A bancada de oposição na Assembleia Legislativa realizou, na manhã desta
terça-feira, mais uma de suas blitze de fiscalização ao governo do Estado.
Desta vez, o destino foi Olinda, mais precisamente a Avenida Presidente
Kennedy, que recentemente foi alvo de diversos protestos por conta das
obras realizadas no local, que terminaram prejudicando comerciantes e
atrapalhando a vida dos que diariamente passam pelo local. Participaram da
ação os deputados Daniel Coelho, líder da oposição, Terezinha Nunes e
Severino Ramos, além do vereador de Olinda Jesuíno Araújo (PSDB).
Embora se trate de uma via municipal, o prefeito de Olinda, Renildo
Calheiros afirmou recentemente que a obra era de responsabilidade do
governo do Estado, o que foi endossado pela deputada federal Luciana
Santos, em entrevista ao Blog de Jamildo, no dia 30 de agosto.
“O que a gente quer e a cobrança que a gente vem fazer hoje na Presidente
Kennedy é que o governo assuma a responsabilidade pela besteira que fez
aqui, prejudicando o comércio, a população, fora atropelamentos com mortes
que já aconteceram, numa obra completamente equivocada. Quando a coisa dá
certo, o governo quer os louros, quando não dá, ele joga pra cima dos
municípios. Então o governo tem que ter sua parcela de responsabilidade”,
afirmou Daniel Coelho.
Segundo Terezinha Nunes, a Presidente Kennedy é uma “Conde da Boa Vista mal
feita”. “Repetiram essa experiência aqui ainda mal feita. Faz mais de seis
anos que essa obra começou, nunca terminou, prejudicando toda a população.
O povo está morrendo nos sinais, os comerciantes se prejudicando porque não
tem onde parar carro para atender clientes. É um acinte isso. O prefeito
disse que é obra do Estado. Então, se é obra do Estado, o Estado tem que
concluir. Piorou e muito a situação. Eles precisam assumir que fizeram o
projeto errado e corrigir”, destacou.
Ao longo da ação de fiscalização, comerciantes foram ouvidos e as queixas
eram constantes. Felix Pereira, dono de uma loja de sapatos no local, deu
um panorama da situação. “Antes de fazerem essa obra, não vieram conversas
com os comerciantes. Ficou muito estreito, com muitos acidentes e perdemos
os clientes que vêm de carro porque eles não têm aonde parar. O acesso
ficou muito difícil. Muitas lojas já fecharam e outras estão perto de
fecharem também”, alertou.
Rent Ferrai diz
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