Finalizando a sabatina das operadoras de telefonia móvel do Estado, os deputados da CPI da Telefonia Móvel da Assembleia Legislativa recebem, nesta terça (3), representantes da TIM. A reunião será no Auditório da Casa, no Anexo I, a partir das 16h. Segundo dados recentes do Procon Pernambuco, a companhia é uma das empresas mais reclamadas entre os consumidores pernambucanos insatisfeitos.
O representante da TIM vai expor a atual cobertura da operadora no Estado, além dos planos de investimentos e de expansão da atuação. Também serão questionadas as falhas existentes no serviço prestado aos consumidores pernambucanos, principalmente no que se refere às queixas contra a constante queda de sinal, cobranças indevidas e excessivas, alteração unilateral de contrato e recusa de serviço sem justificativas.
Além da participação dos parlamentares, foram convidados a participar do debate o Procon estadual, Ministério Público estadual, OAB-PE, Adeccon, entre outros órgãos da sociedade civil. A reunião é aberta ao público.
Jarbas e Eduardo entre dois ciclos.
Por Terezinha Nunes
O governador Eduardo Campos e o senador Jarbas Vasconcelos protagonizaram esta semana uma cena que deu muito o que falar mas que não representou nenhuma novidade na história política recente do nosso Estado.
Desde que teve fim o regime militar, quando Governo e Oposição quase não se cumprimentavam, todos os governadores, de uma forma ou de outra, buscaram apoio dos oposicionistas no Senado ou na Câmara para a aprovação de projetos de interesse do estado.
Aconteceu assim com Joaquim Francisco, com o Miguel Arraes, com o próprio Jarbas e agora com o governador Eduardo Campos. Os dois lados, diga-se de passagem, estenderam-se as mãos sem cerimônia, demonstrando que, apesar de nosso estado ser, tradicionalmente, muito radicalizado, os políticos pernambucanos têm-se mostrado grandes nestas ocasiões.
Em 2005, coube a Jarbas, na comemoração dos 27 anos do Porto de Suape e inauguração da avenida portuária e de outras obras de infraestrutura, homenagear, sem distinção partidária ou ideológica, todos os governadores, desde Eraldo Gueiros, que se envolveram na construção do Porto. Nos 30 anos de Suape, Eduardo fez o mesmo.
O que teria, então, levado a tamanho alvoroço, manifestado na imprensa e nos meios políticos, o encontro de Eduardo e Jarbas no gabinete do senador pernambucano em Brasília?
Talvez a única explicação seja mesmo o fato de a oposição pernambucana estar tão diminuta que um entendimento dessa magnitude, acabe dando a impressão de que, afinal, ela vai acabar. O que seria inusitado.
Só o tempo dirá até onde uma reaproximação entre estes dois líderes possa vir a ultrapassar o puro interesse administrativo e resvalar para um entendimento político.
Se isso vier a ocorrer, Eduardo e Jarbas terão fechado um ciclo da política pernambucana que se caracterizou por um desentendimento entre duas grandes lideranças de esquerda – Arraes, avô de Eduardo, e o próprio Jarbas – que levou este último a deixar de lado as restrições que então fazia à direita estadual e a ela se aliar, através do PFL, para realizar o sonho de governar o estado.
A senha para isso não estaria, porém, no encontro entre os dois em Brasília mas na entrevista que o senador concedeu ao Portal UOL, da Folha de São Paulo, quando afirmou que, para alçar voo nacional, Eduardo precisaria se afastar do PT. Na mesma entrevista, ao mesmo tempo em que reconheceu que Eduardo está fazendo um governo aprovado, Jarbas fez críticas contundentes ao PT, como se quisesse apontar diferenças entre os dois.
Muitos interpretaram isso como uma senha. O senador estaria querendo sinalizar que até poderia se reaproximar de Eduardo. Do PT, não. Ou ele estaria apenas fazendo uma análise política dos fatos e constatando que, para os petistas, fora do partido deles não há salvação, nem mesmo para Eduardo?
Afinal Jarbas foi vítima do radicalismo do PT várias vazes. Candidato a prefeito e a governador tentou obter o apoio do partido, através de Lula, e deu com os burros n`água. O próprio Lula o visitou em surdina no Recife, duas ocasiões, prometeu apoio e depois recuou alegando resistência do PT local.
Aliás, da mesma forma que não abre mão de seu espaço nem mesmo para Eduardo, o PT, quando está na oposição, se mantém firme até o fim. Foi assim com Arraes ao qual chamou de “Pinochet de Pernambuco” e com Jarbas que, mesmo com muito poder em determinada ocasião, teve como oposição na Assembléia exclusivamente os deputados do PT. Até os do PSB, então comandados por Eduardo, que estava na oposição, votavam com o Governo.
Isso talvez até explique porque a oposição está tão pequena atualmente. Afinal o PT agora é Governo, mesmo que por porta de travessa.
CURTAS
Campeões – Uma das características desta eleição municipal tem sido o grande desgaste dos prefeitos. Basta ver aqui perto os exemplos de João da Costa e Renildo Calheiros. Há, porém, algumas exceções no Grande Recife ou aqui bem perto. São os prefeitos tucanos de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, com mais de 60% de aprovação e o prefeito Romero Leal, de Vertentes, cuja popularidade no município, atestada em pesquisas, está superior ao índice do governador Eduardo Campos.
TCE dá munição – O relatório do TCE sobre as contas do governo Eduardo Campos em 2010, aprovado recentemente, deu munição aos candidatos aprovados em 2008 no concurso para professores da rede estadual e até agora não aproveitados. O documento aponta que há 10.622 cargos vagos na Secretaria da Educação e pede explicações. Os concursados estão nas redes sociais pedindo ajuda pois a validade do concurso está para expirar.
Frisson nas Câmaras – Com a proliferação dos pequenos partidos e a grande quantidade de vereadores de mandato apoiando os prefeitos candidatos à reeleição, corre à boca pequena que esses prefeitos vão ser obrigados a, nas convenções do meio do ano, fazer grandes chapões para poder dar sobrevida aos atuais vereadores candidatos em 2012. Se isso ocorrer , vão ser bastante turbulentas as convenções.
Fazem falta.
Por ARTHUR VIRGÍLIO*
Num espaço curtíssimo de tempo, lá se foram Chico Anysio, mestre do humor no Brasil, e Millor Fernandes, o pensador, escritor, frasista, tradutor e cartunista. Fazem falta imensa a um Brasil que se tem marcado pela corrupção, pelas decepções, pelo rebaixamento dos valores.
Chico, quase 81 anos, fazia as pessoas felizes e sorridentes, sem deixar de praticar a crítica mais corrosiva aos desvios de conduta de políticos, de empresários, dos cidadãos. Os notáveis tipos que criou não seguirão com ele para o céu; ficarão conosco, com os nossos descendentes, para sempre.
Millor, 88, um dos mais densos intelectuais que este país já produziu, foi sempre a representação da vanguarda, da ousadia e da coragem. Sobre esta última, os tempos heroicos do “Pasquim” atestam muito bem.
O Millor das frases antológicas, que sempre me pareceu não ter idade, tamanha a sua capacidade de andar à frente dos tempos, nos faz herdeiros de obra plena de talento, humanidade, ironia, advertências. Faz a viagem para a eternidade logo depois de Chico, legando-nos a beleza que compôs, as ideias que o fizeram fonte de inspiração e aprendizado para brasileiros de algumas gerações.
Não tive a honra de conhecer pessoalmente Chico Anysio. Mas percebo-o como da minha maior intimidade.
Falei com Millor apenas uma vez, num restaurante no Rio, apresentado pelo querido amigo cineasta Silvio Tendler. Maravilhei-me em ouvi-lo por longo tempo que, quando acabou, pareceu curto demais.
Chico me emociona pelo sentimento das pessoas e pela correção que sempre demonstrou com suas ex-mulheres e com sua última companheira. Do mesmo modo, sua luta para manter em atividade, na Globo, atores e atrizes veteranos, revelava sublime solidariedade. Era a expressão da generosidade, coração enorme, pulsando com muito amor pela vida.
Millor sempre se me afigurou um personagem de mitologia. A morte de Chico me encheu de tristeza. A de Millor, de tristeza e estupefação: pensei que ele tinha algum acordo divino para não finar jamais.
Os dois, aliás, não morreram. Apenas o destino lhes oficializou a imortalidade.
Ri muito com Chico e com Millor. Pensei com um e com outro.
Agora, corroborando o pranto da nação, vejo um paradoxo, uma ironia. Os donos da verve, da crítica aos poderosos, do humor refinado, fazem uma longa viagem e nos deixam entristecidos.
Com o tempo, sei que a dor dá lugar somente às melhores lembranças, é substituída por permanente celebração. Vejam Bandeira, Drummond, Machado de Assis? A dor por eles não virou celebração e orgulho?
Bem sei que é assim, mas por agora, é de se registrar que essa última piada conjunta de Chico e Millor não teve graça nenhuma.
*Diplomata, foi líder do PSDB no Senado.
Se gritar pega ladrão…
Depois do post sobre Demóstenes Torres fui investigar o motivo de José Agripino Maia, senador pelo Rio Grande do Norte, presidente e líder do DEM no Senado, estar sendo acusado por petistas de corrupção.
Não é que descobri coisa feia de Agripino?
O senador José Agripino Maia recebeu R$ 1 milhão para sua campanha em 2010 e não declarou. O negócio foi fechado no sótão do seu apartamento em Natal. E quem intermediou foi Carlos Augusto Rosado, simplesmente o marido da governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini.
O senador José Agripino e o senador Demóstenes Torres não têm moral para falar da corrupção petista, que também é nociva ao país, vale ressaltar.
Toda corrupção é ruim, seja de qual partido for, ela atrapalha o desenvolvimento da nação.
Triste Brasil, tem um governo corrupto e uma oposição tão corrupta quanto…
Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão!
Caiu o último dos moicanos.
Decepção é a palavra que sintetiza o que venho sentindo esses dias. Mesmo tendo saído do DEM tem três anos, tinha um político que eu admirava, respeitava e torcia sempre por ele. Esse político era o senador Demóstenes Torres (GO).
Tinha o senador na conta dos honestos e incorruptíveis. Ledo engano. O senador Demóstenes Torres é tão corrupto quanto os seus pares.
Vale lembrar que ele foi um dos líderes da cruzada contra o então governador José Roberto Arruda, pela sua cassação e expulsão do DEM por conta das denúncias do mensalão do Distrito Federal.
A queda de Demóstenes representa a morte já anunciada do DEM. Sem o, até a semana passada, brilhante senador, o DEM não tem mais nenhum motivo para existir.
Comenta-se que o próximo da lista é o senador José Agripino Maia (RN), presidente do partido, que também tem rabo preso.
Uma pena!
O prefeito está nu.
Em meados de 2007 quando o então secretário de planejamento João da Costa estava se consolidando como candidato do PT à sucessão do então prefeito João Paulo estava claro que ele não seria uma unanimidade dentro do PT, da Frente Popular e do Recife.
Chegou a eleição, impulsionado pela força da máquina do Recife, do PT e da Frente Popular, João da Costa foi eleito com 51,5% dos votos válidos no primeiro turno. A própria vitória de João da Costa havia sido contestada, afinal, ele ficou passível de cassação por conta do uso da máquina pública na eleição.
Quando a gestão começou houve uma ruptura entre criatura e criador, fato que em várias prefeituras pelo Brasil a fora ocorreu. João da Costa deve ter suas razões para haver rompido com João Paulo e o ex-prefeito tem as suas. Porém, dificilmente esta querela petista será tornada pública tão cedo. Isso enfraqueceu o prefeito porque o fiador da sua gestão havia tirado o corpo fora.
No decorrer da gestão, alguns equívocos foram ocorridos. Questões políticas mal-conduzidas pelo prefeito e seu núcleo político fizeram com que aliados começassem a se dispersar.
Na própria Câmara Municipal os vereadores do Recife foram se rebelando contra o prefeito. Fora do espectro político, a opinião pública foi se tornando voz contrária a João da Costa e isso fez com que sua reeleição fosse se desgastando cada vez mais.
No âmbito da Frente Popular, a tese do senador Armando Monteiro de múltiplas candidaturas fez com que o prefeito fosse perdendo o apoio de outros partidos da aliança, inclusive do governador Eduardo Campos e do senador Humberto Costa.
A alternativa Maurício Rands é a síntese de que o prefeito perdeu as condições políticas para disputar a reeleição e não há outro caminho a não ser o de respeitar a decisão superior e seguir a orientação.
Cabe ao prefeito negociar uma saída honrosa para continuar vivo na política. Mas no momento ele está nu.
PCdoB de Jaboatão realizou ato em comemoração aos 90 anos do partido.
Presença destacada no ato foi a do Prefeito Elias Gomes. Em sua intervenção o gestor destacou a parceria de 27 anos com o PCdoB, destacou também a contribuição dos comunistas desde o início da sua gestão, mesmo quando fora do governo, além da posterior colaboração ao assumirem a secretaria municipal de esportes.
As 20:30 em ponto foi dada uma pausa nas intervenções para assistir o programa nacional de TV do partido,a peça contou a história da organização e emocionou os presentes. Por fim todos ouviram de pé a Internacional Comunista e bradaram:”Viva o Partido Comunista do Brasil!”
Silvio Costa Filho é cidadão de Rio Formoso.
O deputado estadual e vice-líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Silvio Costa Filho (PTB), recebe o título de cidadão de Rio Formoso na noite desta sexta-feira (30). A convite da presidente da Câmara Municipal de Rio Formoso, Josefa Beatriz de Aquino, o parlamentar participa de sessão solene às 19h30, no Ginásio Municipal.
Recife do futuro: técnicos discutem agenda de desenvolvimento.
Planejar o desenvolvimento econômico e social do Recife para os próximos anos. Com esta diretriz, um grupo de técnicos indicados pelos partidos que defendem uma candidatura alternativa a prefeito do Recife dentro da Frente Popular reuniu-se nesta quinta-feira (29). O objetivo do encontro foi discutir os principais eixos da agenda programática que será apresentada no processo eleitoral da cidade.
Entre os temas discutidos, destacaram-se: preparar o Recife para se integrar de forma profunda ao crescimento econômico de Pernambuco; estabelecer um novo modelo de gestão dos recursos nas áreas de saúde e educação; uma política de uso do solo que leve em conta impactos ambientais e estruturais da cidade; e soluções na área de mobilidade urbana que atendam todos os meios de locomoção, sobretudo o transporte coletivo.
Até o final de abril, os temas serão aprofundados para a elaboração de um documento com a síntese dos problemas e soluções para a cidade, tendo em vista seus desafios para as próximas décadas. As próximas reuniões acontecem nos dias 04 e 11 de abril.
O grupo, que deve ser ampliado, é composto por profissionais com experiência em gestão pública. São eles: Luiz Helvécio (engenheiro), Berenice de Andrade Lima (engenheira), Alberto Salazar (engenheiro), Tomé Franca (mestre em gestão pública), Vicente Roque (advogado), Graça Vasconcelos (Arquiteta), Jacques Ribemboim (engenheiro ambiental), Socorro Sarmento (Administradora) e Odilon Lima (relações públicas).
João Fernando e Eduardo Campos juntos.
O deputado João Fernando Coutinho dá uma pausa nas suas andanças em Jaboatão dos Guararapes para acompanhar a comitiva de Eduardo Campos hoje na apresentação da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém. De lá, o parlamentar segue a convite do governador para Brasília, onde vão participar do seminário dos pré-candidatos a prefeito do PSB. Por lá, vão assistir às palestras e discutir um plano de governo global do partido socialista.