivas. Paulo ressaltou que a expansão dessas oportunidades por todo o Estado será estimulada pela criação de unidades regionais da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper). “Vamos criar seis, uma para cada região, para ganharmos velocidade na interiorização do desenvolvimento”, argumentou.
A entidade é vinculada à Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico do Estado e desenvolve atividades de forma articulada com órgãos do setor público e da iniciativa privada, contribuindo para o fomento de diferentes segmentos econômicos em Pernambuco.
Paulo Câmara também salientou para os industriais pernambucanos que será, a partir de 2015, uma voz na defesa da implantação de uma política de
desenvolvimento regional junto ao Governo Federal. “Tenho certeza de que a futura presidente Marina Silva terá um olhar voltado à criação de
estruturas que ajudem a garantir um desenvolvimento mais igualitário das
diferentes regiões do País. A ausência por omissão do Governo Federal, de
uma política como essa, contribuiu para termos tantas desigualdades”,
apontou.
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