Nunca antes na história da cidade do Recife se viu uma oposição tão incompetente e tão imóvel como observamos hoje.
O circo está pegando fogo dentro do PT com a disputa entre João da Costa e Maurício Rands para ver quem é o candidato a prefeito pelo partido. Em outro caminho Armando Monteiro segue consolidando seu nome junto aos demais partidos da Frente Popular.
Já a oposição segue imóvel, calada, passiva, nem parece que é oposição, muito menos que tem projetos para a cidade. Todo mundo quer ser candidato de si próprio sem discutir a cidade, sem compor com seus pares, imaginando que o desgaste dos 12 anos do PT será suficiente para vencer a eleição.
A oposição acha que será através da inércia que chegará na PCR. E todos nós sabemos que não é bem assim. O que está havendo é que o PT apesar do desgaste, trouxe os holofotes de uma campanha mórbida para uma disputa interna do partido para escolher o candidato. Mesmo com a divisão, o candidato estará em evidência nos jornais, nas rádios, na televisão, etc.
Gerando fatos e notícias, consolidando seu nome perante o eleitorado. Isso fortalece o nome do candidato do PT, por mais que propugnem o contrário. As prévias são complexas, mas podem ter dado ao PT o fôlego que o partido precisava para continuar na Prefeitura com o candidato que vencer.
Mesmo que tenha dificuldades, é provável que um nome como Armando Monteiro que é da Frente Popular seja mais competitivo que todos os nomes da oposição.
A única alternativa para ela é definir a estratégia e partir pra guerra, porque quem é coxo parte cedo. Sem as máquinas e com três derrotas seguidas no currículo, vencer a eleição no Recife está cada vez mais difícil para a oposição, e para completar ela não se move, aí fica parecendo que a cidade só tem o PT para governar ou até mesmo alguém da Frente Popular.
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