O Presidente Nacional do Partido Verde, José Luiz Penna, chega na noite dessa sexta-feira (20) ao Recife, para participar no sábado (21) do Encontro Estadual do PV, que acontece no Hotel Manibu, na Praia de Boa Viagem, na Zona Sul. O PV tem representação em 102 municípios pernambucanos. Os presidentes dos diretórios foram convidados, assim como 23 pré-candidatos às Prefeituras, e 63 postulantes à Câmara Municipal do Recife. Durante o evento, o PV apresentará a nova executiva estadual, formada de 18 membros, incluindo o Presidente, Carlos Augusto, que é pré-candidato à Prefeitura.
Como há um percentual grande de “marinheiros de primeira viagem” – 77 por cento disputam as eleições pela primeira vez – o Segundo Vice-Presidente, o historiador Jacques Ribemboim, fará uma palestra na qual explicará os doze valores dos quais o PV não abre mão. Entre eles, a ecologia, a cidadania, a democracia, a justiça social, o pacifismo, a liberdade e o respeito à diversidade. Esta semana, Carlos Augusto já havia enviado um documento com resumo sobre o assunto para todos os pré-candidatos. Em linguagem didática e bem clara, o documento mostra, por exemplo, a importância da cultura para preservar a identidade de um país, de um estado e de uma cidade. Pelo menos 20 oradores devem falar na reunião, inclusive as mulheres: Renê Patriota (Secret&aacut e;ria de Assuntos Sociais do PV), Anna Paula (Secretária da Mulher) e Andréa Vasconcelos (Secretária de Mobilização).
No encontro, Carlos Augusto apresentará o resultado de pesquisa realizada durante a primeira fase do Projeto “Recife Bom para Viver”, através do qual as 18 regiões administrativas do Recife foram visitadas. Ao todo, foram percorridos 200 quilômetros em quase 90 bairros, de setembro do ano passado a maio deste ano. Nas visitas, foram ouvidas mais de 1.800 pessoas, quanto à percepção que têm de suas próprias vidas e do futuro da cidade. À pergunta “como se sente vivendo no Recife atualmente”, nada menos de 66 por cento dos ouvidos na enquete se disseram “preocupados”, “com medo” ou “tristes”. A esperança também não é tão alta entre os recifenses, pois 61 por cento consideram que a situação “vai piorar” ou “ficar co mo está”.
Apenas 11 por cento acreditam que o Recife “é muito bom para se viver”, enquanto 49 por cento afirmam ser a Capital um lugar “razoável, ruim ou muito ruim” para quem nela reside. Entre os problemas mais citados pelas pessoas ouvidas, encontram-se: desemprego, saúde, segurança e violência, saneamento e transporte público. Os números serão divulgados, em detalhes, na reunião, quando será lançada a segunda fase do Projeto “Recife Bom para Viver”, que é patrocinado pela Fundação Verde.