Dando prosseguimento a proposta de difundir alguns problemas enfrentados pela sociedade no cotidiano, como já fazemos através do Mazelas do Recife, o blog foi procurado pelo administrador de empresas Diego Delgado que faz o seguinte relato sobre o atendimento do Hospital Esperança.
“Quando eu cheguei na emergência tinham sete atendentes na recepção. Ninguém para ser atendido. Estava com muita dor, mesmo assim me mandaram pegar uma ficha. Depois de 5 minutos a única que estava trabalhando ainda estava preenchendo algo sobre mim teve que atender a pessoa que chegou depois, já que seis pessoas estavam só olhando e conversando.
Depois de mais ou menos 10 minutos fui chamado. O médico não tinha que ser brasileiro, poderia ser de qualquer lugar do mundo, como também poderia ter ido para o SUS já que a única coisa que tinha para prescrever era medicamento para dor. Mais alguns minutos com muita dor esperando já que não é fácil achar o documento.
Depois de gritar pelo corredor perguntando se deveria ir a um outro hospital para ser atendido, me disseram que já estavam pegando o medicamento. Aliás, eu estou com hemorróida aguda. Não deveria sentar. Me deixaram sentado o tempo todo.
Quando chegaram com o medicamento me levaram para uma cama. Lá me deram um medicamento que não ajudou em nada. A dor não passou. Além disso, a sala estava muito barulhenta. Eu achando que tinham pacientes fazendo barulho mas quem estava fazendo barulho eram as enfermeiras e médicos. Conversa particular em um lugar que não deve ter barulho para o paciente descansar. Depois de chamar várias vezes uma enfermeira e ninguém aparecer uma enfermeira começa a cantar. Eu puxei a agulha do braço e sai do hospital.” Relatou Diego Delgado.
O blog aguarda um retorno da assessoria de comunicação do Hospital sobre o ocorrido.
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