Os deputados federais no risco de perder em 2018

As eleições de 2018 ainda estão distantes mas já há quem esteja vaticinando quem serão os federais com chances dificílimas de reeleição no ano que vem.

Com situação mais difícil, Kaio Maniçoba (PMDB) obteve menos de 30 mil votos em 2014, se elegendo na chapinha do PHS, para as eleições do próximo ano ele precisaria de 80 a 90 mil votos no PMDB, praticamente triplicando sua votação. Em 2014 ele contava com a prefeitura de Floresta, hoje não tem mais. Tem gente que o coloca com 50 a 60 mil votos, portanto muito distante do segundo mandato.

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) se elegeu em 2014 com 98 mil votos, tendo em Jaboatão dos Guararapes e no Cabo de Santo Agostinho metade da sua votação. Naquela ocasião ele teve o recall de uma disputa de prefeito do Cabo e a estrutura de Jaboatão dos Guararapes moendo pra ele, quando Elias Gomes era prefeito. Hoje não conta com nada disso, se for pra reeleição, atualmente é nome de 50 a 60 mil votos.

Tadeu Alencar (PSB) é outro que terá muitas dificuldades, nas eleições de 2014 foi prioridade de Renata Campos após a morte de Eduardo, hoje teria sérias chances de não voltar pra Brasília, falam em 70 mil votos pra ele com muito esforço.

Marinaldo Rosendo (PSB) gastou os tubos em 2014 para chegar ao mandato de deputado federal, tinha Timbaúba e outras cidades. Hoje passa por sérias dificuldades financeiras, e há quem diga que sequer tentará a reeleição.

Wolney Queiroz (PDT) já foi um fiasco em 2014, quando se elegeu com menos de 90 mil votos tendo a prefeitura de Caruaru nas mãos do seu pai José Queiroz. Suas chances de reeleição são muito pequenas. Falam em 65 mil votos.

Jorge Corte Real (PTB) é outro que estaria na corda bamba, se elegeu com muita dificuldade em 2014 e apesar de ser uma ótima pessoa, é um político pesado pra votos. Talvez nem seja candidato para dar lugar a Armando Monteiro Bisneto.

Dos suplentes em exercício, apenas Fernando Monteiro (PP) estaria com reeleição encaminhada, os demais não sentiriam nem o cheiro do mandato.

Se confirmadas essas apostas, a bancada pernambucana teria por baixo uma mudança de 40%, mas há espaço pra outras modificações.