No dia 31 de dezembro deste ano encerra-se um ciclo de doze anos do PT a frente da prefeitura do Recife e naturalmente quatro anos da gestão do prefeito João da Costa.
Alvo de críticas da sociedade, da oposição e do seu próprio partido, o atual prefeito não teve um minuto sequer de trégua a começar pelo seu antecessor João Paulo que não sossegou um minuto desde que rompeu com o afilhado. A oposição capitaneada por Priscila Krause descia a lenha no prefeito sem pena, e a sociedade viu nele o pior gestor da história da cidade.
Porém, analisando friamente os avanços de João da Costa dá para perceber que ele não é esse demônio que querem pintar. Ele foi sim um bom prefeito para a cidade, onde, dentre várias ações, o maior acerto foi tirar a propalada Via Mangue do papel, que foi batizada inicialmente de Linha Verde na gestão de Roberto Magalhães, transformada no atual nome e não saiu quase nada do canto em oito anos da gestão de João Paulo.
A Via Mangue é a principal obra viária dos últimos cinquenta anos e João da Costa em quatro anos fez simplesmente o equivalente a 40% da obra com tudo encaminhado para que o prefeito Geraldo Júlio possa dar prosseguimento e inaugurá-la antes da copa do mundo.
Além disso, a gestão do prefeito João da Costa trouxe avanços com o Orçamento Participativo e a continuidade nas diretrizes de João Paulo na contenção de barreiras e outras obras fundamentais para os mais necessitados.
A Via Mangue é uma realidade, isso não há o que contestar e se o prefeito não foi um excelente gestor, também não foi um péssimo, e os seus quatro anos foram importantes para a cidade do Recife com alguns avanços obtidos. O grande pecado do atual prefeito foi não fazer política, coisa que seu antecessor fazia diariamente. Talvez esteja aí a origem da falácia de que João Paulo foi um bom prefeito e João da Costa não.
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