O fim da Copa
O PT desde que o Brasil foi escolhido como sede da Copa do Mundo criou uma expectativa no tocante ao evento. Foram R$ 30 bilhões de gastos mais R$ 15 bilhões de impostos que o Brasil isentou a FIFA de pagar, totalizando R$ 45 bilhões. A seleção brasileira estava meio capenga, enquanto a construção dos estádios dava mostras de que teríamos que correr para a realização do mundial. A sociedade brasileira só veio se dar conta disso durante a Copa das Confederações, quando uma enxurrada de protestos despencou a aprovação do governo Dilma e dos políticos em geral. O título da seleção em 2013 diminuiu as desconfianças e maquiou um pouco as reclamações da sociedade. A aprovação de Dilma de lá pra cá nunca mais voltou ao que era até meados de maio. Chegamos em 2014, a expectativa de protestos era grande bem como a da conquista do hexacampeonato. Vimos um esvaziamento dos protestos e uma seleção jogando muito mal, sem convencer desde os 3×1 contra a Croácia na estréia. Ali parecia uma crônica de uma derrota anunciada. Veio o empate contra o México e a goleada sobre Camarões, que mesmo assim continuou sem convencer. Nas oitavas-de-final enfrentamos o Chile e por pouco não fomos eliminados. Após 1×1 no tempo normal e na prorrogação, vencemos nos pênaltis. Chegamos contra a Colômbia como favoritos, apesar do favoritismo se confirmar, a vitória por 2×1 não convenceu. E chegamos contra a Alemanha para o grande teste da seleção de Felipão. O teste foi um fiasco e perdemos por 7×1. Depois da queda, o coice. Enfrentamos a Holanda pelo terceiro lugar e perdemos por 3×0. A final entre Alemanha e Argentina teve um final menos tortuoso, a melhor seleção, que deu um show de competência, gestão e planejamento, acabou vencendo. Aos argentinos restaram um vice-campeonato. Ainda assim, uma participação infinitamente melhor que a nossa. A Copa acabou, hoje voltamos a nossa realidade. A do trânsito, dos buracos, da falta de saneamento, dos hospitais e escolas sucateados, etc. Além disso, definitivamente entramos na eleição presidencial e a pauta do povo começa a ser outra. Que as pessoas pesem se valeu ou não o legado que essa Copa do Mundo deixou para o Brasil e se vale a pena dar mais quatro anos ao Partido dos Trabalhadores.
Priscila Krause – A vereadora Priscila Krause tenta chegar pela segunda vez a Casa Joaquim Nabuco. Suas chances são remotas porque seu partido, o DEM, se juntou ao PSB que ela tanto combate e acabou inviabilizando seu discurso.
Raul Jungmann – Outro que tem eleição difícil é o vereador Raul Jungmann (PPS). Ele tenta mandato na Câmara dos Deputados, cargo que ocupou por dois mandatos depois de ser ministro de FHC.
Armando Monteiro – O candidato a governador Armando Monteiro tem feito ataques discretos ao PSB e ao ex-governador Eduardo Campos. Mas o que ele falar pode virar contra ele, já que até o fim do ano passado o seu PTB ocupou cargos no governo Eduardo.
Paulo Câmara – Já Paulo Câmara, ainda que tenha melhorado na forma como fala em público, segue anos-luz atrás de Fernando Bezerra Coelho, candidato ao Senado que até hoje é questionado por não ter sido o candidato a governador.
RÁPIDAS
Alemanha – A Alemanha deu um show de planejamento quando construiu toda a infra-estrutura para se hospedar em Santa Cruz do Cabrália na Bahia. No Marketing idem, quando utilizou uma camisa com as cores do Flamengo, maior torcida do Brasil. A campeã não poderia ter sido outra. Nesta Copa venceram o mérito e o planejamento.
Argentina – A Argentina não ficou atrás. Mesmo não se sagrando campeã, acabou ficando a frente do anfitrião do evento. Superou os problemas da crise econômica e política que vive o país. Também está de parabéns.
Inocente quer saber – Foi correta a atitude do governo do PT isentar a FIFA de pagar qualquer imposto quando os brasileiros pagam 40% de carga tributária?