Único partido que resta para definir o caminho a ser trilhado, se apoiará a reeleição de Paulo Câmara ou optará por Armando Monteiro, o Solidariedade tem elementos que justificam a sua ida para o campo oposicionista. O primeiro deles foi a retirada da secretaria de Habitação por parte do governador Paulo Câmara que empurrou o grupo para fora da Frente Popular. Mas existe o detalhe eleitoral que pode justificar a opção pela candidatura de Armando Monteiro.
Tanto na chapa de federal quanto na de estadual, existe um atrativo de menos votos na oposição do que no governo. Se o Solidariedade ficar no governo, precisará de 90 mil votos para eleger um deputado federal, enquanto na oposição, com 80 mil votos deverá eleger um parlamentar. Na conta de estadual não é diferente. Se no chapão do PSB precisa-se de 50 mil votos para garantir o mandato, na ala oposicionista com 40 mil as chances do último deputado emplacar o mandato é grande.
Portanto, independentemente de vaga na majoritária, é provável que o Solidariedade opte pela oposição, que garantiria a renovação do mandato de Alberto Feitosa e aumentaria as chances de Claudia de Lupércio ser eleita deputada estadual. Se confirmada a aliança, Armando Monteiro, que já conta com Ipojuca, Camaragibe, São Lourenço e Igarassu, garantiria também a cidade de Olinda para reforçar a sua eleição.
Por fim, ainda há uma possibilidade de Augusto Coutinho ganhar o apoio de Raimundo Pimentel em Araripina, que poderá garantir um reforço de dez mil votos para a sua eleição.
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