No último sábado fui abastecer o meu carro no Posto Shell da Rua Ernesto de Paula Santos, próximo ao canal em Boa Viagem. Na hora do abastecimento, pedi ao frentista que visse o tamanho da palheta do limpador de vidros. O rapaz retirou para medir e deixou fora do local. Enquanto o outro funcionário abriu o capô para olhar óleo, água, etc. Como a palheta estava fora do local, terminou batendo no vidro e quebrando o pára-brisa.

Falei com o chefe de pista Wilker e ele se prontificou de o posto pagar o meu prejuízo, pedindo que eu fosse na segunda-feira. Quando cheguei lá, encontrei o gerente Aílton, que foi bastante solícito e disse que pagaria tudo sem problemas. Falamos com a autorizada da Chevrolet e tivemos ideia do orçamento de quase R$ 800,00.

Levei para a Auto Nunes na mesma segunda-feira, quando foi hoje retirei meu carro com tudo pronto. Isso mostra que nem todas as empresas são ruins no atendimento.  Diante de uma situação dessas, o posto poderia procrastinar e até mesmo não pagar o meu prejuízo.

Fica o registro para que saibam que apesar de algumas empresas agirem mal com os clientes, outras agem de forma correta.

O Blog de Edmar Lyra está completando cinco anos de existência no mês de janeiro. Foi em 2008 que o blog foi idealizado. Na verdade seria um espaço para discutir com a sociedade, na condição de militante político.

O tempo passou e fomos transformando o blog em algo mais profissional. Hoje, ao lado da coluna do Gazeta Nossa, participação em programas de rádio e tv e das redes sociais, o blog se consolida como um dos melhores espaços sobre política em Pernambuco.

Agradecemos aos nossos parceiros: Gazeta Nossa, Acerto de Contas e Agência Conteúdo. Bem como aos nossos colaboradores: Terezinha Nunes, Heitor Scalambrini Costa, Maurício Romão e muitos outros.

Mas agradecemos principalmente a você que nos lê todos os dias, seja aqui no blog, seja na coluna, ou seja acompanhando o nosso Twitter.

Que venham mais 50 anos!

Muito obrigado a todos.

Edmar Lyra.

Preocupado com o fraco desempenho da indústria nacional em 2012 – que segundo o IBGE deve registrar queda de 2,5% -, o senador Armando Monteiro (PTB) defende que o Brasil precisa implementar urgentemente o que chama de Agenda Pró-Competitividade, com iniciativas que estimulem os investimentos no País.  “O Brasil ficou caro para os que produzem”, afirma o senador, que cita os altos custos de capital, logísticos e de energia, além do ambiente tributário desfavorável, como fatores que impactam negativamente o setor produtivo.

Segundo o parlamentar, para corrigir estas dificuldades, é preciso uma atuação firme do Governo Federal. “Isto não se faz com discurso, com uma mera exortação, com um ato de vontade. É preciso ter um foco numa agenda que eu considero uma agenda pró-competitividade”, aponta. Armando considera que a presidente Dilma mostra estar atenta a esta agenda quando trata, por exemplo, de questões como a desoneração da folha de pagamento e a redução dos custos de energia.

“Todo mundo que emprega neste país sabe que é caro gerar emprego formal. E se é caro fazer a contratação formal, eu então sou empurrado para a informalidade. E aí, em boa hora, a presidente Dilma inicia um processo de desoneração da folha. Vinte por cento da contribuição patronal, que tem um peso importante, é retirado da folha e passa para uma outra base, que é uma base de faturamento”, explica.

Armando também aprovou as medidas tomadas pelo Governo Federal para reduzir a conta de energia dos consumidores residenciais e industriais, destacando os efeitos positivos tanto para a renda das famílias quanto para o setor produtivo brasileiro. Quando esteve à frente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ele já destacava como prioritária a redução de encargos sobre o preço da energia elétrica e, à época, entregou aos então candidatos à presidência da República, dentre eles Dilma Rousseff, um documento contendo propostas para a área.

No Senado, Armando votou contrariamente à prorrogação da Reserva Global e Reversão (RGR), encargo do setor elétrico brasileiro pago mensalmente pelas empresas concessionárias de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Ele também apresentou, juntamente com a senadora Ana Amélia (PP-RS), projeto de lei do Senado (PLS 372/2011) que propõe a extinção imediata da cobrança da RGR aos consumidores. Atualmente, esse encargo legal representa mais de R$ 2 bilhões anuais arrecadados aos consumidores.

O prefeito Elias Gomes (PSDB) foi reeleito com uma votação consagradora em 2012, após construir uma das vitórias mais bonitas da história de Jaboatão dos Guararapes em 2008. Hábil politicamente, conseguiu retirar as pré-candidaturas de Humberto Barradas (PCdoB), Luiz Carlos Matos (PTB) e a mais forte de todas: João Fernando Coutinho (PSB). Restando apenas Cleiton Collins (PSC) que tinha um discurso frágil por ter uma atuação segmentada e nunca ter sido testado no executivo. Consequentemente o prefeito conseguiu dar um passeio.

Pois bem, passada a eleição e o fim da primeira gestão, Elias cortou cargos e anunciou uma reforma na estrutura administrativa sob a alegação de enxugar a máquina, haja vista a crise financeira, a queda de arrecadação, etc.

O prefeito realmente diminuiu as secretarias, porém, manteve várias secretarias-executivas, o que na prática não trouxe redução de custos para o município, pelo menos neste contexto dos secretários. Porque a única coisa que ocorreu é que o fulano que tinha status de secretário virou adjunto ou executivo, mas na prática nada mudou, sobretudo financeiramente. Se vai aumentar a eficiência da gestão, só o tempo vai dizer.

O que vários interlocutores estão se queixando é da falta de diálogo da prefeitura com os atores políticos do município e não é de hoje. Já que o prefeito é pouco acessível, coisa natural do cargo ocupado, a gestão precisa de alguém que faça essa interface entre os aliados e o prefeito. Falta essa pessoa na gestão.

Geraldo Julio, colega de Elias, viu o exemplo do pouco diálogo do seu antecessor com a Câmara Municipal e a sociedade que culminou em índices históricos de rejeição e por isso nomeou Fred Oliveira para a secretaria de articulação política.

O prefeito Elias Gomes precisa de alguém que faça essa ponte com a sociedade. Caso contrário, mesmo que faça uma boa gestão sob a ótica administrativa, pecará pelos próximos quatro anos no âmbito político e o desgaste político é muito maior do que o desgaste administrativo. João da Costa que o diga.

O vereador Jayme Asfora (PMDB) abriu uma verdadeira cruzada contra o aumento de 62% para os vereadores do Recife na campanha eleitoral. Quem acompanhou o processo lembra das suas propagandas criticando o aumento.

Jayme Asfora é um bom quadro político e técnico. Creio que muito tem a acrescentar a Câmara Municipal do Recife, mas não precisava abrir aquela cruzada contra os vereadores, sabendo que os edis têm o salário congelado por quatro anos que corresponde a 56,25% do salário de um deputado federal. Tal valor está permitido pela constituição, onde a remuneração do vereador é 75% do deputado estadual que por sua vez é 75% do deputado federal.

Em valores financeiros, um vereador do Recife possui um salário de R$ 15.031,76 brutos. Pela constituição, Asfora poderia acumular os salários de procurador e de vereador, mas pelo menos teve a decência de renunciar ao salário menor.

Porém, o que se questiona aqui é a cruzada contra o aumento do salário de vereador, se ele não iria ser beneficiado pela remuneração. Soou falso e demagogo.

De todo modo, esperamos que Jayme honre os votos que recebeu e faça um bom mandato na Casa José Mariano. Afinal, qualidade e preparo para isso ele tem, de preferência sem demagogia.

O prefeito Geraldo Julio solicitou hoje (7) ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, a liberação de R$ 23 milhões por parte da União para serem aplicados pela Prefeitura em obras emergenciais e estruturadoras nos morros do Recife. Os dois gestores se reuniram na PCR para tratar da pauta. Ao fim do encontro, o ministro destacou a postura pró-ativa de Geraldo e se comprometeu a batalhar pela liberação dos recursos até fevereiro.

Do valor total solicitado pelo prefeito, R$ 10 milhões serão destinados a elaboração de projetos para beneficiar 28 mil famílias que moram em encostas e pontos críticos de drenagem da cidade; outros R$ 8 milhões serão utilizados na execução de 194 projetos que a PCR já dispõe para a drenagem de dez pontos críticos da cidade. Os R$ 5 milhões restantes serão aplicados na construção de muros de arrimo em áreas atingidas pelas chuvas no último dia dois de janeiro.

O prefeito Geraldo Julio definiu o mês que o ciclo de monitoramento da gestão terá início na Prefeitura do Recife (PCR). Após pactuar as metas de cada uma das 22 pastas com seu respectivo titular até março, Geraldo dará início ao monitoramento em abril. Esse processo foi tema da primeira reunião do secretariado promovida pelo gestor após sua posse – ele já havia reunido seu “time” em 15 dezembro, ainda durante a transição. No encontro de hoje, realizado em um hotel, em Boa Viagem, o prefeito também orientou sua equipe em relação à reforma administrativa da PCR. 

“Nós faremos um levantamento das ações em andamento e colocaremos isso junto com o nosso programa de governo; fixando e pactuando as metas até o final do mês de março”, explicou Geraldo Julio, depois de anunciar que todo esse cronograma estabelecido, com a situação atualizada de cada uma das metas, estará disponível no site da Prefeitura, onde “a população também vai ter condições de monitorar através dos prazos”.

O encontro foi dividido em dois blocos. No primeiro momento, os secretários foram orientados em relação à montagem da equipe de governo, considerando a extinção de mais de 600 cargos da PCR. “Isso mexe com a estrutura de todas as secretarias. Estamos passando uma orientação para detalhar bem esse processo”, esclareceu o secretário de Planejamento e Gestão do município, Alexandre Rebêlo. “A ideia é que no dia 31 de janeiro essa atividade de montagem de governo seja concluída para publicarmos os decretos”, completou.

Já na segunda etapa, os auxiliares tiveram a chance de pontuar os aspectos do processo de trabalho de cada secretaria. A iniciativa serviu para preparar a equipe para a reunião de pactuação, a ser realizada em março. “Em fevereiro, vamos verificar a situação de alguns projetos e detalhar essas informações para a reunião de pactuação”, destacou Geraldo Julio. Além de Geraldo, da primeira-dama, Cristina Melo, e do vice-prefeito Luciano Siqueira, participaram da reunião os 22 secretários e outros assessores diretos do prefeito.

Para a reunião de pactuação, Alexandre Rebêlo argumentou que cada auxiliar ficará responsável de apresentar ao prefeito quais são as suas metas para 2013, considerando os projetos que estão em andamento, o plano de governo e o orçamento disponível. Depois desse processo, Geraldo vai analisar cada pasta e elencar os projetos para, assim, fechar o conjunto de prioridades.

O prefeito Geraldo Julio levou, na manhã de hoje (05), a Operação Faxina Geral ao Jordão Baixo e Jordão Alto. A intervenção, executada pela Empresa de Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), promete mudar a cara da cidade em 30 dias. O próprio prefeito tem feito questão de acompanhar o início dos mutirões de limpeza, que passarão por todas as Regiões Político-Administrativas (RPA’s) do município. Ontem ele esteve no canal do Arruda. Hoje, acompanhou os serviços realizados na Praça Sesquicentenário e no canal do Jordão. Amanhã (06), Geraldovai vistoriar a operação no Recife Antigo, a partir das 14h, no Marco Zero.  

O fim de um ciclo no Recife.

Desde janeiro de 2001 foi iniciada a gestão de João Paulo a frente da prefeitura do Recife. Sob um aspecto extremamente populista, João Paulo conseguiu avanços, mas também cometeu muitos equívocos, e o autoritarismo da sua elevada popularidade o fez tomar decisões que iam de encontro ao bom senso de uma boa gestão. São vários exemplos absurdos, como pagar R$ 500 mil a Sandy e Júnior, contratar Fat Boy Slim por R$ 1 milhão e fazer um cercadinho para os VIPs da sua gestão, patrocinar a Mangueira com R$ 3 milhões, tirar as pedras portuguesas da praia de Boa Viagem e colocar pisos intertravados pela bagatela de R$ 18 milhões, dentre uma série de desmandos que a gestão petista de João Paulo cometeu. Ao fim dos oito anos da gestão de João Paulo, ele fabricou a candidatura de João da Costa, outrora responsável por tudo de bom que havia ocorrido no Recife. Pouco tempo depois de João da Costa ser empossado, o padrinho decidiu romper com seu afilhado e a partir daí a gestão do segundo João começou a desandar. Não que João Paulo fosse responsável pelo sucesso de João da Costa, o hoje deputado federal não passa de um incompetente com sorte. Mas é que deve ter havido uma herança maldita que João da Costa nunca pôde explicitar para o povo da cidade. Além disso, a queda da receita do FPM e outros fatores determinaram o fracasso do segundo João. Um deles foi a sua dificuldade de dialogar com os atores políticos, fossem vereadores, deputados federais, estaduais, etc. O outro foi não saber dar a publicidade devida aos seus avanços, como por exemplo: a Via Mangue. João da Costa recebeu a obra com apenas um túnel que ligava nada a lugar nenhum na Herculano Bandeira e entrega para Geraldo Júlio 50% da obra concluída. O fato é que o PT no Recife estava com prazo de validade vencido e a cidade precisava de novos ares, encontrou no PSB de Geraldo Júlio a grande alternativa de mudança por estar em sintonia com os avanços obtidos pelo governador Eduardo Campos em Pernambuco. Acaba um ciclo de populismo e incompetência na cidade protagonizado principalmente por João Paulo e começa um novo ciclo que se for no mesmo ritmo de Pernambuco tem tudo pra dar certo.

PSD – O ex-deputado federal e presidente estadual da sigla André de Paula deve assumir em março o cargo de secretário de Agricultura no lugar de Ranilson Ramos que irá para o Tribunal de Contas do Estado. Neste contexto o PSD passa a ser prestigiado no primeiro escalão de Eduardo Campos.

Nova Câmara – O presidente da Câmara Municipal do Recife Vicente André Gomes (PSB) tem um projeto de construir um novo prédio para aquela Casa Legislativa. Vicente já contactará os pares e empresas especializadas para colocar o projeto em prática.

Raul Henry – Deputado federal que estava em baixa, Raul voltou com todo gás. Apesar de não ter sido aproveitado no primeiro escalão do governador, Henry é figura carimbada nos eventos de Geraldo Júlio e Eduardo Campos.

Ricardo Valois – Com grande inserção no meio futebolístico como diretor do Náutico e ligado ao deputado André Campos, Ricardo Valois foi eleito em 2008 para o primeiro mandato como vereador de Jaboatão dos Guararapes, reeleito em 2012, Valois foi escolhido presidente da Câmara de Jaboatão e hoje é um dos grandes interlocutores do prefeito Elias Gomes.

5 anos – Neste mês de janeiro o Blog de Edmar Lyra completa cinco anos de existência. Fica o nosso muito obrigado aos leitores da coluna e do blog.

O prefeito Geraldo Julio tem uma série de desafios pela frente, mas um dos principais é devolver a Boa Viagem o posto merecido de cartão-postal da cidade que mesmo com essa intervenção citada já encontra dificuldades pelo descaso da prefeitura.

As pedras intertravadas colocadas na reforma da orla já estão descuidadas e com algumas fora do lugar, criando obstáculos para os transeuntes. O projeto arquitetônico propôs várias cores no calçadão, porém na execução da obra, vários trechos ficaram com pedras de cores diferentes, deixando a beleza do calçadão em segundo plano.

A iluminação, que foi um dos grandes avanços obtidos pela reforma, está com vários pontos de escuridão porque as lâmpadas queimaram e não foram trocadas. Isso pode ser observado em vários trechos do calçadão.

Os bancos estão com a ferragem aparecendo porque foram sendo quebrados pela passagem do tempo e não houve a preocupação da gestão passada em dar a manutenção necessária. O mesmo acontece com outros equipamentos da orla. Alguns quiosques, que sabemos que é uma concessão, são mal cuidados e sequer funcionam para atender aos clientes como deveriam. 

A solução para estes problemas citados só tem um nome: gestão.

O primeiro passo é fazer uma pintura nova em todo o calçadão de uma ou no máximo duas cores, evitando assim que as pedras que não estejam com a mesma cor fiquem tirando o padrão do calçadão, além disso fazer uma nova pintura na ciclovia que está praticamente sem cor e remarcar o trecho da pista de cooper que também está apagada em alguns pontos.

Feito isso, a prefeitura do Recife precisa trocar as lâmpadas que estejam defeituosas, evitando assim que existam alguns pontos escuros no intuito de melhorar a segurança daqueles que utilizam o calçadão. Já para o problema dos bancos é só repor o concreto, enquanto os quiosques precisam de uma cobrança aos concessionários que mantenham sempre limpos, em funcionamento e com um bom atendimento aos clientes, com avaliação periódica sob pena de perda da concessão.

Em termos de manutenção, a areia tem tomado com frequência vários pontos do calçadão, então a prefeitura precisa fazer uma limpeza constante do próprio calçadão. Jatos de água de forma quinzenal evitará que a sujeira prevaleça na área.

Por fim, para facilitar a gestão da orla, a prefeitura poderia fazer uma concessão de lotes para a iniciativa privada expor sua marca enquanto são vendidos seus produtos. Cerca de oito lotes seria suficiente. A empresa que garantir a concessão ficará responsável por organizar o comércio em cada área.

Se boa parte dessas ações forem implementadas o Novo Recife de Geraldo Julio terá uma nova orla sem gastar milhões de reais, tal como foi feito em gestões anteriores.