Carnaval Alto Astral.
Por Terezinha Nunes
Com a onda negativa que caiu sobre a Bahia em função da greve dos policiais militares nas vésperas do carnaval, os baianos não tiveram direito este ano sequer à monumental abertura da festa que faziam no início da semana pré, ganhando espaçosos espaços na mídia nacional. No seu lugar, brilharam as Virgens de Olinda e até o Cabeça de Touro que, aos 25 anos, foi finalmente apresentado ao Brasil.
Mas, apesar da greve ter incomodado o turismo baiano agora, a verdade é que Pernambuco vem, de forma sorrateira, desbancando a Bahia no carnaval desde a década de 90 quando o cenário era de desolação e carnaval mesmo só se via em Olinda e no desfile do galo que não tinha nem de longe o esplendor que exibe hoje. Os foliões acabavam indo passar o feriado na praia.
Das prévias de clube só sobrevivia o Municipal porque era uma promoção estatal. O Bal Masqué, que tem quase 100 anos, por pouco não se acaba. Chegou a reunir pouco mais de 200 pessoas na segunda metade da década de 90.
Não havia clima. Recife estava de baixo astral, como afirmou em sua campanha para prefeito em 1992 o hoje senador Jarbas Vasconcelos.
Eleito, Jarbas criou como símbolo da cidade o famoso “coquinho alto astral”, que virou ícone do carnaval e das demais festas tradicionais e iniciou um processo de recuperação do carnaval que até hoje só faz se expandir.
Em primeiro lugar, atraindo a classe média para dentro do galo com a criação do pólo da Guararapes, os camarotes e a majestosa figura do galo gigante, colocada no rio Capibaribe e, logo depois, transferida para o seu lugar atual, a ponte Duarte Coelho. O bloco, que já arrastava multidões, acabou crescendo tanto que passou a figurar no Guiness Book, como o maior bloco de carnaval do mundo.
Também nesta época a recuperação da rua do Bom Jesus, no Recife Antigo, trouxe de volta às ruas da capital os blocos tradicionais que não mais desfilavam com medo da violência ou por absoluta falta de público.
Como governador, Jarbas continuou a sua investida em busca de conferir brilhantismo ao carnaval pernambucano. Foi quando se deu destaque nacional a carnavais tradicionais do interior, mas claudicantes na época por falta de apoio, como o dos Papangus de Bezerros, os caiporas de Pesqueira, e os caretas de Triunfo. Em Nazaré da Mata, terra do maracatu rural, criou-se um pólo de desfile de maracatus que hoje atrai milhares de turistas. [Ler mais …]
Coluna Gazeta Nossa terceira dezena de fevereiro.
Eduardo e Jarbas juntos?
A mídia recentemente veiculou que o senador Jarbas Vasconcelos e o governador Eduardo Campos tiveram uma conversa e decidiram por aparar as arestas que os separaram por diversas eleições. Para quem não sabe, Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos foram aliados nas décadas de 80 e 90, mas por questões que o grande público desconhece, se separaram, e o que parecia ser definitivo pode ter uma reviravolta. Em 2006 Jarbas Vasconcelos então governador e candidato ao Senado decidiu por não atacar o então deputado federal, ministro e candidato ao Governo Eduardo Campos, a recíproca foi verdadeira. O pacto foi feito e naquele ano Jarbas virou senador e Eduardo governador. Depois, por falta de articulação do campo da oposição, o senador foi obrigado a disputar contra o governador em 2010, e perdeu uma eleição de forma cruel. Isolado no Senado, Jarbas sabe que se Eduardo quiser, pode inviabilizá-lo em qualquer disputa futura e o que pode restar para o peemedebista é apenas um mandato de deputado federal. Eduardo tem pretensões nacionais, e sabe que com o respeito da mídia nacional obtido pelo senador, o que o mesmo falar contra ele pode ser reverberado e prejudicá-lo futuramente. Além do mais, eles poderão se unir contra um adversário comum: o PT. O Partido dos Trabalhadores não é mais tão útil ao governador e em vez de aliado deve se tornar adversário quando Eduardo for pro plano nacional. Pesa a favor da reconciliação dos desafetos a candidatura de Jarbas Vasconcelos Filho a vereador do Recife. Seu pai sabe que a disputa será muito difícil e precisará que o PMDB o ajude a chegar a Câmara Municipal. Sendo opositor ferrenho de Eduardo, o projeto de Jarbinhas será dificultado. Como eles sabem que um precisa do outro para sobreviver nos projetos futuros, apesar de parecer incompreensível, é real a possibilidade de Jarbas e Eduardo voltarem a ser aliados. Em política tudo é possível!
Quem pula? – O governador Eduardo Campos com esse gesto dá um passo largo em busca da unanimidade em Pernambuco, mas é difícil imaginar Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa juntos. É provável que o PT, nesta conjuntura, saia da Frente Popular. O PCdoB de Luciano Siqueira idem.
Quem fica? – É provável que Inocêncio Oliveira, Armando Monteiro, Sérgio Guerra, Cadoca e Eduardo da Fonte que circularam tanto do lado de Jarbas quanto ao lado de Eduardo sigam como já foram: fiquem do lado dos dois.
Prefeitura – Com essa possibilidade concretizada, Jarbas Vasconcelos se torna um candidato fortíssimo a prefeitura do Recife ainda este ano. Com o apoio de Eduardo Campos aberto ou velado, não há óbice pra ele voltar a governar a capital.
Senado – Mesmo que não dispute a prefeitura este ano, Jarbas teria plenas chances de continuar no Senado com o apoio de Eduardo em 2014.
José Serra – Ex-candidato a presidente pelo PSDB, José Serra deverá ser candidato a prefeito de São Paulo este ano. Porém, como se decidiu tarde demais, perdeu o apoio de Gilberto Kassab e do PSD, que devem marchar com Fernando Haddad (PT).
Baixo nível – É de fazer chorar o nível dos vereadores recifenses. Conta-se nos dedos a quantidade de vereadores que tenham uma boa qualificação e apresentem propostas boas para a cidade. A maioria mal sabe falar, ler e escrever. Até quando o povo vai continuar elegendo representantes assim?
João Fernando cumpre agenda.
Outro desastre.
Por Arthur Virgílio*
Lisboa – Em 13 meses de governo, a Presidente Dilma Rousseff se viu forçada a demitir sete Ministros, que a imprensa solidamente acusava de corrupção. E perdeu Nelson Jobim, da Defesa, que discordou abertamente da orientação do governo.
Como se fosse pouco, tem feito o impossível para segurar dois outros, que viraram fantasmas: Fernando Bezerra, da Integração, para não se chocar com Eduardo Campos, governador de Pernambuco, e Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, pela amizade que nutre por ele. Ou seja, não demite um porque teme enfrentar um governador poderoso e não demite outro, porque o considera uma espécie de “afilhado”.
Como se fosse tudo, dos 28 Ministros restantes, se a Presidente quisesse fazer justiça ao mérito, demitiria certamente mais da metade: inoperantes, invisíveis, inexpressivos, desconhecidos. Indago: será que algum brasileiro, incluindo a própria Dilma, sabe dizer, num fôlego só, sem gaguejar, os nomes de toda essa gente? Duvido muito!
Como se ainda não bastasse, a Presidente demite a Ministra das mulheres, cujo nome sinceramente desconheço, e indica, em substituição, a professora Eleonora Menicucci, sua antiga companheira de prisão. A referida senhora, em sua primeira entrevista, afirmou ser favorável à descriminalização do aborto que, hoje, somente é permitido, por lei, em caso de estupro ou de risco de vida para a mãe. [Ler mais …]
Porto Digital deixa a Bahia para trás.
Por Terezinha Nunes
O estado de Pernambuco, que começou a recuperar sua auto-estima desde o ano de 2003, quando, após décadas de entraves, passou a crescer mais do que o Brasil, deixou o Ceará para trás e começou a ameaçar economicamente a Bahia, ganhou esta semana uma homenagem especial nas palavras do respeitado jornalista Gilberto Dimenstein, da Folha de São Paulo.
No artigo “Salvador é uma mentira”, em que se referia aos atuais vexames baianos com uma greve na polícia que ameaça o carnaval, Dimenstein afirmou que, por falta de oportunidades em sua terra natal, os “cérebros” de Salvador – pessoas altamente qualificadas em suas áreas – migraram para o Sudeste, sobretudo para Rio e São Paulo – citou como exemplo os publicitários – deixando um vazio na cidade difícil de preencher.
Ele próprio, que é baiano e integra a imprensa paulista como um dos seus mais importantes componentes, fez um contraponto a tudo isso, citando Pernambuco e o Recife que, conforme ressaltou, criaram o “Porto Digital”, segurando por aqui alguns dos melhores talentos e tornando o nosso estado em um “exportador de software”.
Elogios ao Porto Digital são comuns hoje em dia mas talvez Dimenstein tenha conferido a esta iniciativa do ex-governador Jarbas Vasconcelos, continuada pelo governador Eduardo Campos, o verdadeiro sentido de sua importância que é a de fazer Pernambuco ser reconhecido não só pela pujança econômica atual, ou pela incomensurável cultura que tem, mas como um verdadeiro estado do futuro e de ponta em uma área que é o top de linha nos avanços tecnológicos da atualidade. [Ler mais …]
Entrevista com o ex-vereador Fernando Gordinho.
O ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes e pré-candidato a Câmara Municipal daquela cidade Fernando Gordinho (PCd0B) concedeu entrevista ao blog coluna bezerrense, cidade natal do mesmo. Confira abaixo na íntegra o que disse o comunista.
Coluna Bezerrense. Na sua opinião o que é política?
Fernando Gordinho. É um instrumento para fazer o bem comum e é através dela que o ser humano tem a oportunidade de fazer o sonho de outras pessoas se realizarem.
Coluna Bezerrense. Qual o segredo para acabar com a corrupção?
Fernando Gordinho. Formação familiar, formar cidadãos, os órgãos de controle fiscal se modernizarem e acabar com a impunidade.
Coluna Bezerrense. Você teve alguma fonte inspiração na política?
Fernando Gordinho. José do Egito, Neemias( O grande construtor), Amaro Rufino(Maru), Lucas Cardoso, Lula, Miguel Arraes de Alencar, o vereador de Reginaldo Almeida( Jaboatão) e o Governador Eduardo Campos.
Coluna Bezerrense. Faça uma breve analise sobre o governo Eduardo Campos?
Fernando Gordinho. Um governo de grandes avanços, descentralização e uma grande participação popular. E o que mim admiro é que ele faz tudo com muita maestria, gerencia com mão de ferro e modernizou a saúde(chegada das UPAS).
Coluna Bezerrense. Sendo a sua pessoa Bezerrense teria a sua pessoa alguma pretensão política em nossa cidade?
Fernando Gordinho. Na política não existe “não”; sempre fiz política no coletivo, por amar muito esta cidade, o futuro a Deus pertence.
Coluna Bezerrense. Colocando em vista sobre a situação política bezerrense, dos pré-candidatos a prefeito; qual seria o melhor para Bezerros?
Fernando Gordinho. Na minha opinião Bezerros clama por mudança, avançamos muito no passado com Amaro Rufino e Lucas Cardoso. Mas tivemos períodos de entraves;a cidade não se desenvolve, Bezerros precisa avançar, não irei defender nomes, mas acho que Bezerros precisa de um projeto para que a cidade consiga entrar na rota do desenvolvimento. O melhor para Bezerros équem conseguir agregar o que é de melhor nesta cidade.
Coluna Bezerrense. Avalie a atual gestão do nosso município?
Fernando Gordinho. Um governo que não conseguiu agregar, não conseguiu avançar e o pior não conseguiu trazer para nossa cidade os investimentos do governo, que está sendo utilizado em outras cidades. Falha no abastecimento de água, na pavimentação e não avançou na saúde. “ E um governo que não conseguiu agregar
Coluna Bezerrense. Sendo você pré-candidato a vereador em Jaboatão, como você avalia o PC do B em Bezerros?
Fernando Gordinho. O PC do B é um partido que tem avançado muito no Estado; mais precisa avançar muito mais. Em Bezerros Dr. Carlinhos tem feito um exelente trabalho, tentando agregar as pessoas em prol de projetos que tragam as transformações que os bezerrenses necessitam.
Coluna Bezerrense. Explique o projeto ”Jaboatão que queremos 2030”, que é o ponto X das redes sociais(Facebook) ?
Fernando Gordinho. A política está passando por umemomento demuita dificuldade, as famílias na sua maioria não querem nem falar em política. Em nossa cidade Jaboatão dos Guararapes passou um momento muito caótico; desvalorização e desagregação das lideranças políticas e comunitárias. Assim como Deus fez com Neemias no passado, colocou em nosso coração o desejo de criar esse movimento; “Jaboatão que queremos”, que visa fortalecer a política, valorizar as lideranças comunitárias e levar o debate político com “P” maiúsculo para todas as famílias. Vamos trabalhar em 3 eixos: A defesa da família, o fortalecimento das lideranças comunitárias e preparo dos cidadãos para viver em uma sociedade mais justa.
Daniel constata reclamações.
“Novo código deve garantir conquistas ao contribuinte” diz Armando.
Durante a primeira reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deste ano legislativo, realizada nesta terça-feira (7), o senador Armando Monteiro ressaltou a importância da criação do Código de Defesa do Contribuinte (PLS 298/2011).
O senador destacou a necessidade de se promover um amplo debate sobre o tema, uma vez que em sua opinião, somente por meio da criação do Código do Contribuinte “se tem condições de equilibrar a relação entre fisco e contribuinte no Brasil, marcadas por muitas desigualdades”.
“O Código de Defesa do Contribuinte vai dar mais clareza na confecção das normas tributárias, admitindo o processo de compensação tributária de forma automática e transparente, dentre outras medidas que darão mais garantias ao contribuinte”, afirmou. [Ler mais …]
Betinho Gomes pede criação de UPA no Cabo.
A necessidade de melhorar o acesso à saúde para a população do distrito de Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, foi levada a plenário, nesta tarde, pelo deputado Betinho Gomes. Novamente, o parlamentar solicitou ao Governo do Estado e à Secretaria estadual de Saúde a implantação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no distrito.
Os recursos, de acordo com o deputado, já existem e podem ser utilizados pelo governo estadual. Trata-se de R$ 28 milhões, fruto de uma emenda coletiva da bancada de deputados federais do Estado ao Orçamento da União, direcionados para a construção de UPAs na Região Metropolitana do Recife.
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